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Conversas com arte à volta da exposição de Pedro Rego

Qua, 07/10/2020 - 10:16


O Centro de Fotografia Georges Dussaud foi palco para mais uma conversa acerca das exposições patentes nos equipamentos culturais da cidade de Bragança, no passado dia 2 de Outubro.

Na iniciativa “Diálogos com Arte: à conversa com Pedro Rego e Ivone Fachada” falou-se, num tom mais informal, das viagens, da natureza, da arte, da fotografia, técnica, da pesquisa, da montagem da exposição e da escolha das imagens. A exposição “EssentiaO Ser e a existência selvagem” está patente desde Agosto no centro de fotografia, mas não tinha sido inaugurada, devido à pandemia. A sessão de conversa é, assim, uma forma de divulgar a mostra, que é um resumo dos últimos anos de trabalho e das viagens, “uma narrativa relativamente às alterações climáticas e a algumas espécies em perigo de extinção”, que começou a ser “escrita” através da lente da máquina fotográfica há quatro anos, que já capturou imagens no Polo Norte, Polo Sul e África. A exposição, composta por 17 fotografias, “é também um compromisso para com todas as pessoas que têm seguido o meu trabalho, ajudado nesta caminhada e mostrar os resultados”, explica o fotógrafo Pedro Rego. Visto que nesta altura, não só a inauguração mas também as visitas “têm sido muito complicadas”, mesmo assim, com as regras sanitárias, foram realizadas visitas guiadas com grupos de crianças para “explicar as fotografias o porquê, a história que está por de trás de cada fotografia”. “A situação de pandemia levou a um afastamento cultural. Mas como forma de vencer o medo, promovemos esta proximidade com a cultura e os espaços culturais”, defendeu a vereadora da Cultura, Fernanda Silva. A conversa foi acompanhada na sala da exposição e também através das redes sociais. A exposição vai ficar patente até 31 de Outubro no Centro de Fotografia Georges Dussaud. A próxima aventura de Pedro Rego, que ficou adiada por causa da pandemia, será uma viagem à ilha de Sumatra, na Indonésia, par fazer a cobertura de um dos maiores problemas naquela zona relativa aos orangotangos e à perda de habitat, com a deflorestação devido às plantações excessivas de óleo de palma. Para 16 de outubro, está marcada mais uma iniciativa Diálogos com Arte, desta vez sob a temática “Gravura – Um olhar diferenciador de um mundo global”, com Nuno Canelas (curador e director da Bienal do Douro), Silvestre Pestana (homenageado na 10.ª Bienal) e dois artistas convidados, na Praceta Adriano Moreira.

Jornalista: 
Olga Telo Cordeiro