Mãe d’ Água responde ao Talhas

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Ter, 06/02/2007 - 12:17


As recentes polémicas à volta do Mãe D’ Água geraram uma onda de descontentamento no clube.

Em apenas uma semana, o clube perdeu a modalidade de Futsal feminino para a Habinordeste e viu-se criticada pelo Talhas, que não esquece a meia-final da Taça da Associação do ano transacto.
Sobre a perda ou abandono do Futsal feminino, o presidente do clube, Jorge Barros, acusa o treinador Manuel Rodrigues de má fé. “Gostaria que ficasse assente que o Mãe D´Água, no ano passado, não pagou as despesas à AFB porque ninguém apareceu para receber o dinheiro, pois dirigimo-nos à sede do Futsal Distrital para fazer esse pagamento”, explica o presidente.
Segundo o responsável, “o Mãe D’ Água teve sempre a intenção de participar com o Futsal feminino e, por isso, criou uma equipa”.
Este ano, o dirigente assevera que o clube tentou pagar a inscrição à AFB, mas lamenta a recusa deste organismo. Jorge Barros diz, mesmo, que só soube que as atletas iam entrar com a Habinordeste pelo que leu na edição anterior do Jornal NORDESTE. No que respeita ao novo clube das jogadoras, o responsável afirma que até ficou contente, pois declara-se bastante amigo do presidente da Habinordeste.
A outra temática que tem zumbido no seio do Mãe D’ Água foram as recentes declarações do director desportivo do Talhas, João Calado, que apelidou Jorge Barros de “habilidoso” e acusou o clube bragançano de “ser levado ao colo”.

“Quase posso garantir que Bragança pode contar com duas equipas no Nacional, ainda este ano”

“As afirmações são completamente ridículas. Toda a gente conhece a forma de estar desse indivíduo e, por isso, desprezamos essas declarações”, defende-se o presidente bragançano.
Na óptica de Jorge Barros, quem está frustrado é o Talhas, “que o diga o lugar ocupado na tabela classificativa”. Quanto ao facto de ser um “habilidoso”, o presidente do Mãe D’ Água fica contente, pois diz-se “reconhecido profissionalmente”.
O responsável considera que o sucesso do clube deve-se à entrega e à luta dentro das quatro linhas e que a arbitragem é igual para todos. “Umas vezes uma equipa é beneficiada e outras vezes é prejudicada, mas sem maldade por parte dos árbitros”, considera.
Uma coisa é certa, acrescenta, “o Mãe D’ Água vai lutar com todas as suas forças para ser campeão e quase posso garantir que a cidade pode contar com duas equipas no Nacional, ainda este ano”.
Por seu turno, o treinador do Mãe D’ Água, João Genésio, fala de um sistema que não quer ver o clube bragançano na III Divisão Nacional: “Temos plena consciência que o clube representativo da cidade é o Bragança, por isso, não sei porque é que a nossa luta pela subida não agrada ao sistema”, dispara o técnico. Sem querer falar em nomes, Genésio alega que “existem interesses de algumas forças da cidade para que o Mãe D’ água não suba à III Divisão”.