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Aerovip credibiliza voos Bragança – Lisboa

Qua, 24/06/2009 - 11:52


Nos primeiros seis meses a operar na linha aérea Bragança-Lisboa, a Aerovip já conseguiu ultrapassar a taxa de ocupação de 55 por cento prevista no caderno de encargos. Desde o passado dia 12 de Janeiro, o Dornier 228 já transportou 3601 passageiros nas quatro viagens diárias que efectua entre Bragança e a capital, com escala em Vila Real (ver caixa).

“Os objectivos que estabeleci no início foram cumpridos. Os números mostram que as pessoas têm vindo a ganhar confiança nos nossos serviços”, constata o presidente do conselho de administração da Aerovip, Pedro Leal.
Na óptica do responsável, a operadora conseguiu ganhar a confiança dos passageiros com a regularidade dos voos. “Só em Janeiro é que estivemos dois dias sem voar, devido à neve. A partir daí nunca mais falhámos voos”, garante Pedro Leal.
Se antes as pessoas tinham que confirmar a realização da viagem, o presidente do conselho de administração da Aerovip afiança que, agora, as pessoas já se habituaram à regularidade dos voos na linha regional. “Em Janeiro, como houve cancelamento de voos, devido às condições atmosféricas adversas, as pessoas ainda faziam perguntas sobre a regularidade do avião. Agora esse tipo de perguntas já não se fazem”, realça o responsável.
Pedro Leal realça, ainda, que os inquéritos disponíveis nos balcões da operadora que vão sendo preenchidos pelos passageiros demonstram a sua satisfação com o serviço que tem vindo a ser prestado pela operadora.

Garantir a regularidade das viagens é a aposta da Aerovip para manter a credibilidade da linha regional

A crise não se tem feito sentir na linha aérea, visto que a taxa de ocupação tem vindo a aumentar. Se em Janeiro a média de passageiros por viagem foi de 5 passageiros, em Abril e Maio o número subiu para as 11 pessoas.
“Nós fazemos quatro viagens diárias. No primeiro voo da manhã e no último da tarde há muita gente, havendo mais de 13 passageiros a bordo. Nalgumas viagens enchemos mesmo o avião. Nos voos intermédios é que há menos pessoas, registando-se uma média de 6 viajantes”, esclarece Pedro Leal.
Com dois Dorniers 228 disponíveis para operar na linha regional, a Aerovip tem conseguido garantir a regularidade dos voos com, apenas, um aparelho. “Fazemos a manutenção normal da aeronave, mas como não tem havido anomalias não tem sido preciso recorrer ao segundo avião”, acrescenta o responsável.
No que toca a despesas, Pedro Leal afirma que esta carreira aérea nunca é rentável, mesmo que o avião ande sempre cheio. “O subsídio do Estado é que torna a linha rentável para o operador. Sem os cerca de 2 milhões de euros por ano, o preço dos bilhetes tinha que quadruplicar e o avião tinha que andar sempre cheio”, salienta o presidente da Aerovip.
A título de curiosidade, o Dornier 228 tem um custo por hora de voo na ordem dos 2 mil euros. Contas feitas, as 3 horas de viagem de ida e volta, entre Bragança e Lisboa, custam à operadora cerca de 6 mil euros.