Ter, 19/12/2006 - 16:20
Estas mostras estão patentes na nova área, que corresponde a um edifício contíguo ao antigo Paço Episcopal, onde funcionava o Museu, e que vai aumentar a área total em cerca de 40 por cento. Deste modo, quadros de Malhoa e de Carlos Reis e, ainda, 70 desenhos de Almada Negreiros vão poder ser apreciados pelo público, pois estavam guardados por falta de espaço.
A ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima foi a convidada de honra. “Reinaugurar o museu é óptimo para Bragança, para a cultura portuguesa e Ministério da Cultura, que viu requalificado um dos seus museus”, sublinhou a responsável. De resto, a governante enalteceu a forma como foi conseguido o espaço, do ponto de vista da coordenação entre o projecto museológico e o programa arquitectónico, que na sua óptica resultou “magnificamente”.
Segundo a ministra, uma forma de reencaminhar o público para o museu é qualificar os espaços, dotando-os de duas novas valências: a abertura de exposições temporárias (que obriguem o público a revisitar o seu museu) e, por outro lado, os serviços educativos. Isto é, passar a existir um espaço físico dedicado aos serviços educativos, que “neste caso foram fortalecidos pelo acordo entre o Ministérios da Cultura e Educação”, defendeu Isabel Pires de Lima. Neste sentido, os professores que estão destacados nos museus fornecerão mais espessura a estes serviços educativos, que optimizarão os espaços envolventes, caso do jardim do museu.