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As Casas de Casares, em Vinhais, são das mais procuradas do país, segundo as estatística do Toprural

Qua, 02/02/2011 - 17:57


Em 2010, as Casas de Casares receberam mais de 11.600 visitas no site Toprural. O empreendimento de Turismo Rural do concelho de Vinhais ocupou os lugares cimeiros do top das 10 casas portuguesas mais vistas no Toprural, um site que se dedica à promoção e divulgação de alojamento turístico em espaço rural.
O sossego e a tranquilidade são dois aspectos muito mencionados pelos visitantes que se deslocam para aquela área do vasto território do Parque Natural de Montesinho. Por ali pode estar-se no interior profundo, onde ainda subsistem práticas tradicionais da agricultura e modos de viver da aldeia, mas a vila de Vinhais não é distante, tal como Espanha, onde se faz a ligação à rede de auto-vias europeias. Fernando Costa, o proprietário das Casas de Casares, considera que as tipologias das habitações, “com aspecto rústico, mas confortável e dotadas de equipamentos modernos”, pesam na balança de quem está a optar pelo mundo rural para passar uns dias de férias ou de descanso. “Por outro lado, julgo que a forma de receber também é muito importante. Eu estou cá sempre para receber os clientes, para lhes explicar o que podem fazer ou ver no Parque de Montesinho, um local maravilhoso com enormes potencialidades”, referiu.

Clientes são de cidades do litoral do país, espanhóis, belgas e alemães

O empreendimento, classificado como Turismo da Aldeia, é composto por cinco casas localizadas na localidade de Casares em pleno Montesinho, quase paredes-meias com a fronteira espanhola. A funcionar desde 2004, entre o ano de arranque e 2010 o número de visitantes subiu sempre. Se em 2007 e 2008 ficou abaixo dos cinco mil, em 2009 ultrapassou esse número e em 2010 chegou aos 11.650. No ano passado o pico do número de visitantes atingiu os 1303 e em Março foi além dos 1000. O dia mais movimentado foi 17 de Janeiro com 47 clientes.
Os utentes são sobretudo de cidades do litoral do país, espanhóis, belgas e alemães, normalmente da classe média ou média alta. “São pessoas que vêm à procura de uma zona calma, e aqui na aldeia já vive pouca gente. É quase uma aldeia deserta”, acrescentou.
É raro o dia em que Fernando Costa não é contactado por um potencial cliente. “A procura por parte de espanhóis e estrangeiros está aumentar. Este ano já tivemos alguns por cá”, frisou.
As cinco casas, nomeadamente Medronheiro, Picotinho, Figueira, Mina e D’afonte, construídas em xisto e com traça tradicional, oferecem um total de nove quartos, a preços convidativos.
No local é possível usufruir de várias actividades ao ar livre, como passeios pedestres, BTT, passeios a cavalo, percurso pedestres ou pesca.