Ter, 14/08/2007 - 10:10
Apesar de ter sido inaugurada no passado sábado, a UCC de Freixo de Espada à Cinta só deverá entrar em funcionamento no próximo dia 1 de Setembro, em simultâneo com a abertura de mais duas unidades em Mogadouro e Vila Flor.
A UCC custou cerca de dois milhões de euros, comparticipados em 500 mil pelo programa Saúde XXI e em 200 mil pela Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta (CMFEC). O novo equipamento social tem 40 camas, sendo que 34 na Unidade de Longa Duração serão protocoladas com o Ministério da Saúde, tendo em vista o respectivo apoio financeiro.
O espaço dispõe, ainda, de 14 quartos com casa de banho privativa, piscina interior, um espaço destinado à fisioterapia entre outros equipamentos de manutenção e cuidados de saúde primários.
“A UCC de Freixo de Espada à Cinta vai dispor de dez enfermeiros, um fisioterapeuta e um terapeuta da fala, um fisiatra e um médico em regime de meio tempo que já foram recrutados”, avançou o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Freixo de Espada à Cinta, José Santos.
Edil de Freixo reivindica ambulâncias para colmatar o encerramento do SAP
Segundo Correia de Campos “estas unidades podem aliviar o internamento nos hospitais e criar melhores condições de saúde a quem tenha passado por uma situação de internamento e precise de cuidados médicos continuados”. No entanto, acrescentou, “a proximidade dos familiares com os seus doentes é um factor importante de recuperação”.
Aproveitando a presença do ministro da Saúde Cinta, o presidente da CMFEC, José Santos, pediu uma ambulância de INEM destinada ao transporte de doentes urgentes para os hospitais centrais e distritais, de modo a colmatar o recente encerramento do SAP.
O mesmo defende o edil quanto às ambulâncias de Suporte Avançado de Vida (SIV), “que deveriam ficar no concelho de Freixo de Espada à Cinta, para fazer face às necessidades do sul do distrito que é o concelho mais distante da capital de distrito”.
No entanto, Correia de Campos disse que é mais fácil cumprir os prazos da aquisição de equipamentos de que os para a formação de pessoal deixando a ideia de que ainda não há uma data certa para a entrada em funcionamento das SIV e do helicóptero que ficará instalado em Macedo de Cavaleiros.
“Os protocolos em situação transitória irão manter-se até que os meios necessários estejam no terreno”, salientou Correia de Campos.