Jogo sem sal

Mesmo assim, o Bragança entrou mais atrevido e, nos primeiros 15”, tomou conta do jogo a meio campo, mas jogando pelos flancos falhou muitos passes e os cruzamentos saíram quase sempre mal, não criando perigo para a baliza de Talaia.
Já os minhotos, poucas vezes foram à baliza de Rui Parada, principalmente na primeira parte. O meio campo bragançano estava forte e não deixava que a sua defesa corresse perigo. A posse de bola era uma necessidade dos jogadores da casa, mas a má participação de Pires na partida não ajudou o ataque.
Além disso, o Bragança não apresentou nenhum ponta de lança e daí poucas jogadas acabaram com perigo.
Na segunda parte, o Maria da Fonte entrou mais decidido, mas foi sol de pouca dura. Os transmontanos estavam em grande, principalmente Luís Rodrigues e Ademar. Na defesa todos estiveram ao melhor nível, daí o guarda-redes Rui Parada só ter sido chamado a intervir uma vez, na marcação de um livre por Muno Mendes.
No último quarto de hora, o Bragança carregou no acelerador mas não foi feliz e o empate até acaba por premiar o esforço defensivo e táctico dos minhotos.
Do juiz da partida pouco há a dizer, apenas, que na dúvida beneficiou sempre o Maria da Fonte.

Estádio Municipal de Bragança
Árbitro – Miguel Vieira, Américo Ferreira e Ferreira da Silva (A F Porto).

Bragança – Rui Parada; Karate, Fernando Silva, Lino e Rui Gil;
Ademar, Luís Rodrigues e Marco Mobile (Rui Borges 70”);
Toni (Pizzi 85”), Pires e Eurico.
Treinador – Lopes da Silva
Amarelos – Ademar 28”.
Maria da Fonte – Talaia: Moreira, Nuno Mendes, Washington e Nelo; Fredy, Rui Novais (Martins 71”) e Sérgio Teixeira; Feliciano (Hélder 88”), Diogo (Dino 78”) e Filipe.
Treinador – Dinis Rodrigues.
Amarelos – Fredy 22”, Washington 33”, Moreira 63” e Martins 89”.