Ter, 29/10/2019 - 10:59
Pode dizer-se que o “casamento” entre estas gentes, que aconteceu, no sábado, nos paços do concelho da vila transmontana, já havia começado em 2013 quando se estabeleceu um pacto de amizade. Este ano, em Junho, foi assinado o que se pode designar como primeira parte desta união entre os dois povos, numa cerimónia que aconteceu em Groslay, a comuna que pertence ao departamento de Val-d’Oise, em Île-de- -France, no norte da França e que está localizada 15 quilómetros a norte de Paris. A oficialização da geminação poderá ser um ponto de viragem no que diz respeito ao desenvolvimento económico e industrial de Mogadouro já que, através dela, se quer dinamizar estes sectores. “Já fizemos um primeiro contacto em Groslay. Neste momento estão cá empresários de França para começarem a estabelecer os laços de negócio e esperamos que seja profícuo para ambas as partes”, sublinhou Francisco Guimarães, presidente da câmara de Mogadouro, esperando que a economia local ganhe “impulso”. “Trouxemos a Mogadouro empresas que trabalham em diversos sectores na nossa comunidade e que estão cá para, com as empresas locais, criar condições de desenvolvimento económico”, salientou, à semelhança de Francisco Guimarães, o presidente de Groslay, Joel Boutier, que diz ser uma questão “importante” quer para um lado quer para o outro. Nas palavras do presidente da câmara de Mogadouro, este foi um dia que “ficará na história do concelho” porque é “importante” que existam estas cooperações com os povos que, pelo mundo fora, acolhem mogadourenses. “Temos que perceber que estão fora daqui lo que são as suas raízes mas não deixam de as manter vivas nas suas terras de adopção e isso é muito bem vindo”, reforçou Francisco Guimarães lembrando que, desde 2010, existe em Groslay a associação “Mogadouro no Coração” e que é fruto do materializar dos costumes e do bom que Portugal tem.