Qua, 17/08/2005 - 14:47
Além disso, o município vai criar um serviço de vídeo-conferência que poderá ser utilizado pelos cidadãos residentes que queiram matar saudades dos seus familiares espalhados por todo o país e estrangeiro. “Será uma espécie de conversa cara a cara com a presidência da autarquia e familiares, em tempo real ”, explica o presidente da CMM, Morais Machado.
O canal estará em funcionamento uma vez por mês e servirá, igualmente, para fazer perguntas relacionadas com as actividades camarárias ou dar sugestões para melhorar algumas situações que não sejam do agrado dos munícipes.
As opiniões e sugestões serão, depois, compiladas e enviadas para os mogadourenses na diáspora, aproveitando as potencialidades das Novas Tecnologias.
O anúncio foi feito durante o 9º Encontro dos Mogadourenses na Diáspora, que reuniu cerca de uma centena de pessoas na Casa da Cultura de Mogadouro.
Durante o convivo foram postas em cima da mesa várias questões relacionadas com o dia a dia do concelho, tendo sido feita uma análise da evolução do município nos últimos anos.
Troca de ideias
Segundo Morais Machado, os objectivos do encontro foram atingidos, dado que a iniciativa visa o intercâmbio de ideias.
Recorde-se que durante os sucessivos encontros têm sido reivindicadas melhores vias de comunicação, estabelecimentos de ensino e melhores cuidados de saúde.
Durante o debate não foram esquecidas as acessibilidades como é o caso do IC 5 e IP 2 e a ponte internacional de Ventuzelo/Mazueco, que encurtaria a viagem para Espanha em cerca de 45 minutos.
Para o edil, um dos grandes problemas da região “é, acima de tudo, a evolução demográfica negativa, pois perde-se gente com força a capacidade de resolução dos grandes problema que afectam o municípios”.
Dados do INE indicam que, desde 1950, o concelho de Mogadouro tem perdido um por cento da população a cada ano que passa, sendo que as aldeias ficam despovoadas em favor da sede de concelho.
Actualmente, a densidade populacional do município é de 14 habitantes por quilómetro quadrado, quando a média do País para a mesma área é de 90 habitantes.