Ter, 14/06/2005 - 14:50
A Festa da Cereja pretende, igualmente, ser um ponto de encontro com a História e tradições do concelho, pelo que no recinto do certame foi possível conviver com dois mundos: o contemporâneo e o medieval.
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé (CMAF), João Carlos Figueiredo, “esta feira é um incentivo ao escoamento da cereja e de outros produtos agrícolas, pelo que tudo se faz nesse sentido”.
Prova disso é que durante o certame foi assinado um protocolo entre o Clube de Produtores SONAE e a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Alfândega da Fé (EDEAF), que será decisivo no escoamento dos produtos locais.
Aliás, no decorrer da feira houve, até, um produtor de cereja do concelho alfandegeunse que conseguiu assegurar a venda da sua produção de cereja, por via do grupo SONAE.
EDEAF embala produtos
E, de acordo com o edil, o próximo passo é colocar os produtos da EDEAF neste mercado. “Dentro de alguns meses haverá oportunidade para o embalamento e rotulagem dos produtos agrícolas”, garantiu o autarca.
A feira contou com 80 expositores, o que, para a organização, significa o maior número de participações de sempre. “Mesmo assim foram negado espaço a alguns expositores, já que não há área para mais”, revela João Carlos Figueiredo.
Mesmo assim, o autarca diz o aumento do espaço de exposição “não é prioritário, dado que a qualidade dos produtos é a preocupação dominante”.
No que toca a animação, Feira Medieval e os espectáculos equestres encarregaram-se de fazer o regresso ao passado. Este ano, a habitual Ceia Medieval contou com a participação de 480 pessoas e antecedeu o concerto dos Xutos & Pontapés, que animaram a primeira noite do certame. No dia seguinte o “rei” foi Tony Carreira e registou-se a maior enchente de sempre. Segundo a organização, pelos três dias de feira passaram 40 mil pessoas.