CDU lança Rota com erros

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Ter, 12/07/2005 - 15:07


Foi no cenário da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) que a CDU cortou a fita negra da “Rota dos Erros Crassos do PSD e PS na Câmara de Bragança”.

Ao todo são onze os pontos negros apontados pelo candidato da coligação à CMB, José Castro.
O primeiro é, precisamente, a ETAR de Bragança, cuja localização, na óptica da CDU, “é uma grave afronta à cidadela e ao centro histórico”.
O segundo ponto de passagem é o Parque da Trajinha, adquirido pela CMB, em 1998, para instalar um parque de lazer e recreio. “O executivo municipal já gastou aí milhares de euros em estudos: primeiro com o louco Parque Milénio; de seguida com o demagógico Parque Tecnológico; por último com o célebre estudo espanhol Portanorte”, recorda José Castro, acrescentando que, “passados seis anos, o espaço continua entregue aos bichos”.
Quanto à Central de Camionagem, a terceira etapa da “Rota”, a CDU considera a infra-estrutura “disfuncional e sem estacionamentos, tanto para passageiros como para cargas e descargas de mercadorias”.
Mais à frente surge o Monumento ao 25 de Abril, “onde as escolas de engenharia e mobilidade urbana têm matéria de estudo aprofundado sobre o modo de como não se devem fazer as coisas”, sustenta José Castro.

Túnel faraónico

O Mercado Municipal é o quinto ponto de passagem e aquele que merece críticas mais duras. “É um elefante branco, que custou 6 milhões de euros, mas não serve os comerciantes nem a população, porque de Mercado Municipal só tem o nome”, alega o candidato.
O mesmo se aplica ao túnel, obra faraónica de mais de 3 milhões de contos, cujos erros são de escola primária”. Na óptica da CDU, o prolongamento da Av. Sá Carneiro “não resolveu os problemas de estrangulamento de trânsito nem das acessibilidades a Vale d´Álvaro”.
Em sétimo lugar surge o Fórum Theatrum, “uma trapalhada cheia de ilegalidades que o Tribunal de Contas, oportunamente, veio condenar”, assevera a coligação. A poucos metros está o Teatro Municipal, onde o ordenamento do espaço envolvente merece críticas de José Castro.
A Praça Camões, a nona etapa da “Rota” é apelidada, ironicamente, de Campo das Eiras, “um deserto de ideias, onde o parque de estacionamento mete água e o elevador nunca funcionou”.
Na opinião da CDU, o Corredor Verde do Fervença não está muito diferente, pois “a iluminação e manutenção são deficientes”, ao passo que “há falta de animação que motive a fruição do espaço”.
A finalizar a “Rota dos Erros Crassos” surge o Bairros dos Batocos, onda José Castro aponta o dedo à “destruição de quintais, hortas e jardins, os factores de apego duma população abandonada e a precisar de requalificação habitacional”.
Durante o lançamento do “percurso”, o candidato salientou que, sete dos onze “erros” foram “aprovados em reunião da CMB por unanimidade da vereação PSD e PS”.