Vento favoreceu Mirandela

Desta forma, as bolas paradas ou remates de meia distancia profetizavam sucesso. Na primeira metade, o Bragança venceu por 2-0, graças à ajuda da ventania. Na etapa complementar, o Mãe D’ Água fez exactamente o mesmo que os seus congéneres, empatando o jogo a duas bolas.
O vento não mudou. Por isso, o título está praticamente entregue ao Mirandela, que tem dois jogos em casa – um com o Algandeguense e outro com o Vinhais. Três pontos em dois jogos atiram os miúdos de Rochinha para o título.
A partida no campo do Trinta foi uma contrariedade para os jovens jogadores, pois não puderam desenvolver o seu jogo. Com efeito, ambas as formações fizeram um verdadeiro sacrifício para terminar a partida.
Sintetizando, o empate justifica-se pelas duas partes totalmente distintas. Apesar de todas as adversidades, os bragançanos entregaram-se de corpo e alma ao jogo. Haja vontade em ajudar estes garotos e que não se percam por aí. Tratou-se de um grande jogo e as equipas pareceram autênticas profissionais. O vento tudo mudou, mas não roubou a esforço e a qualidade dos jogadores.

Campo do Trinta

Árbitro – Ambrósio Vara
Assistentes – J. Mané e Carlos Sanchez (AF Bragança)

Bragança – Podence; Campos (Fraga 30’), Ferreira (Tabuada 50’), Pereira e Araújo (Bruno 46’);
Paulo Santos, Fernandes e Pires; Pedro Filipe, Fabien e Padrão.
Treinador – Zézé Rodrigues

Mãe D’ Água – José; Faria, Guerra, Telmo e Bartolomeu; Sena, Feliz e Eduardo; Fernandes, Bruninho e Santos.
Treinador – Migalhão

Ao intervalo – 2-0
Marcadores – Fernandes 30’, Fabien 42’, Bruninho 60’ (g.p.) e Sena 70’.