Secretaria de Estado da Valorização do Interior está noutro ministério e com novas competências

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Ter, 26/11/2019 - 11:45


“Eu quero estar por todo o território, porque a valorização do interior não se vai fazendo estando sentada num gabinete, seja ele onde for”, disse a secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, na sessão Conselho Raiano de Bragança.

Acrescentou ainda que não está “à espera” que as pessoas a procurem, mas que será ela própria a estar “disponível” para ir ao encontro delas. A investigadora e antiga professora do Instituto Politécnico explicou ainda que a actual secretaria de Estado é “totalmente diferente” da anterior, uma vez que está num Ministério que não existia até agora, o da Coesão Territorial, onde se encontra a tutela das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional e os Programas Operacionais Regionais. Assim sendo, disse que as competências desta secretaria de Estado são “muito diferentes” e, por isso, tem “meios para executar o que preconiza”. “Obviamente que contamos com as pessoas do gabinete da secretaria de Estado, mas estando as tutelas das CCDR’s dentro do Ministério da Coesão Territorial, nós contamos também com pessoas que estão por todo o território”, destacou. Parte da secretaria de Estado está em Bragança, pois a equipa está “dividida”. Metade encontra-se em Lisboa e a restante, isto é um staff de três pessoas, encontra- -se instalada no Brigantia Ecopark. Ainda assim, Isabel Ferreira afirmou que independentemente da situação “funcionam como uma equipa” e adiantou também que já tem reuniões marcadas na cidade. “É muito mais fácil para as pessoas que querem vir falar connosco saberem que estamos próximos, do que estar em Lisboa, e também é uma forma de podermos ter pessoas que conhecem o território do interior a trabalhar nas secretarias de Estado”, referiu. A secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, salientou que “faz todo o sentido” que o gabinete esteja no interior, uma vez que é onde se encontram as pessoas “que melhor conhecem o interior”, e revela “um sinal de proximidade aos territórios”.

Jornalista: 
Ângela Pais