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Julho marca fim de UTAD em Miranda

Ter, 02/06/2009 - 11:37


Os cerca de 50 alunos do 3º ano que ainda frequentam o pólo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), sedeado em Miranda do Douro, não se mostraram surpreendidos com o anúncio feito pela reitoria daquela instituição, que anunciou o encerramento daquela extensão. O pólo da UTAD fechará as suas portas em definitivo ao ensino universitário no próximo dia 31 de Julho. Porém, há estudantes que lamentam a situação, já que terão de cumprir “apenas” um mês de aulas, que, ao que tudo indica, será leccionado em Vila Real, o que causa “constrangimentos” à maioria dos alunos. Por seu lado, os responsáveis pelo município de Mirando do Douro garantem que o pólo da UTAD tinha “viabilidade”, lamentando o facto de ainda não terem sido informados oficialmente pela reitoria da UTAD da decisão.

“Bastava um simples telefonema a dar-nos conta da intenção de encerrar o pólo e nem isso foi feito pelos responsáveis da UTAD”, lamenta o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Manuel Rodrigo.
Dada a proximidade com Espanha, o autarca disse que foram encetadas conversações com responsáveis das Universidade de Salamanca, no sentido de serem leccionados cursos vocacionados para o Serviço Social e que reitoria da UTAD foi informada desta intenção.

Autarca mirandês acredita que pólo poderá ter continuidade

“Estou convicto que haverá alternativas para a continuidade do ensino superior em Miranda do Douro após a saída da UTAD”, afiança o edil.
O pró-reitor da UTAD em Miranda do Douro, Humberto Martins, avança que o pólo, após 11 anos de vida, está na sua primeira infância e que só agora se poderiam começar a fazer avaliações.
“Foi inadmissível a política dos preços dos arrendamentos praticada em Miranda do Douro face a outras regiões do País e da vizinha Espanha. Eram altos e, por vezes, não haviam condições”, observou o docente.
Contudo, aquele responsável sempre foi deixando no ar algumas interrogações ao querer saber quais são as responsabilidades que o Governo tem na expansão do ensino superior no interior.
“Os comerciantes de Miranda do Douro criaram expectativas ao estarem convictos de que o pólo universitário era para manter durante vários anos. Como isso não aconteceu, há uma certa frustração em termos de investimento”, acrescentou o presidente da Associação Comercial de Miranda do Douro, Artur Nunes.