Interior preocupa Carvalho da Silva

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Ter, 30/01/2007 - 14:45


O secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), Carvalho da Silva, esteve, na passada terça-feira, em Bragança, para debater os problemas que afectam as populações do Nordeste Transmontano.

O dirigente visitou diversos organismos e instituições de relevo na região, onde avaliou a situação dos trabalhadores e necessidades aí existentes. “Queremos tomar contacto com realidades marcantes na estrutura económica do País”, referiu Carvalho da Silva.
Para o responsável, são visíveis os problemas que atingem Portugal e, em particular, as localidades do Interior. “Bragança é uma zona onde essa depressão se faz notar ainda mais, o que faz perigar o aparelho produtivo, diminuindo, assim, as possibilidades e qualidade de emprego”, considera o sindicalista.
De passagem pelo Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano (CHNE), Carvalho da Silva constatou que não possuiu as estruturas indicadas para as funções que desempenha actualmente, bem como para o número de utentes que assiste. “É uma unidade muito importante para a região, que foi construída para 40 mil pessoas e que serve, hoje, 130 mil”, apontou o dirigente.
Esta situação, na óptica do responsável, resulta em problemas acumulados nas urgências e no serviço de consultas externas, bem como numa sobrecarga dos trabalhadores e desequilíbrios. Deste modo, Carvalho da Silva apela à participação das pessoas e à colocação dos seus problemas, uma vez que, “enquanto não encararmos a realidade, não nos desenvolvemos”, sublinhou.
O secretário-geral da CGTP participou, ainda, no seminário “Educação, formação de Professores e Movimentos Sociais”, onde ouviu as preocupações dos docentes.
Já da parte da tarde, Carvalho da Silva visitou as instalações da empresa Sortegel, em Sortes, e reuniu com os professores e funcionários do Instituto Politécnico de Bragança.
A passagem do sindicalista por Bragança terminou com o ciclo de debates “À conversa com…”, que contou, ainda, com a participação do membro do Conselho Económico e Social Europeu, Mário Soares.