Ter, 13/01/2009 - 11:30
A nova operadora ganhou o concurso para a concessão da linha aérea regional aberto pelo Governo, depois da Aeronorte, a empresa que estava a explorar a carreira aérea, ter sido excluída pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
A Aerovip assinou o contrato de exploração, na passada quinta-feira, e vai assegurar os voos Bragança – Vila Real- Lisboa durante os próximos três anos. Cativar um maior número de passageiros e acreditar a linha são objectivos que a nova empresa quer concretizar ainda este ano.
“Quero encher os aviões. No caderno de encargos a meta é de 55 por cento, mas quero aumentar a taxa de ocupação para 80 por cento ainda este ano”, realçou o presidente do conselho de administração da Aerovip, Pedro Leal.
A empresa vai operar com duas aeronaves de 18 lugares, para que este meio de transporte não falhe devido a problemas técnicos. “Temos dois dorniers 228. No caso de falhar um será accionado o outro de imediato, pelo que a linha só poderá parar devido a condições atmosféricas adversas”, assegura o responsável.
É a primeira vez que a Aerovip faz linhas regulares, mas Pedro Leal afirma que as expectativas são boas. “Acredito que vamos fazer um bom trabalho.
No entanto, o Estado tem que cumprir com o pagamento do subsídio ao fim dos seis meses, tal como está estipulado no caderno de encargos”, adverte Pedro Leal.
Recorde-se que o Estado vai disponibilizar cerca de dois milhões de euros por ano à Aerovip, para assegurar a carreira aérea regional, um valor idêntico àquele que foi concedido às operadoras anteriores.
A Aerovip vai fazer quatro viagens diárias entre Bragança e Lisboa e no sentido inverso. Cada viagem simples custa cerca de 70 euros, mas se o passageiro tirar o bilhete de ida e volta pagará, apenas, 122 euros, ou seja 61 euros por cada viagem.