Para uma maioria muito significativa de próceres políticos, com maior pendor à esquerda, a Constituição da República é uma vaca sagrada e o Regime político vigente, que à socapa enche os bolsos e garante tachos chorudos a gente afamada, é um bezerro de oiro.
Opinião

Boas tardes, minha gente. Que estas palavras de amizade vos encontrem cheios de saúde e com “algum trocado para dar garantia”, como diz a música do Cazuza.

No dia 3 de Abril de 1992, chegou-me a infausta notícia da morte do Homem, do meu querido amigo Fernando Salgueiro Maia, o exímio executor do plano que conduziu à tão aguardada por nós opositores, a queda da ditadura salazarista.

O que é isso, um avô, uma avó? É um simples facto. Alguém teve um filho que teve um filho. Lógico, Biológico, em francês diz-se “ Grand- père”, grande, que não tem nada de grandioso. Porém, este acontecimento não tem nada de anedótico. Porquê que o Pai Natal, ou o S.

Na insofismável tendência que envolve a natureza humana para se diminuir ou engrandecer, humilhar ou ser superior, deparamos com exemplos abomináveis de uma e de outra vertente que nos chocam e nos tornam irascíveis descontrolando os nossos egos. Causas são várias e culpas ninguém a quer.

Lá no palácio de São Bento que, como se sabe, é sede da Assembleia da República e residência oficial do primeiro-ministro, paira uma assombração que muito mal tem vindo a causar à democracia e à nação portuguesas.

Há quem, nesta altura, alerte para a “necessidade” de conceder à Rússia uma vitória nesta sangrenta, horrenda, hedionda e desumana guerra que a mesma Rússia iniciou em solo ucraniano.
Nos dias que correm, é mais comum do que seria desejável que a entidade empregadora despeça um funcionário por qualquer motivo, independentemente de ser ou não por justa causa.

Finalmente foi empossado o novo governo. Agora parece que temos quem nos governe com a legitimidade de qualquer outro governo legitimamente eleito. Deste modo parece que ficou para trás o fantasma dos duodécimos que ainda nos orientaram nestes primeiros meses do ano.

Nunca vi uma tentação que fosse boa. Pelo menos, em teoria. Se é uma “tentação” é melhor fugir. Tem tudo para dar errado e é uma viagem grátis para o Inferno. Só de ida, logicamente.
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