Ter, 20/03/2007 - 10:11
Segundo o presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo (CMTM), Aires Ferreira, os prejuízos foram avaliados em 50 mil euros, sem contar com a recuperação do cais, que ficará a cargo do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos.
Três anos após a conclusão das obras, esta é a primeira vez que a fúria das águas provoca estragos naquela zona balnear. Mesmo assim, Aires Ferreira afirma que se trata de uma situação normal, uma vez que a praia fluvial foi criada em leito de cheia.
O edil salientou, ainda, que não havia maneira de ter evitado os estragos. “Foi uma cheia de enxurrada que durou dois dias. Os caudais eram muito vigorosos”, acrescentou o autarca.
Questionado sobre o facto de, passados quatro meses, o espaço ainda não ter sido recuperado, o presidente da CMTM afirma que a autarquia aguarda a estabilização das condições atmosféricas, para evitar gastar dinheiro mais do que uma vez. Logo que o tempo primaveril estabilize, Aires Ferreira garante que vão avançar os trabalhos de recuperação de todas as infra-estruturas danificadas.
Dado que a zona balnear só começa a receber pessoas a partir de Junho, altura em que o bar é concessionado e que as condições atmosféricas permitem os primeiros banhos, os estragos acabam por não afectar a utilização do espaço.
Ainda assim, quem quiser aproveitar o sol para dar um passeio na Foz do Sabor, terá que esperar pela intervenção da autarquia para deixar de ver candeeiros tombados e um cenário mais agradável.