Helena Lisboa sucede a Maria Manuel Silva na presidência da Associação Recreativa Alfandeguense

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Sáb, 04/06/2022 - 15:53


A presidente eleita encabeçou a única lista a sufrágio e sucede a Maria Manuel Silva. Helena Lisboa vai liderar a Associação Recreativa Alfandeguense (ARA) no próximo triénio (2022/2025).

Helena Lisboa é a nova presidente da Associação Recreativa Alfandeguense (ARA) e sucede a Maria Manuel Silva, que liderou o clube nos últimos dois anos.

Nas eleições realizadas esta sexta-feira votaram 118 sócios. Helena Lisboa foi eleita com 115 votos a favor, dois brancos e um nulo.

“Unidos pelo ARA” foi a candidatura apresentada pela tesoureira da direcção cessante, que quer realizar um trabalho de continuidade. “Esta candidatura foi muito pensada e ponderada. Uma vez que já fazia parte da direcção que está a finalizar o mandato eu decidi avançar para dar continuidade ao trabalho iniciado há dois anos. Um trabalho muito condicionado pela pandemia. Eu amo esta associação e fazia todo o sentido avançar”.

A formação de atletas é, à semelhança da direcção anterior, a prioridade da nova presidente. Helena Lisboa pretende reactivar a equipa de veteranos e criar um programa de férias desportivas para as crianças e jovens dos 11 aos 15 anos, pois a oferta existente em Alfândega da Fé é para idades inferiores. “Os mais novos continuam a ser a nossa prioridade. Para além do futsal vamos manter a aposta no atletismo, pretendemos reactivar a equipa de veteranos, vamos manter a nossa sala de actividade física, as aulas de grupo e dar apoio ao atleta e à família com a revitalização das férias desportivas”, acrescentou.

Questionada sobre o regresso do futebol sénior, a presidente recém-eleita descarta para já essa possibilidade pois “significaria mais gastos para o clube” e pelo facto de “não haver atletas suficientes em Alfândega” para formar a equipa de futebol 11.

“A casa fica em boas mãos. Estarei sempre disponível para a ARA”

Helena Lisboa sucede a Maria Manuel Silva que na hora de cessar funções faz “um balanço muito positivo” do mandato em cenário de pandemia. “Encarar um mandato em plena pandemia foi muito difícil porque toda a actividade desportiva esteve completamente parada. Ao fim de dois anos, não perder atletas, retomar em pleno toda a actividade desportiva e ter as contas em ordem é uma grande vitória para esta direcção, em particular para mim”, disse Maria Manuel Silva.

A presidente cessante destaca a capacidade de superação da direcção que liderou para ultrapassar os constrangimentos financeiros impostos pela pandemia. “Sem actividade desportiva nem recreativa que justificasse subsídios e patrocínios, fomos à procura de apoio financeiro a vários programas nacionais e comunitários e conseguimos ‘aguentar o barco sem meter água’. Passámos por dificuldades, os nossos funcionários foram muito resilientes. Mas as nossas contas estão, agora, com muita saúde, apresentámos na Assembleia-Geral o maior orçamento de sempre desta associação e temos todas as valências da casa a contribuir para a vida desportiva e para a vida financeira da ARA”, salientou.

Maria Manuel Silva sai com a sensação de dever cumprido, mas não esconde que gostaria de ter implementado “uma nova modalidade” e de ter avançado com “a reabilitação do edifício sede da associação” de forma a tornar a estrutura “mais eficiente a nível energético”. “Tendo em conta as dificuldades que a pandemia nos causou, sinto que cumprimos a nossa missão”.

A dirigente guarda do mandato de dois anos o trabalho voluntário “por causas comuns” e a responsabilidade de ter dirigido “uma associação tão grande como o Alfandeguense”. “Saio desta experiência com um sentimento de dever cumprido e com a tranquilidade de saber que a casa fica em boas mãos. Estarei sempre disponível para a ARA”, concluiu.

Quanto a Helena Lisboa é eleita presidente da ARA numa altura em que o clube foi novamente reconhecido pela Federação Portuguesa de Futebol como Entidade Formadora Certificada 3 estrelas.  

A Assembleia-Geral do clube será presidida por Rui Gonçalves e Antónia Rei vai liderar o Conselho Fiscal.