Qua, 17/08/2005 - 14:55
A diferença de 5 por cento face ao mercado espanhol é uma situação que preocupa os comerciantes daquela cidade, já que o comércio fronteiriço é o motor económico de Miranda do Douro.
“É notório que as transacções comerciais na cidade têm vindo a diminuir, pelo que é preciso solicitar apoios ao Governo para reforçar a competitividade, não só no comércio, mas também na indústria local”, frisou o presidente da Associação Comercial e Industrial do Concelho de Miranda do Douro (ACIMD), Artur Nunes.
Esta foi uma das preocupações manifestadas durante a abertura da Famidouro - Feira de Artesanato e Multiactividades Económicas do Concelho de Miranda do Douro, que decorre na cidade até ao próximo dia 21, com a participação de 70 expositores.
Feira Têxtil na calha
Para combater a crise, a ACIMD pretende organizar diversos certames capazes de dinamizar o comércio e indústria. É o caso duma feira de Têxtil-Lar, duma Feira Medieval e do Festival de Sabores Mirandeses, que tem sido da responsabilidade Câmara Municipal, mas contará com mais envolvimento da ACIMD.
Segundo Artur Nunes, os têxteis são um dos produtos mais procurados pelos vizinhos espanhóis, pelo que uma feira dedicada a este sector “faz todo o sentido”.
Sendo assim, o certame dedicado ao Têxtil-Lar deverá acontecer até final do ano, no sentido de dar resposta aos anseios dos comerciantes.
Durante a inauguração da Famidouro, o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Manuel Rodrigo, lembrou ao Governo que o traçado do IC 5 tem de contemplar a ligação entre Duas Igrejas e a fronteira com Espanha (ver texto na página 3).