Escritura da história bragançana

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Ter, 19/12/2006 - 16:24


A Domus Municipalis brigantina testemunhou, no passado sábado, a criação de um novo projecto histórico, cultural e artístico na região bragançana.

A Associação “Bragança Histórica – Arte e Cultura” integra, no momento, cerca de 100 associados e recursos humanos, reconhecidos culturalmente, para labutarem nas seguintes vertentes: zona histórica de Bragança (Castelo), história regional e local, etnografia, defesa do património e museus, artes (teatro, música, pintura, literatura…), conferências, visitas guiadas, exposições temáticas, entre outras.
Segundo o coordenador do projecto, António Afonso, “há vários anos que esta Associação estava em mente, mas só agora foi possível concretizá-la”. A ideia, acrescentou o responsável, “nasceu de uma peça teatral, que o ano passado levamos a efeito e, ainda, de um lançamento de um livro, editado na Torre da Princesa”. Deste modo, a oficialização da “Bragança Histórica – Arte e Cultura” só surgiu depois do êxito que a peça do grupo de teatro teve naquela altura.
Enganem-se as pessoas que pensam que esta Associação vai entrar em rota de colisão com outras já existentes, pois “a colaboração com outras associações já existentes vai ser total, para ressalvar, cada vez mais, os interesses do espaço geográfico do concelho”, referiu o coordenador do projecto.
Por seu turno, a grande aposta reside nas faixas etárias mais novas, para estimulá-los a abraçar a incomensurável cultura nordestina. Por isso, a Associação vai estar em permanente contacto com as escolas, visando uma participação activa dos alunos em acções de natureza cultural relacionadas com a região.
A autarquia bragançana apoia o projecto e, deste modo, quer contribuir para um suporte dinâmico, criativo e inovador da busca incessante da cultura, história e arte de todo o distrito de Bragança.
Resumindo, António Afonso e toda a massa crítica de “Bragança Histórica – Arte e Cultura” assumem uma transversalidade a todos os níveis culturais em prol de uma zona geográfica rica em história mas, ainda, pobre em visibilidade.