Qua, 17/08/2005 - 15:08
O templo esteve encerrado ao culto durante mais de um ano, devido às inúmeras deficiências detectadas aquando da primeira intervenção de restauro e pintura. As primeiras obras foram financiadas por uma candidatura para Trabalhos de Natureza Simples (TNS), mas a degradação do edifício obrigou a uma intervenção mais profunda.
A reformulação do projecto implicou a intervenção do Instituto Português do Património e Arqueologia (IPPAR) e a elaboração duma segunda ao programa de TNS, que ainda não obteve aprovação.
As obras envolveram o restauro total do edifício, desde a consolidação de algumas paredes e do arco interior, bem como da própria cobertura. Além disso, o altar e capela-mor também foram restaurados, as escadas e caixilharias foram substituídas e foram colocados corta-ventos.
Fiéis voltam
ao templo
O presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé (CMAF), João Carlos Figueiredo, salienta que, antes das obras, a Igreja já ameaçava ruir, uma vez que existia um grande desfasamento entre as paredes e o tecto.
De acordo com o edil, os trabalhos custaram cerca de 200 mil euros. “Neste momento, ainda se está a aguardar a aprovação da segunda TNS, pelo que a Câmara tem vindo a suportar os custos da obra”, revelou o autarca.
Após esta intervenção, o templo já se encontra seguro e os fiéis de Alfândega da Fé já podem voltar à missa dominical na igreja matriz da vila.
O templo reabriu as portas a tempo da celebração das festividades em honra de S. Sebastião, que decorreram no passado fim-de-semana.
Enquanto a igreja esteve em obras, os fiéis assistiam à missa dominical nas instalações do Centro Cultural Mestre José Rodrigues, dada a falta de espaço das capelas da vila.