Ter, 19/12/2006 - 15:58
A reflorestação da Floresta Palão envolve a Direcção Geral de Florestas, autarquia local, as Juntas de Freguesia de Freixo e Mazouco, o Parque Natural do Douro Internacional (PNDI) e a Direcção Regional de Agricultura de Trás-os-Montes.
O projecto, que abrange uma área de cerca de 359 hectares, vai ser candidato no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). Além da renovação da floresta, as entidades envolvidas nesta iniciativa também têm em vista o desenvolvimento rural, bem como o combate à desertificação.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, José Santos, pretende-se fazer um projecto integrado, de forma a levar a cabo uma reflorestação equilibrada para que aquela área não fique à mercê dos fogos.
“Em termos ambientais é importante que aquela zona volte a ter vida, já que é uma área com significado no enquadramento paisagístico de Freixo de Espada à Cinta, um concelho todo ele enquadrado no PNDI”, sustenta o edil.
Para combater a desertificação física dos solos, os técnicos vão pôr de lado o pinheiro, que anteriormente povoava aquela área, e plantar espécies mais adequadas ao solo e clima da região, como é caso do sobreiro, castanheiros, azinheira e carvalho.
Naquela zona vai, ainda, ser crida uma mancha para a produção de cogumelos silvestres, bem como a recuperação da antiga casa florestal.
Os promotores do projecto estão convictos de que a reflorestação que se avizinha para os próximos anos vai empregar mão-de-obra local.
Além disso, também está prevista a criação de uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF), que será alargada até aos mil hectares que abrange um mínimo de 50 proprietários.