“Portugal é demasiado pequeno e demasiado pobre para gastar dinheiro em investigação fundamental”. Esta afirmação sendo errada, como a seguir tentarei demonstrar, é estranha. Porque foi dita por alguém com responsabilidades políticas e executivas no interior do país.
Opinião

Muito antes do Verão vi um cartaz de uma máquina de lavar a roupa que lançava uma língua de fogo pela porta onde é suposto meter a roupa. Achei criativa a ideia da coexistência surreal da água e do fogo e isso sugeriu-me uma explicação para o cartaz.

Vale a pena evocar e, porque não, que os mais directamente envolvidos comemorem o venturoso evento com a devida dignidade. Melhor dizendo: trata-se de um imperativo moral.
Uma das primeiras famílias de judeus conversos vindos de Castela para o Porto foi a dos Baeça. Este nome seria exatamente tomado da sua terra de origem, Baeza, cidade espanhola da província de Jaen. Afonso Baeça foi um dos membros e terá vindo com os pais, bem criança ainda.

Não sei. A ver vamos, como diz o cego!
Para já, recuperemos a história que julgo todos bem conhecem e que se conta em breves palavras.

Depois de tantos acontecimentos horríveis que bafejaram este país de que muitos se orgulham, o melhor era vivermos uns tempos de paz e sossego sem preocupações de maior.

Repito-me sem tremor na altura do dia de finados. Agora, sem temor porque consegui saltar da barca de Caronte, a queda em consequência do aparatoso salto tem-me custado demorada convalescença e profunda reflexão acerca da finitude da vida.
De há tempos a esta parte pensava escrever sobre o meu conterrâneo nordestino Ernesto Rodrigues, que desenvolve uma relevante carreira académica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e, como autor, pertencendo ao restrito grupo dos que poderemos denominar por criadores literários compl
Nasceu em Bragança, por 1598 e tinha uns 2 anos quando foi levado para o Rio de Janeiro, onde sua mãe foi cumprir o degredo imposto pela inquisição de Coimbra. (1) Ali se criou e apenas terá feito uma curta viagem ao Porto, pelos 12 anos, ao início da vida ativa.

A coroar quarenta anos de escândalos e de crises, portadores dos piores males e misérias e nos quais a democracia mais genuína seguramente se não revê, Portugal acaba de ser devastado por catastróficos incêndios florestais que horrorosamente sacrificaram mais de cem inocentes cuja memória não est
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