Ter, 09/07/2019 - 15:50
“Uma equipa do hospital” irá deslocar-se a casa dos doentes para “fazer os tratamentos, fazer os cuidados necessários, tal como se se estivesse no hospital”, explica Marta Duarte, Secretária de Estado da Saúde. No dia 1 de Julho, Bragança começou com seis camas, mas o concelho de Macedo de Cavaleiros também poderá a vir beneficiar desta valência, uma vez que se pretende alargar a hospitalização domiciliária a outros concelhos transmontanos, geridos pela Unidade Local de Saúde do Nordeste. A dificuldade em reunir equipas médicas é a razão porque estes cuidados ainda não estejam alargados a todo o território, visto que é necessário que os enfermeiros e médicos queiram fazer parte do projecto. “Neste momento, já tivemos reforço de equipa e só não alargamos mais rapidamente, para todas as outras regiões, porque temos dificuldades em constituir essas equipas, nomeadamente na parte médica. Porque também é preciso que os médicos queiram entrar num projecto destes”, diz Carlos Vaz, presidente do Conselho de Administração da ULSN. A hospitalização domiciliária chega, pela primeira vez, ao concelho de Bragança, e só é possível se os doentes preferirem ser seguidos no seu lar e tiverem condições em casa, quer de instalações quer de apoio familiar, para aderirem ao projecto. “É um tratamento em casa, que é igual ou melhor do que aquele que teria dentro do hospital, porque está rodeado pela família”, refere Carlos Vaz. Esta alternativa ao internamento convencional já existe noutros pontos do país.