Olá familiazinha!
Como é tão pequeno, já está a acabar. Estou a falar-vos do mês de Fevereiro, que tem sido muito participativo no nosso programa de rádio, porque os temas que temos abordado puxam pela língua ao nosso povo, com uma média de 27 participações diárias. Também tivemos 30 novas matrículas na universidade da vida. Recordámos muito o tempo antigo, quando as pessoas viviam com mais dificuldades do que agora, mas eram muito mais felizes e havia mais respeito.
Na última semana falaram connosco pessoas de 24 aldeias onde já não há nenhuma criação de gado bovino. O tio José Luís, de Azinhoso (Mogadouro), ensinou-nos que antigamente os 7 domingos da Quaresma tinham todos nomes: “O primeiro é Ana, o segundo Magana, o terceiro Rebeca, o quarto Susana, o quinto Lázaro, o sexto Ramos e ao sétimo na Páscoa estamos”.
Tivemos mais uma perda na família, desta vez foi a tia Emerência, do Castedo (Torre de Moncorvo), que faleceu no dia 20, terça-feira, com 93 anos e prestes a fazer 94. Já que lhe festejámos a vida vários anos, também agora lhe choramos a morte. Paz à sua alma e que tantos anjinhos a acompanhem como em festas participou, sendo sempre das primeiras a chegar.
De parabéns estiveram a tia Teresa, de Cal de Bois (Alijó), a tia Irene, de Samil (Bragança), o tio António Canucho, de S. Julião (Bragança), que completaram 78 anos. O tio Arnaldo (92), de Deimãos (Valpaços), o tio António Xavier (70), de Coelhoso (Bragança), o tio Ramiro (63), de Freixedelo (Bragança), a tia Maria José (50), de Sacoias (Bragança), o tio Carlos Pinto (42), de Tabuaço e o Tio Carlos (65), de Alvarelhos (Valpaços). Parabéns a todos e que para o ano constem outra vez desta página.
Agora vamos conhecer a história de uma vida que bem contada, faz tremer uma calçada e, segundo o protagonista, “ainda deixou a missa a metade”.