class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-node page-node- page-node-173798 node-type-noticia">

            

“Só tenho boas recordações de Bragança”

Ter, 24/08/2010 - 10:51


Angélico Vieira, músico, cantor e modelo, em entrevista exclusiva ao Jornal Nordeste. O artista gostou da recepção do público de Bragança que lhe mostrou carinho e admiração.

Nomeado: Angélico Vieira
Idade: 27 anos
Origem: Lisboa
Ofício: Músico, actor, modelo
Local: Lagoa Azul (Bragança)

1 @ Esta é a tua primeira vez em Bragança?

R: Não, já tive a oportunidade de dar cá um concerto, em que tive um feedback muito positivo. Fiquei muito contente com o público de Bragança. Fui super bem recebido, com muita alegria e boa-disposição, que é o que eu pretendo com os meus concertos.
Tenho só boas recordações de Bragança. Hoje, estou de regresso, desta vez, para tirar umas fotos e dar uns autógrafos, trocar dois dedos de conversa com as pessoas que muitas vezes não têm a oportunidade de fazer isso comigo, porque estou em cima de um palco ou dentro da caixinha mágica à qual eu chamo televisão. Então, aqui cria-se a oportunidade de eu estar perto das pessoas, o que para mim, muitas vezes, é mais importante do que o próprio autógrafo ou fotografia.

2 @ Na altura, vieste com os Dzrt?

R: Sim! O ano passado, fiz uma tournée a solo, mas, por acaso, não vim aqui, e com muita pena minha! Quer dizer que alguém não se lembrou de evocar o Angélico a Bragança. Eu teria vindo com toda a alegria. Mas quem sabe? No futuro... A escada ainda é longa para percorrer, por isso, estou certo que Bragança estará num desses degraus.

3 @ Porquê “Angélico” para nome do teu primeiro álbum?

R: Porque eu quis revelar a minha identidade musical. Eu tive um percurso com os Dzrt, mas os Dzrt sempre foram uma fusão de estilos, uma fusão de gostos musicais, de experiências... Então, na minha carreira a solo, eu tive a oportunidade de depositar apenas eu, apenas aquilo que eu gosto de ouvir, aquilo que eu sei fazer a nível musical. Então, porque não um álbum homónimo que assim seria o meu BI, a minha identidade desta forma musical.

4 @ Este disco tem 13 músicas... Não és supersticioso?

R: Não, por acaso não sou nada supersticioso.... Tenho uma pequena regra que não sei se lhe posso chamar de superstição. Não gosto de falar dos meus projectos futuros até estes estarem concretizados. Isto porque tenho receio de expor as minhas ideias e objectivos e, depois, estes acabarem por não ser concretizados e, aí, não lido bem com derrotas.

5 @ Mas o teu novo álbum é uma certeza?

R: Isso é uma certeza porque já tenho tudo alinhavado, tenho prazos com editoras e isso tudo... Agora, não quero adiantar muito mais, quem é que vai participar comigo no álbum, não te posso dizer se vai ser um estouro ou não porque ninguém tem a receita do sucesso. Não existem pessoas melhores, nem pessoas piores, não existem melhores músicos, nem piores músicos, eu acho, apenas, que existem pessoas mais dedicadas e outras menos dedicadas. Só isso!

6 @ Tu estás a participar, agora, numa novela. Já terminaram as gravações de “Espírito Indomável”?

R: Não! Eu hoje estive a gravar o dia todo. Terminei as gravações e vim directo para Bragança. Passei ali por umas estradas que aquilo, meu Deus do Céu, era esquerda, direita, cima, baixo, parecia que estava a chegar a França. Mas valeu a pena porque cheguei aqui e fui recebido com tanto carinho, tanta boa disposição e senti o apreço das pessoas para comigo que, logo, me passou o cansaço e o sono.

7 @ Cinema: Sair de Portugal é um sonho ou uma ambição?

R: Sempre foi uma ambição e um sonho. Eu sempre disse que, assim que tivesse uma oportunidade, iria tentar a minha sorte no estrangeiro. Já tentei uma vez, felizmente, fui bem sucedido, consegui trabalhar no Brasil, vou voltar a fazê-lo. Desta vez, não no Brasil, vou voltar a tentar a minha sorte lá fora, não quero falar muito sobre isso, aí está a superstição, mas, certamente, irei voltar ao estrangeiro. Apenas, não o fiz anteriormente, porque não tenho parado. Em Portugal, graças a Deus, recebem-me com muito carinho. Todo o meu trabalho, tanto na moda, como na ficção e na música, daí, ainda não ter ido embora.

8 @ Consideras que estás no auge da tua carreira?

R: Considero que estou muito bem. Sinto-me muito bem! Dou graças a Deus por ter a vida que tenho, por ter conquistado aquilo que tenho vindo a conquistar. Estou mesmo muito feliz, mas quero mais... Acredito que o jogo não esteja ganho. Acho que tenho muito para dar ainda e acho que tenho ainda muito mais para receber. E estou disposto a aprender muito mais! Acho que sou jovem, sou um miúdo, aprendo todos os dias com toda a gente! Estou sempre disposto a aprender! Essa é a maior riqueza que nós podemos ter. Ter a capacidade e a humildade de aprender com o próximo e poder, com aquilo que estou a aprender, dar a outras pessoas também, transformar e digerir bem essa informação e produzir um trabalho meu.

9 @ Actualmente, o que é que considerarias um desafio digno da tua pessoa?

R: Certamente, quero que o meu 2º álbum seja um sucesso, vai ter que ser, custe o que custar, mas tenho sonhos muito altos, a nível internacional, que pretendo realizar. Vamos lá ver...

10 @ Se tivesses de escolher entre a música, a moda e a representação, qual seria a tua opção?

R: Já várias vezes me fizeram essa pergunta e eu dir-te-ia assim: se tivesses três filhos e se eu te perguntasse qual dos filhos tu gostavas mais, certamente...

11 @ Mas se tivesses, mesmo, de pôr um ou dois trabalhos de parte, qual seria a tua escolha de eleição?

R: A música está comigo desde manhã até à noite. A representação é um trabalho, a partir do momento que dá o “corta”, eu desligo essa faceta da minha vida, não ando a representar com as pessoas no dia-a-dia. Não pretendo isso, pretendo ser eu. É um trabalho que me dá muito gozo, mas é um trabalho. A moda, é algo que, também, me dá muito gozo quando são projectos aliciantes como foi o da Calvin Klein o ano passado, mas desligam-se as luzes, desliga-se o flash, acabou o trabalho e volto à minha vida normal. A música não, está sempre comigo. Então, talvez, essa seja a paixão que, mesmo se eu quisesse, não conseguiria pôr de parte.

12 @ A nível internacional, qual o teu artista de referência ou quais os artistas com os quais mais te identificas?

R: O artista com o qual eu mais me identificava já foi, o Michael Jackson. Tenho a discografia toda dele e, para mim, foi e será o melhor artista de sempre. Ainda está para vir... Depois, tenho outros que admiro bastante: a Lauryn Hill, o Sean Paul, Stevie Wonder... Tenho tantos... Admiro muita gente!

13 @ Para terminar, diz-nos um actor ou uma actriz com quem gostarias de contracenar?

R: Oh! Tantos e tantas! Admiro muito o Denzel Washington. Uma actriz...

14 @ Podes dizer duas ou três...

R: Não quero revelar-me guloso... Deixa ver, uma actriz fantástica... São mais os actores que eu admiro do que as actrizes, confesso. Mas gosto muito da Scarlett Johansson.

15 @ E um papel?

R: Sempre de vilão! Mau, mau... Esses são os que dão mais gozo de fazer.