Ter, 22/07/2025 - 11:17
Foi confirmada, na Lousa, no concelho de Torre de Moncorvo, num sobreiro, a presença da bactéria Xylella Fastidiosa. É isso mesmo que indica um relatório da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
Esta bactéria, que, segundo a DGAV, infeta uma vasta lista de espécies botânicas, entre as quais culturas importantes como a vinha, o olival, o amendoal e pomares de citrinos, dificulta a absorção de água e nutrientes, provocando murchidão, queimadura nas zonas marginais e apicais das folhas, morte de alguns ramos e, por fim, da totalidade da planta. Transmite-se de forma natural através de insetos vetores, mas também por via do comércio de plantas infetadas e da enxertia de plantas contaminadas. Atualmente, para além de Portugal, está presente em focos de outros países da União Europeia, como Espanha, França e Itália.
A primeira presença da bactéria foi registada em Macedo de Cavaleiros, em 2022, e, passado um mês, registou-se um segundo caso em Mirandela.
Para já, e de acordo com as recomendações da DGAV, foi realizada a delimitação da zona demarcada como “tampão”, quer neste concelho como nos vizinhos: em Carrazeda de Ansiães, nas freguesias de Seixo de Ansiães e Vilarinho da Castanheira; e em Vila Nova de Foz Côa, nas freguesias de Freixo de Numão e Seixas.
Agora, vai ser feito um tratamento fitossanitário e está também proibida, nesta zona, a plantação desta espécie, bem como a sua comercialização.