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Vendavais Regresso ao passado

Portugal bem podia ser o país das experiências falhadas. Na verdade, já tivemos tantas tentativas para resolver alguns dos assuntos mais prementes e sem sucesso que o melhor será equacionar muito bem o modo de as implementar antes de saírem completamente goradas. De facto não é bom sinal andar a tentar resolver determinadas vertentes sociais e saltarmos de falhanço em falhanço sem avançar um metro que seja.
A Educação é bem o paradigma de tal insucesso e das tentativas falhadas. Sem grande esforço, conseguimos recordar as várias tentativas de reforma na Educação e nos currículos e a desistência de uns e outros para recomeçar numa outra perspectiva. A verdade +e que andamos neste vai e vem há imensos anos e sem resultados papáveis e profundos que sirvam de uma vez por todas, de cimento para a formação de uma sociedade futura digna e conhecedora.
Neste momento e com este Ministério da Educação a Educação volta a estar em risco de mudança profunda. O termo mudança é possivelmente demasiado assertivo. Seja como for, a informação que está a ser veiculada é a de que os currículos vão ser alterados. Os alunos vão ter menos tempos de Português e menos de Matemática, as disciplinas que continuam sem ter grande sucesso em termos de aprendizagem. Vai voltar a Educação para a cidadania e desta vez desde o pré-escolar e em termos obrigatórios. Eu até me atreveria a dizer “ainda bem” perante tanta falta dessa tal cidadania, especialmente no que respeita a aspetos como a corrupção e lavagem de dinheiro e à ladroagem que pulula por este país fora. A este nível até podia dar jeito!
Pois então, tal como em 2001, volta a estar inserida nos currículos a Educação para a cidadania! Nada de novo, como vemos. Mais uma tentativa de formar ou moldar uma juventude para amanhã ser o futuro da nação! Isto faz-me lembrar outros tempos, mas enfim!
As ideias agora avançadas já foram práticas correntes até 2012. Nuno Crato retirou-as e agora estes governantes querem voltar ao passado e experimentar o que não terá dado o resultado esperado. Não me parece muito acertado tal resolução.
O querer pôr em prática um “novo modelo” de ensino e novos currículos, envolvendo as escolas, professores e alunos de diferentes áreas, não me parece exequível. No mínimo, não é fácil face à carga horária quer dos professores, quer dos alunos. Na verdade, os professores não têm tempo para perder com reuniões transdisciplinares, pois o trabalho que têm com os alunos e com as aulas retira-lhes tempo para essas avarias curriculares. Depois ainda temos a pressão que os alunos e os professores têm com os exames, especialmente a nível do ensino secundário.
Acresce a tudo isto o facto de querer dar às escolas a possibilidade de flexibilizar os seus currículos de acordo com as regiões onde se inserem. Pois bem, isto até podia ser uma vantagem se não criasse desigualdades de aprendizagem em termos curriculares, já que os alunos passariam a aprender coisas diferentes de acordo com a região onde vivessem, para não falar também de outro problema que é o dos professores que não pertencem a essas regiões e andam a percorrer Portugal consoante as suas colocações. Estes teriam de passar ano após ano a aprender os assuntos temáticos dos currículos regionais. Parece-me uma aberração.
De tudo isto o que me parece ter algo de positivo é o facto de dar mais tempo às Ciências Sociais especialmente à disciplina de História. Na verdade, a História de Portugal tem passado para segundo plano e parece-me que já é tempo de os alunos aprenderem um pouco mais da História que enche a boca de todos quando se referem aos feitos antigos dos portugueses para preencher a lacuna dos tempos modernos da nossa História.
Se este regresso ao passado é mais uma tentativa para falhar, mais vale deixar tudo como está. Aos olhos dos outros países, que até seguem de perto este percurso sinuoso de tentativas goradas, este passo não merece aplausos da sua parte e não nos dá o retorno que desejamos, nem da juventude, nem de uma sociedade mais justa, equitativa e formada, para um futuro mais próximo.

BUTELOS, e…

De enchido de carácter entrudeiro e passaporte a validar no rito de passagem dessa quadra a produto culinário representativo de Bragança, foi determinante e trabalho da Confraria do Butelo, que recebeu e recebe apoio sem reservas da Autarquia bragançana.
Acerca das origens e influência do butelo já escrevi, desta feita o ter-se realizado no passado dia 16, em Lisboa, no restaurante da Dona Justa e do Sr. Nobre, o já habitual jantar de exaltação deste enchido e das cascas ou casulas leva-me a produzir nova crónica a extravasar o acontecimento em si.
Ninguém acredita no desinteresse da Câmara Municipal ao promover o achegamento de nordestinos, jornalistas, cozinheiros e tutti-quanti do universo culinário, obviamente o Dr. Hernâni Dias e seus colaboradores aspiram, desejam, querem aumentar a projecção e reconhecimento das amplas qualidades matriciais do concelho trazendo para cima da mesa um produto que «no antigamente» era concebido em estreita faixa da Terra Fria do Nordeste a na província de Leão até às adjacências de Bilbao.
O butelo ainda provoca indagações e se justifica documentário eivado de estridência ou alacridade, o ser apresentado na categoria de marca identitária de Bragança acarreta graves responsabilidades de vário recorte e matizes – autenticidade dos produtos, originalidade das receitas (assunto espinhoso), usanças culinárias, enlaces, apresentação – a que a Câmara e a Confraria têm de continuar e consequentemente a aumentar desvelos e atenções ao butelo. E…não só!
O E… acrescido das reticências titulares s têm a intenção de provocarem curiosidade, não no sentido de meter o nariz postado no Facebook, sim no propósito de levarem o leitor a tentar saber quais são as restantes Marcas emblemáticas do tesouro culinário de Bragança, seja no referente a entradas, caldos, pratos de peixe, de carne, folares e lambiscos. Ora, nesse tesouro existem fórmulas culinárias merecedoras de serem guindadas ao escalão da alta cozinha, de lograrem reconhecimento internacional tal como outras de menor rango o conseguiram, se há dúvidas consultem-se as tabelas classificativas da UNESCO.
O concelho brigantino não pode deixar passar ao lado a oportunidade de através da gastrónoma crescer e afirmar-se na Ibéria, os pessimistas façam o favor de pensarem no fascinante percurso do «jamon» até se transformar em poderosa arma da economia de Espanha.
Goste-se ou não os produtos transgénicos vão ganhar quota de mercado no atlas alimentar mundial, nos Estados Unidos acabam de ser aprovadas duas novas variedades comestíveis – maças rosadas e batatas – para já não entram na União Europeia, depois logo se vê.
Tendo em conta a acutilante realidade poderem-se perseverar e fruir produtos sem mácula e cozinhados ao modo dos nossos ancestrais é filão a explorar no bom sentido da palavra não descurando a sua sazão e engenhosos métodos de operacionalidade gastronómica e respectiva conservação. É a recuperação do Mundo perdido utilizando os benefícios do progresso científico e técnico. A competição é feroz, o competidor mora ao lado!
O jantar proporcionou-me rever caras e apertar mãos de gente conhecida, a fim de não cometer lapsos e obter resmungos não saliento ninguém, apesar da intenção cumpro a intonação de Orwell destacando a nossa referência moral da transmontanidade, o Professor Adriano Moreira, sempre arguto e informado, o anfitrião Hernâni Dias porque consegue transmitir eficazmente a mensagem sem ser maçudo, o advogado José Luís Seixas, deu-me a possibilidade de rememorar a nossa vetusta e querida cidade, ainda a sua Avó a distinta e respeitada professora Doa Beatriz Monteiro, e a sua Prima, a minha estimada amiga, a Maria do Loreto, e o Ezequiel Sequeira, fortaleza da boa disposição e cuidadosa encenação colateral.
Trocando um pedido por miúdos. Peço formalmente ao Presidente da Câmara de Bragança o favor de não esquecer o cabrito ao modo de Montesinho e o torradeiro. Vem aí a época. Obrigado. A seu tempo farei outras solicitações de defesa de comeres de cunho específico da Terra Fria.
Armando Fernandes 
PS. À Dona Justa e ao Sr. Nobre agradeço os efusivos cumprimentos.
 

HPV e cancro do colo do útero: Prevenir!

Este cancro está associado à infeção por algumas estirpes do Vírus do Papiloma Humano (HPV), um vírus sexualmente transmissível e altamente prevalente na população adulta sexualmente ativa. Cerca de 80% das mulheres terão contato com HPV pelo menos uma vez ao longo da sua vida, no entanto, vários estudos têm demonstrado que apenas uma pequena fração (10%) de mulheres infetadas poderão vir a desenvolver uma lesão intraepitelial (SIL) ou neoplasia intraepitelial (CIN) do colo do útero.

Já temos mais um entrudo em cima… O nosso e outros Carnavais!...

Qua, 01/03/2017 - 11:03


Olá familiazinha! Quando eu era criança também brincava ao Carnaval, apesar de nunca ter sido muito de me mascarar. De bisnaga cheia de água em punho e farinha na outra mão, lá ia eu à procura das raparigas para as enfarinhar porque, “no Carnaval ninguém leva a mal!”. Antigamente havia muitos pais que não deixavam as filhas sair neste dias para não serem enfarinhadas. Também recordo as famosas matinés de bailes infantis do Clube de Bragança, onde estive presente alguns anos.
Agora o Carnaval é mais organizado. A nossa cidade fez um grande desfile com a presença das escolas e de algumas instituições de Bragança. Nesta quadra também há várias localidades que festejam o Carnaval com desfile de carros alegóricos, como é o caso de Coelhoso que, no Domingo Gordo, faz o Funeral do Pai Fartura, bem como o célebre Entrudo Chocalheiro em Podence.
Este ano um grupo de amigos da Família do Tio João, resolveu organizar, pela primeira vez, um almoço de Carnaval com tarde dançante, visto que todos os anos, nesta data, se realizava a viagem de Carnaval da Família. O almoço típico de Domingo Gordo realizou-se no pavilhão multiusos de Caravela (terra da tia Leninha, senhora minha esposa) e contou com a presença de mais de uma centena e meia de comensais/foliões, que saborearam um repasto composto de moelas, coxinhas e asinhas de frango, alheiras e chouriças, feijoada lombardesa, carnes de porco assadas, acompanhadas de arroz e salada. Várias sobremesas, onde não faltaram as filhós, típicas do domingo filhoeiro, café e digestivo. Durante a tarde houve também baile com o organista e acordeonista Francisco Cubo, onde houve um prémio para o melhor mascarado, que foi o tia Yolanda Fernandes, filha da nossa tia Afonsa.
Aproveitamos para apresentar as nossas condolências à família enlutada de José Zoio, que morreu tragicamente em Salsas, e à nosso tia Guidinha pela perda da sua centenária mãe, que há dois meses tinha sido motivo da nossa página.
Neste número vamos saber como se festeja o Carnaval em Colónia (Alemanha) através da crónica do nosso ouvinte, emigrante nessa cidade, Jorge Rodrigues.

João Melgo estreia-se nos nacionais de sub-23 na 13ª posição

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Ter, 28/02/2017 - 15:37


João Melgo ficou na 13ª posição da geral nos 3000 metros de pista coberta na 23ª edição dos Campeonatos Nacionais de sub-23, que se realizou, no domingo, em Pombal. Foi a última prova de pista coberta da temporada. O atleta do Ginásio Clube de Bragança concluiu a prova em 9:05,17.