Ter, 04/04/2006 - 15:16
Tendo hipertensão arterial, o coração irá trabalhar muito mais do que em condições normais, sendo afectada a sua própria circulação coronária. Isto quer dizer, maior trabalho com menor oferta de energia (sangue). Num dado momento pode ocorrer o espasmo coronário que é o fecho de uma artéria coronária.
Os cientistas ainda não têm completa certeza se a causa deste espasmo é porque a artéria não se relaxa a seguir. Quando uma artéria tem um espasmo a circulação não se completa para a região a seguir. O resultado é o infante agudo do miocárdio.
Factores do stress
Os principais factores de stress são:
• Meio
• Poluição
• Medo de mudança, insegurança
• Instabilidade
• Vida incorrecta (equilíbrio, alimentação emocional)
Factores anti-stress
A primeira coisa a fazer é reflectir e descobrir o que pode ser um agente de stress. Cada pessoa tem o seu limiar e tolerância para cada coisa. Em termos gerais, algumas destas "dicas" poderão ser úteis:
• Forte convívio com a natureza diariamente
• Prática das 12 disciplinas técnicas de Yoga diariamente
• Sono de qualidade
• Criar constantemente harmonia, convivendo com o melhor de si, estimulando o emocional positivo e contacto com a arte positiva.
• Dedicação a causas universais
Importância de criarmos os nossos próprios ritmos?
Nos últimos anos têm-se redescoberto no âmbito científico, a importância e o sentido do ritmo para o Ser Humano. Toda a vida implica ritmos; o conjunto de processos vitais é uma harmonia rítmica, tal como o Universo inteiro pulsa com ritmos. Tudo no Universo têm ritmo, o importante é manter o ritmo para sustentar a vida. Om é a vibração, o ritmo que sustenta o Universo e a vida.
O próprio Ser Humano é uma conjunção de múltiplos ritmos diferentes.
Uma das características da actualidade é o alto grau de autonomia alcançado pelo ser humano frente aos ritmos naturais que outrora regiam e condicionavam a sua vida e actividade e, por consequência, a organização do seu tempo. Essa autonomia permitiu-lhe desenvolver uma intensa e inusitada actividade, que enriquece notavelmente a sua vida, e por outro lado, a falta de ritmo proporciona uma torrente de problemas.
Todo processo vivo de aprendizagem deverá necessariamente respeitar e fomentar um ritmo adequado.
• Se nos levantarmos sempre à mesma hora, o nosso organismo sabe que devemos levantar àquela hora e acorda-nos sem esforço.
• Se praticarmos Yoga todos os dias à mesma hora começamos a sentir necessidade de praticar Yoga àquela hora.
• Se meditarmos sempre à mesma hora a mente sabe que tem de sossegar a esta hora e mais facilmente conseguimos sintonizar-nos com o ritmo do Universo.
• Se criarmos os nossos ritmos não dispensamos tanta energia a vencer a inércia, a vida torna-se mais fácil, conseguimos os nossos objectivos com mais facilidade.
Sempre que conseguimos criar um ritmo, ele torna-se automático, e nós tornamo-nos mais leves, libertando-nos da escravatura da inércia.
Próximo artigo: Pránáyáma (exercícios respiratórios), ritmo cardíaco e vida saudável