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Moncorvo inaugura Centro de Memória

Ter, 04/03/2008 - 10:07


O Centro de Memória de Torre de Moncorvo abriu as portas no passado sábado. Este equipamento completa o pólo cultural instalado no centro histórico da vila, que engloba a Biblioteca, o Arquivo Histórico e o Arquivo Municipal.

“Este espaço é um misto de museu, biblioteca e arquivo. O espólio, oferecido por moncorvenses ilustres, é composto por material etnográfico, arqueológico e livros,”, explicou o presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira.
O Fundo do Professor Santos Júnior e do Embaixador Armando Martins Janeira representam grande parte do material que pode ser consultado no Centro.
No futuro, este espaço poderá, ainda, acolher alguma documentação do Padre Rebelo e do jornalista/escritor Afonso Praça.
A par da documentação impressa, pode ainda ser consultado material audiovisual, iconográfico e peças museológicas. Trata-se, assim, de um espaço destinado a investigadores ou curiosos, que pretendam conhecer este património cultural. “Em vez de separarmos o material de forma sectorial, decidimos reuni-lo aqui, representando a memória de Torre de Moncorvo e do passado destes ilustres moncorvenses”, frisou o edil.

Centro de Memória mostra ao público duas exposições até ao final do mês

Até ao final do mês, o centro mostra, ainda, ao público uma exposição de arte sacra intitulada “Memórias de Fé” e uma mostra retrospectiva sobre a constituição deste pólo cultural.
Este espaço representa um investimento de 425 mil euros, comparticipados em 195 mil euros pelo Programa Operacional do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O acesso ao Centro de Memória também pode ser feito pela Biblioteca Municipal, visto que estes espaços estão ligados através de um pátio interior.
A constituição deste pólo cultural foi possível através da recuperação de casas solarengas da zona histórica. “ É uma forma de enriquecermos o centro histórico e fazermos com que seja visitado”, salientou Aires Ferreira.
No âmbito desta política, a autarquia também vai instalar o Centro de Emprego e Formação Profissional numa antiga pensão. “Depois de um investimento de milhões de euros na recuperação de património, já não temos mais equipamentos públicos para instalar na zona histórica”, concluiu o edil.