Pioneiros de Bragança mostram lado solidário
Ter, 06/06/2017 - 14:42
O jogo reuniu, atletas, treinadores, patrocinadores, funcionários e pais dos atletas, sendo por isso um momento de convívio.
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Ter, 06/06/2017 - 14:41
A actividade vai contar com a Academia do Vitória de Guimarães, coordenada por Paulo Neno, que traz até àquela localidade do concelho de Mirandela cinco treinadores de guarda-redes e alguns jovens guarda-redes das equipas de formação vimaranense.
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Ter, 06/06/2017 - 14:39
Mais de 600 jovens jogadoras passaram, no sábado, pelos oito mini campos de futebol do Estádio do Jamor na Festa do Futebol Feminino.
AD Paredes e Desporto Escolar de Foz Côa, em representação da Coordenação Local do Desporto Escolar de Bragança e Côa, competiram em sub-13 e sub-15.
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Ter, 06/06/2017 - 14:37
Contagem decrescente para o maior torneio de futebol infantil da região transmontana e um dos maiores do país.
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Ter, 06/06/2017 - 14:35
O S.C. Mirandela continua na luta pela permanência no Campeonato de Portugal Prio. Depois do 0-0 verificado no primeiro jogo da primeira eliminatória do play-off de manutenção, os comandados de Ricardo Chaves não deram margem de manobra ao adversário.
Ter, 06/06/2017 - 14:33
André David mostrou-se satisfeito mas cauteloso nos festejos. “Acabámos a primeira parte do play-off. Agora vamos defrontar o Gouveia. Temos que nos concentrar naquilo que aí vem”.
Ter, 06/06/2017 - 14:32
Turé foi determinante no triunfo da formação treinada por André David, marcou aos 38’ e aos 62 minutos.
O jogador guineense já esperava um jogo complicado mas o factor casa foi importante. “Nós sabíamos que ia ser difícil, mas em casa íamos dar tudo com o apoio dos adeptos”.
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Ter, 06/06/2017 - 14:30
O GDB derrotou (3-1) o Angrense e recuperou da desvantagem de 1-0 que trazia dos Açores. O triunfo caseiro teve a assinatura de Turé, que bisou, e Serginho. Os canarinhos vão defrontar o Gouveia na última e decisiva eliminatória.
Bem suplicou Baptista Bastos “não me tirem o p ao Baptista” mas em vão. As consoantes mudas caíram. Se bem que a mais muda de todas, o h, não. Continua a escrever-se com h no início das palavras excepto talvez em húmido que os brasileiros escrevem sem h (nós também já temos erva apesar de herbário). Talvez que o p de Baptista só fizesse falta ao Baptista Bastos mas o p de óptico ou o c de espectador fazem falta a toda a gente. Óptico sem p pode referir-se aos olhos ou aos ouvidos e espectador e espetador não são a mesma coisa. Neste último caso fica à vontade do freguês escrever com ou sem c, o que só mostra que não houve acordo. No caso de ótico cria-se mais uma homografia que neste caso até se trata de homónimas. Nada que a gente não conheça já, a começar pelo canto dos Lusíadas, o canto de cantar e o canto da sala. Para quê criar mais uma? Só dá para a confusão. Mas com o argumento de aproximar a grafia da fonética também o p de Egipto caiu. Agora escreve-se Egito mas os seus habitantes são egípcios porque o p aqui é pronunciado. Como é que ninguém se preocupou com aquilo que os linguistas chamam congruência gráfica, isto é, palavras da mesma família terem a mesma matriz? Mas isso é coisa pouca e além do mais também já tinha caído o p ao prompto. (Bem pior estão os espanhóis que já escrevem sicológico e neumático). E também já tinha “andado” o s à sciência, o g ao Ignácio e à Magdalena (e vem aí a amígdala), o m ao alumno, o c ao Victor. E o c de Victor cai mal porque Vítor é uma palavra grave terminada em r logo tem de ser acentuada. Trocou-se o c pelo acento. Lá se foi o ganho.
As consoantes mudas tinham função. Eram mudas mas faziam falar. Faziam aquilo que em gíria futebolística se diz “jogar sem bola”. Nada na grafia do Português de Lei era supletivo. As consoantes mudas e os sinais gráficos ou tinham função ou tinham história. Assim não nos surpreendamos por ver os políticos dizer acordos com o o aberto ou os masters chefs dizerem molhos com o o também aberto. É um erro mas nada na actual grafia indica se o o é aberto ou fechado. Também nada me diz como devo pronunciar a palavra quando mas toda a gente, ainda, sabe que o “qu” de quando não tem nada a ver com o “qu” de quisto. E até na mais portuguesa das palavras portuguesas, saudade, não há nenhum sinal gráfico que ensine a pronunciá-la bem. Mas dantes havia. O que vale é que ainda nos lembramos que o “au” de saudade nem parecido é com o “au” de pau, de vau e muito menos de lafrau. Mas qualquer dia a tradição oral dá volta a isto.
No uso do hífen gerou-se alguma confusão. É mandachuva mas também é guarda-chuva. É paraquedas mas
também é para-brisas. É abre-latas mas também é pé de cabra e é cor-de-rosa mas também é cor de laranja. Uns com hífen outros sem ele. A justificação para a grafia de cor-de-rosa é o facto de ser uma cor que nada tem a ver com a rosa uma vez que esta pode ter várias cores. Já cor de laranja é a cor da laranja. Sendo assim penso que cor-de-burro-a-fugir estará assim bem grafado pois não se sabe quem é o burro.
Também a ligação por hífen, das formas verbais monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver à preposição de, é suprimida. Por ex: antes escrevia-se hei-de e agora é hei de. Estranho particularmente esta alteração na ortografia porque o Acordo de 45 era categórico quanto à obrigatoriedade do uso do hífen neste caso. Este caso não é de omissão ou negligência. É mesmo um caso de opiniões contraditórias com exibição dos suportes teóricos. (Os linguistas de hoje sustentam que o de em causa é proclítico, isto é, que o de está associado à acentuação da palavra seguinte não precisando pois do traço de união com a palavra precedente. Por outro lado, a ligação do de ao verbo haver é tão forte que até inconscientemente conjugamos o verbo com o de às costas. Ou não é verdade que dizemos, eu hei-de, tu hás-de… etc? Quando devia ser eu hei, tu hás, etc. Associamos o de embora não pertença à conjugação). O que é que os linguístas de 45 viram que estes não viram ou vice-versa? Ou então, que é que de substantivo mudou de então para cá que justifique a alteração? Nas alterações à grafia estão presentes, na quase totalidade dos casos, dois contributos: a etimologia e a fonética. Etimologicamente, as palavras portuguesas vêm do Latim ou do Grego, línguas mortas portanto há muito imutáveis. Logo, qualquer alteração na grafia das palavras deriva de uma aproximação maior à fonética das mesmas. Ora, o suprimir o hífen em hei-de sugere-me uma pergunta, por brincadeira: quando é que deixámos de pronunciar o hífen?
Não sou um entusiasta deste Acordo. Nas alterações propostas só o argumento economicista me poderá convencer. De resto traz mais transtornos que simplificações. Foi o Acordo que ninguém pediu a não ser, talvez, os editores e livreiros. O número exagerado de homografias só pode criar confusão. Além disso as duplas grafias mostram que não se chegou a acordo em muitos casos. (Não tem nada a ver com a dupla grafia em repertório/reportório onde embora sendo certa a primeira grafia o povo impôs a segunda. Ou dos dois plurais de corrimão). Acresce ainda o facto de não terem sido consideradas as palavras de origem bantu e as de origem malaio-polinésias o que deixou os angolanos e moçambicanos à beira de um ataque de nervos, a ponto de Angola ainda não ter ratificado o acordo. Ressalva-se aqui a modestíssima contribuição de Malaca Casteleiro que introduziu BUÉ no seu dicionário. (Quem pensa fazer acordos não pode ter tiques neocolonialistas. Ou será que a única coisa que interessava era o mercado brasileiro?)
Não sou, pois, entusiasta deste Acordo. E não me venham com o argumento balofo que as línguas faladas são entidades com vida própria, não são estáticas antes têm dinâmicas que há que ter em conta. Mas aqui não se trata da língua mas sim do código que preside à forma de a grafar. E não encontro alterações substantivas que justifiquem alterações na ortografia. Antes pelo contrário defendo um regresso às origens, criar uma espécie de referencial, para memória futura, do qual se partiu para o que é hoje. E isto porque a nossa língua corre o risco de desaparecer, tal como a conhecemos, mais cedo do que parece. Passo a explicar mas para isso tenho de fazer um enquadramento.
Há 50 anos Marshall McLuan, uma espécie de Júlio Verne da comunicação, anteviu a “internet” e a sociedade da comunicação que hoje temos. Comunicações fáceis, rápidas, baratas, em tempo real e para todo o mundo. O mundo pareceria mais pequeno, tudo ao alcance da mão, o que o levou a chamar-lhe a “Aldeia Global”. Como não imaginava quais eram as ferramentas dessa comunicação mas sabendo que não era pela escrita chamou a essa sociedade, para ele do futuro, sociedade “post-Gutenberguiana”. O que é um facto é que ele acertou na “mouche”. É o que temos hoje e não pára aqui. A forma como os mais jovens se ligam nas redes sociais, enviam SMS(s), comunicam por Skype mostram que a “Aldeia Global” já está instalada. E o ritmo de comunicação é de tal forma frenético que levou os jovens a simplificar palavras, criar outras e aplicar muitas terminologias sobretudo em inglês. (Já vi uma mensagem assim datada: 2KY. y de year, ano em inglês; k múltiplo 1000 em sistemas métricos decimais como em kg ou km. Era portanto o ano 2000. (Faz lembrar, nas devidas proporções, os discursos de Lucas Pires que os seus detractores rotulavam de conjunto de helenismos, latinismos, galicismos e algumas palavras em português mas que eram tão cheios de sentido e plenos de humor. Ia buscar a palavra certa não importava a que cultura.)
Se McLuan visse a Internet com o seu potencial de comunicação ficaria feliz por ver que estavam certas as suas teorias sobre a “Aldeia Global”. Mas não ficaria menos feliz e orgulhoso Jean Piaget por ver aqui um caso prático da sua teoria construtivista. “O Homem constrói o seu próprio conhecimento” assim enunciava ele a síntese da sua teoria. E os jovens de hoje com o seu vocabulário próprio, com a utilização de símbolos das mais diversas áreas de conhecimento e a forma telegráfica que dão à comunicação, criaram o seu próprio conhecimento. Afinal a “geração rasca” era bem mais que aquilo que alguns vaticinavam.
Em face disto penso que em pouco tempo a (orto)grafia dominante será a dos SMS porque além de ser muito mais simples, serem muitos mais os utilizadores e muitíssimo mais dinâmicos. A ortografia actual passará a ser, só, objeto de investigadores linguísticos. Por isso, este deve ter sido o último Acordo Ortográfico. O próximo deve ser um Acordo Fonético. Até aqui houve a preocupação de acertar a escrita pela fonética. No futuro terá de se arranjar uma fonética para a escrita agora emergente.
A insensatez humana vai muito além do previsível e provoca muito mais mal a si própria do que qualquer dos mortais pode imaginar. Não é só a insensatez de uma pessoa, mas a de todos os que se associam a ela. Os danos são incomensuráveis.
Há já muitos anos que se fazem previsões sobre a capacidade do planeta aguentar tantas agressões. Desde o abate clandestino ou não de milhares de árvores da Amazónia, o maior pulmão do planeta onde todos nós vivemos, até aos acordos que se têm feito para reduzir a quantidade de químicos libertados para a atmosfera saídos das enormes bocas industriais situadas desde a China aos EUA passando pela Europa, tudo tem tido como objetivo salvaguardar a sobrevivência de todos e do enorme palco onde todos giramos. Mas os resultados não têm sido muitos.
Na realidade o gelo dos polos continua a derreter e o nível do mar a subir, conquistando aos poucos, palmos de terra que não voltarão às nossas mãos. Simplesmente perdemo-la. O aquecimento global é, também ele, motivo de preocupação já que as influências climáticas que daí advêm são brutais. Os invernos já não são o que eram. A neve já não cai com tanta frequência e quando cai logo se derrete permitindo uma vida normal. Nada do que era há alguns anos atrás que quando caía permanecia alguns dias sem derreter e causava problemas variados. O tempo mudou e nós já nos apercebemos disso. Os meses, tal como eram conhecidos pelos nossos avós em que cada um tinha uma nomeada adequada, já não há paralelismo. O abril das água mil, já quase não existe e o janeiro geadeiro passou a uma promessa de luar matreiro. As constatações são óbvias e mais que muitas. Infelizmente.
Ora quando todos os esforços se uniam para alargar as medidas a implementar para reduzir as agressões ao planeta e quando se debatia alguma possibilidade de alteração ao acordo de Paris, eis que Trump resolve sair do acordo, pondo de lado os EUA, no combate por um planeta mais saudável e menos poluído. A maior insensatez que podia ser cometida por um estadista mundial.
Uma nação como os EUA deveria ser a última a fazer tal asneira, já que contribui enormemente para a poluição mundial, mas quando tem um presidente louco que põe o dinheiro à frente do interesse da humanidade, já nada mais se pode esperar. E, claro, que as desculpas ou justificações para tal ato adiantadas por ele, não cabem aqui e só vêm provar que ele é de facto louco ou lunático compulsivo, sim, porque que ele só pensa em dinheiro, já nós sabíamos.
Trump conseguiu enervar a ONU e enraivecer todos os países do mundo e, penso que a tentativa de querer renegociar o acordo de Paris, não lhe vai servir de nada, pois ele não será negociado, especialmente nos termos que ele quer ou seja, reduzir as despesas de comparticipação dos EUA. A salvação do planeta não pode estar sujeita a questões monetárias. Estou convencido que se houvesse eleições nos Estados Unidos neste momento, Trump perderia por larga margem.
De igual forma, perderia Theresa May na Inglaterra quanto ao Brexit. Ela não gostou nada do procedimento de Trump na cimeira do G7 e do que os jornais americanos noticiaram sobre o atentado de Manchester. E as desculpas de Trump foram de uma arrogância atroz e, por isso mesmo, imperdoável. E ela não vai perdoar. Muito mais difícil depois da decisão de sair do acordo climático de Paris. Talvez esta decisão a salve nas próximas eleições, em que as sondagens não lhe são favoráveis. Quanto vai custar este Brexit à Inglaterra? Possivelmente mais do que Trump pensa poupar com a saída dos EUA do Acordo de Paris.
Mas se Trump ganhou vários inimigos e se Theresa May perdeu milhares de votos, o certo é que o nosso planeta está a ganhar um aquecimento global enorme, caminhando para a insustentabilidade da vida humana dentro de algumas centenas de anos. E depois quem vai ser culpado? Trump? Ou a insensatez humana? É que o degelo que a Terra está a sofrer é um duro golpe para se manter neste espaço sideral onde paira há biliões de anos e permitiu que a tal vida humana aqui se reproduzisse. E agora vamos matar-nos a nós próprios?