SPN tem sede nova

Segundo a dirigente do SPN, Alice Suzano, este novo espaço vai melhorar as condições de trabalho do sindicato, uma vez que as instalações antigas da delegação apresentavam bastantes deficiências.
“Tínhamos, apenas, uma sala e, na altura de concursos e colocaçõesnão era possível trabalhar ali. Não tínhamos o mínimo de privacidade”, acrescentou a responsável.
O novo espaço é composto pela recepção, um gabinete, uma sala de reuniões e um local onde está armazenado o arquivo do SPN.
A sala de reuniões, o espaço mais amplo, está equipada para receber uma turma de 25 formandos. “Este espaço vai ser utilizado, essencialmente, para formação, uma vez que é fundamental para acumular créditos na carreira. Além disso, também vai servir para reuniões de trabalho, seminários e conferências ou mesmo para os nossos sócios poderem efectuar as candidaturas”, salientou Alice Suzano.
O acesso para pessoas que se desloquem em cadeira de rodas é outra das vantagens das novas instalações, uma vez que estão dotadas duma rampa, ao contrário do espaço antigo, onde as pessoas eram obrigadas a subir escadas para se dirigirem aos serviços do sindicato.

SPN conta com mais de mil sócios

No dia da inauguração das novas instalações, Alice Suzano afirmou que esta nova etapa representa uma melhoria no atendimento aos sócios, depois de suportarem as limitações da antiga sede, durante mais de 12 anos.
O novo espaço representa um investimento superior a 100 mil euros. “As instalações foram compradas com algum dinheiro que fomos amealhando e com um empréstimo bancário que iremos pagar pontualmente. O valor é semelhante ao montante que estávamos a pagar de renda no espaço antigo”, realçou a dirigente do SPN.
Na área sindical de Bragança, o SPN tem mais de mil sócios, uma taxa de sindicalização “acima da média nacional”.
Segundo Alice Suzano, tem havido uma maior procura do sindicato por parte dos professores, devido aos problemas causados pelas medidas lançadas pelo Ministério da Educação.
“O momento mais marcante foi, realmente, aquele caos aquando da saída das colocações, quando David Justino estava à frente da pasta da Educação. Nessa altura, os professores viram-se obrigados a recorrer aos sindicatos que foram as únicas entidades que pressionaram para que os problemas fossem resolvidos”, concluiu a responsável.