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“Politiquíadas” lusitanas.

Esta crónica não pretende ser cómica, nem ridícula, ainda que possa ser de rir ou de chorar conforme o leitor melhor entender.
Os nossos governantes têm demonstrado a rara competência de sempre qualificarem Portugal nos últimos lugares em tudo que é escala económica, social, cultural, e mesmo desportiva.
Este mérito, porém, não deve ser apenas assacado ao actual primeiro-ministro, já que o fenómeno se arrasta há décadas.
De facto, sempre que os mais credíveis organismos internacionais, sobretudo dentro da União Europeia, elaboram as listas dos países mais pobres e endividados, dos que possuem maior défice ou maior taxa de analfabetismo, etcétera, Portugal surge, por regra, no topo da tabela, em disputa cerrada com países do chamado “terceiro mundo”.
Não é de estranhar, portanto, que o frustrante desempenho dos atletas portugueses nos últimos jogos olímpicos se tenha saldado por uma única medalha, de cobre, quando se almejavam muitas mais, e de oiro, até.
Não são justas, todavia, com as críticas disparatadas que foram feitas aos nossos atletas, por mais significativo que tenha sido o investimento realizado pelo Estado e por mais avantajados que sejam os subsídios atribuídos. O problema não é de agora nem dos atletas. É antigo, estrutural, político e cultural.
Os nossos olímpicos são rapazes e raparigas que se dedicam às modalidades de corpo e alma, que treinam arduamente dia a dia, e que só ganham o privilégio de representar Portugal se cumprirem os “mínimos olímpicos” estabelecidos.
Durante anos a fio o Estado esbanjou dinheiro com os clubes de futebol, que foram sustentados pelos governos e câmaras municipais sem lei nem regra, embora não seja o futebol, por mais adeptos que mobilize aos fins-de-semana, que dá o toque da sanidade, do desportivismo e do talento atlético do nosso povo. Contrariamente as modalidades ditas amadoras têm sobrevivido graças ao talento e à carolice dos seus praticantes.
Sabemos bem que o desporto escolar é um fracasso, e que do desporto universitário em particular nem se fala. Os futebolistas Luís Figo, Cristiano Ronaldo ou mesmo Éder nada dizem da vocação desportiva dos portugueses. Carlos Lopes, Rosa Mota ou Aurora Cunha esses sim são a verdadeira alma do povo.
A mensagem com que o primeiro-ministro felicitou os atletas que actuaram nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro dizendo que “todos subiram ao pódio de Portugal”, não é, portanto, assim tão tola e ridícula quanto se disse.
Deverá ter-se em conta, todavia, que os nossos políticos são atletas de olimpíadas diferentes. Disputam as suas próprias “politiquíadas” que reúnem modalidades bem interessantes e criativas, como sejam assalto a bancos, partir pedra, rachar lenha, tiro aos patos, sacudir a água do capote, ou mugir a vaca dos impostos. O presidente da República, por exemplo, é medalha de oiro no lançamento do “marcelo”, o primeiro-ministro medalha de prata no triplo assalto ao poder e o líder da oposição medalha de cobre em cantigas ao desafio. Já o secretário-geral do PCP sobe ao pódio na modalidade de serrar presunto, a coordenadora do Bloco de Esquerda em “karaoke” e danças de salão e a presidente do CDS em jogos de capoeira.
O leitor melhor fará a sua própria seleção dos políticos mais aptos a subir ao “pódio de Portugal” nas diferentes modalidades
Sendo certo que o povo português é campeão olímpico da paciência e do humor.
Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.

O Regresso às aulas

O Agosto destemperado já passou. Dos abraços das chegadas e das partidas ficaram as saudades e a promessa de voltar em brave. A cidade serenou sem estranheza como quem repete o fadário doloroso da ausência de pessoas, do abandono das aldeias, desta morte anunciada de silêncios e ruas desertas.
Os estudantes regressam sempre por setembro e a cidade rejuvenesce timidamente, o comércio anima um pouco, e algumas ruas e locais ganham vida.
Os agrupamentos de escolas vão-nos dando a ilusão que há muitos alunos, quando na verdade são poucos, fazendo o somatório de todas as escolas do 1º Ciclo que fecharam. No distrito de Bragança mais de 240 escolas não resistiram à precaridade de alunos. Muitas delas sucumbiram com a dramática realidade de um, ou dois alunos e o professor constituírem a comunidade escolar.
Fecharam as escolas, “mataram” as aldeias. Dizem alguns. Mais foi precisamente ao contrário. “Mataram” as aldeias e fecharam as escolas. O problema da desertificação mantem-se incontrolável. Embora de vez em quando o poder central dê um ar de graça com a reabertura de mais um serviço, a inauguração duma infraestrutura, a vinda dum governante que a propaganda divulga até à exaustão. Mas a política do “fontanário” não chega. É preciso um plano de descentralização dos serviços, uma verdadeira vontade social e política de dinamizar fenómenos e estratégias que incentivem a frágil económica da região.
No ensino secundário a cidade continua galhardamente a exibir três estabelecimentos de ensino, na doce ilusão de haver alunos, conhecimento, progresso. A soma de alunos das três escolas secundárias não chega ao número que o Liceu Nacional de Bragança, ou Escola Secundária Emídio Garcia, já teve numa data recente. Mas o tempo e a implacável contagem dos 4500 alunos que existem no 1º Ciclo, em todo o distrito, vai-nos confrontar com uma realidade que idilicamente tentamos esconder.
Felizmente o Instituto Politécnico continua a atrair estudantes, fruto de programas e protocolos nacionais e internacionais. A cidade está a tornar-se cosmopolita. Desejamos, que esse número avantajado de alunos traga consigo emprego e desenvolvimento sustentado, numa dinâmica de colaboração técnica e científica com as empresas e com os cidadãos.
Na verdade perdeu-se o sentir romântico dos estudantes de Bragança. Há muito que Bragança deixou de ser “Coimbra em miniatura”, no dizer de Santa Rita Xisto. Há muito que se perdeu a galhardia dos alunos do 5º, ou 7º ano do Liceu que de capa e batina ombreavam com os estudantes universitários de Coimbra. Mas nesse tempo, ser estudante do Liceu, ou da Escola Industrial era sinónimo de mobilidade social e de emprego garantido como prémio dum estudo aturado durante cinco, ou sete anos.
Dolorosamente as nossas escolas estão a formar para o desemprego, para a desmotivação, para um caminho sem futuro, salvo raras e honrosas exceções.
O professor perdeu a autoridade perante a enormidade de alunos por turma que não veem um sinal de esperança no final do percurso escolar. A família, em muitos casos, também não está a ajudar, protegendo até ao infinito os filhos, em detrimento do estatuto do professor. Enquanto a família e a escola não fizerem as “pazes” não haverá educação.
Parece que ainda estamos a ouvir Trindade Coelho contar quando a velha criada Helena o entregou ao austero professor primário:  “Muito bons-dias. Lá de casa mandam dizer que aqui está a encomendinha. Oh! Oh! A encomendinha era eu, que ia pela primeira vez à escola. Ali estava a encomendinha! – Está bem, que fica entregue.”
Não queremos encomendinhas nas nossas escolas, mas também não queremos filhos que não respeitam a autoridade democrática do professor e confundem liberdade com libertinagem a coberto de alguns pais que estranhamente entendem que os seus filhos só têm direitos e não têm deveres. Educar para a cidadania só é possível se a escola e a família colaborarem na função maior de educar no presente para garantir um futuro harmonioso e civilizado dentro dos princípios democráticos em que todos temos direitos, mas também temos deveres.

Andar a ver estrelas

Ora boas tardes, como estão, que não vos faltem sombras frescas para melhor fruírem das tardes de verão. E esses dias e noites de festa, aldeias, vilas e cidades cheias de movimento, animação, comida, bom convívio. Uma alegria. Eu que estou numa terra sub-tropical, onde a humidade anda meses a fio acima dos 80, muitas vezes nos 97, 98%, e o calor se mistura com uma massa de ar húmido onde não há sombra que lhe faça frente. Sol ou sombra, o mesmo sufoco, só o ar condicionado para nos trazer redenção. A minha vida pela sombra bem fresca de uma árvore ou de um pátio de xisto. E se não for demais que venha acompanhada de uma manta onde me possa estirar para uma boa sesta. Mas atenção que também por aí estive. E desfrutei de tudo isso um pouco. Pouco tempo, mas preciosíssimo. Encontrar quem não se via há muito, ver como é que os castanheiros estão de ouriços, ir à lenha, até javali regado a vinho caseiro e concertinas com toda a aldeia sentada à mesa. Não tem preço. Mas o que mais guardo e do que mais sinto falta sabem do que é? Pois sim, do céu. Do céu trasmontano. De manhã à noite é de uma pessoa andar sempre de cabeça no ar. Esse céu de verão de um azul sempre vivo, com um fulgor laranja quase fogo ao amanhecer, com os vários tons roseados ao fim da tarde, é indescritível. E a estrela boieira ou do pastor a iniciar as hostes ainda antes do dia findar e depois todo aquele espectro de estrelas ali mesmo por cima de nós, as constelações todas definidas, desde as ursas à cassiopeia… É deslumbrante. E o luar, claro, a iluminar as noites. Não há luar como o de Janeiro mas o de Agosto dá-lhe pelo rosto. Enfim, desculpem a maçada, são coisas de quem só tem disso uma vez por ano, de outra forma, nem damos tanta importância a esses sublimes pormenores sob os quais vivemos todos os dias. Outra coisa de que gostei particularmente nesta época estival em que o tempo pede para isso foram as caminhadas. Ainda aqui há meses falava de serões e sedentarismo. Qual quê. No Verão acaba a janta, dá-se uma lavadela à loiça e é ver toda a gente a sair para caminhar. Juntam-se os grupos, às vezes por bairros, os que se despacham primeiro vão chamar os outros à porta, uns mais novos outros mais velhos e aí vão eles. Um dia seguem ladeira acima o outro dia mudam o percurso e vão costanilha abaixo, uns mais rápido em ritmo acelerado - uma espécie de profissionais da caminhada que levam os tempos e as distâncias muito a sério, são os que normalmente vão muito adiantados, depois param, viram-se para trás e dizem “Oh, eles andam sempre tão devagar”. Depois esperam um nadinha pelos outros mas ainda antes deles se juntarem “oupa” voltam a arrancar para diante. E os detrás mais pelo convívio, por norma mais velhos, com as pernas e as articulações mais pesadas e o passo mais demorado pelas conversas, a contarem uma história que se lhes passou na juventude a cada um dos locais por onde passam, com o casaquito pelas costas. Às vezes cruzam-se uns grupos com os outros em direcções opostas. Muito bom! Aproveitar enquanto não vem o frio e toda a gente se torna a fechar em casa. E apanhando esta onda das caminhadas têm-se organizado muita coisa, são voltas, percursos, desde passeios matinais com o pretexto de visitar montes e moinhos a rotas nocturnas a recriar os passos dos contrabandistas mas sem os fardos às costas nem os carabineiros à perna. Há os que disparam e só querem saber de chegar ao fim o mais ligeiro que conseguem e há os que vão apreciando o passeio e a companhia dos parceiros. Profissionais e amadores das caminhadas e dos caminhos. E tudo isto, por norma, a culminar num belo repasto no ponto de chegada e numa camioneta que traz todos de volta à casa de partida. Saúde, convívio, cultura… e barriga cheia. Que mais podem querer. Sim senhor, são iniciativas bonitas de se ver. Pessoalmente prefiro as da noite pela fresca, na desportiva, porque andar a ver estrelas, essas estrelas, é coisa que não tem igual. Um abraço!

NÓS TRASMONTANOS, SEFARDITAS E MARRANOS Francisco Henriques Nunes, o Raba (1686-10.06 – 1742-08-13)

Domingo, 13 de Dezembro de 1637, terá sido o dia mais agitado da história de Quintela de Lampaças. Nesse dia, na igreja, à hora da missa paroquial, foram ali presas e algemadas 14 pessoas, por guardas vindos de Bragança, sob as ordens do comissário do santo ofício, Lucas Freire de Andrade. Trazia ainda mais 6 mandatos de prisão, emanados da inquisição de Coimbra, mas os citados tinham fugido nos dias anteriores. Eram todos acusados de ter participado na celebração de uma missa judaica. (1)
Um dos prisioneiros chamava-se António Rodrigues, o Raba, de alcunha. Nascera em Bragança e tinha o ofício de sapateiro. Fora casar em Quintela de Lampaças, com Maria Pereira, também filha de um sapateiro, a qual foi levada para as masmorras de Coimbra, na mesma ocasião, contando 36 anos. Ali permaneceram quase um ano, saindo ambos condenados em confisco de bens, cárcere e hábito penitencial perpétuo.
Sapateiro era também o seu pai, Francisco Rodrigues, o primeiro que encontramos com a alcunha de Raba. Morava em Bragança e era casado com uma Florença de Carrião. Também ela sofreu nos cárceres da inquisição de Coimbra, saindo condenada nas mesmas penas.
E antes dela, ali penaram os pais de Florença: João Fernandes e Ana Furtado. Aquele havia já conhecido as celas da inquisição de Valladolid, onde foi preso em 1580. Ambos se foram apresentar espontaneamente na inquisição de Coimbra, naquele movimento de centenas de cristãos-novos brigantinos que, ao findar do século de 500, “entupiram” e quase paralisaram o mesmo tribunal, em consequência de uma vaga de prisões nunca antes vista e “que redundou na grande farsa dos falsários de Bragança”. (2) Depois de apresentada (em 17.10.1595) e registadas as suas declarações, Ana foi mandada para sua casa e nela veio a falecer em 11 de Abril de 1599. O processo, porém continuou e ela foi sentenciada no auto de fé de 6 de Maio de 1601.
Pelas mesmas horríveis celas passaram então 5 irmãos de Ana Furtado e um deles saiu no auto de fé com “hábito penitencial perpétuo, diferenciado com insígnias de fogo, sem remissão, carocha com rótulo de falsário na cabeça, açoitado publicamente e degredo para as galés”. Outro dos irmãos (Cristóvão da Paz Furtado) faleceu no cárcere. (3) E o mesmo aconteceu também ao pai de Ana, chamado Henrique Afonso cuja morte ocorreu em 3.4.1593, sendo a sua sentença lida no auto público da fé celebrado em 27 de Junho daquele ano, na forma seguinte:
- Excomunhão maior, confisco de bens, os seus ossos desenterrados e feitos em pó e cinza, relaxada a sua estátua à justiça secular.
Florença Carrião, mulher deste e mãe de Ana, também ali hospedada, suicidou-se em 18-07-1598. Os seus ossos foram também desenterrados, metidos em um caixão, levados ao auto da fé, juntamente com a sua “estátua” para serem queimados. Resulta assim que a história dos ascendentes da família Raba é um encadear de prisões e mortes nas cadeias da inquisição. Resta acrescentar que os patriarcas, os pais de Henrique Afonso terão sido batizados em pé recebendo os nomes cristãos de Pedro Afonso e Catarina Gonçalves.
Voltemos a Quintela de Lampaças. Já ali não moram o António Raba e a Maria Pereira. Depois que regressaram das cadeias de Coimbra. Foram estabelecer casa em Bragança onde a multidão de sambenitados não os tornaria tão estranhos. E foi em Bragança que lhe nasceram os filhos: 2 machos e 3 fêmeas. Um deles foi batizado com o nome de Francisco Nunes. E é este ramo da família Raba que vamos seguir. Desde logo, digamos que Francisco Nunes era sapateiro, como seu pai e seu avô. E também ele foi preso pela inquisição de Coimbra, e também ele acabou por ali falecer, em 24 de Julho de 1662. Não completou sequer um mês de vida naquelas húmidas e abafadas masmorras. E agora, vejam o estranho facto, bem significativo da metódica atuação inquisitorial: o processo de Francisco só foi encerrado mais de 22 anos após a sua morte, sendo a sentença a lida no auto da fé de 4 de Fevereiro de 1685! Francisco era casado com Isabel Rodrigues, filha de Mateus da Costa e Ana Furtado. Também ela penou nos mesmos cárceres por quase dois anos.
O mesmo aconteceu ao filho destes, José Henriques Nunes, tendeiro de profissão, que foi preso aos 48 anos, em 4 de Dezembro de 1705, saindo penitenciado em Julho do ano seguinte. Surgiram depois mais acusações contra ele e voltou a ser preso, por ter feito confissão diminuta, sendo condenado em cárcere e hábito no auto de fé de 21 de Junho de 1711.
José Nunes Raba era casado com uma prima direita chamada Maria Antónia, filha de Maria da Costa e José Rodrigues, casualmente nascida em Monforte de Lemos, Castela, por onde seus pais andariam fugidos da inquisição. Tal como o marido, Maria Antónia foi alvo de um primeiro processo, instaurado em 1705, no qual acabou condenada em 7 anos de degredo para Angola. Tentando certamente esquivar-se a cumprir o degredo, foi novamente encarcerada e instaurado um segundo processo. Saiu penitenciada em “cárcere e hábito diferenciado com insígnias de fogo, perpétuo, sem remissão e cumprirá o degredo a que estava condenada no primeiro processo”.
Em 6 de Outubro de 1686, em Bragança, nasceu um filho de José Henriques e Maria Antónia que foi batizado com o nome de Francisco Henriques Nunes. Seguiu a profissão do pai e, aos 23 anos, sendo ainda solteiro, foi preso pela inquisição. De regresso a Bragança, casaria com Inês da Costa, da qual ficou viúvo. Andava já nos 42 anos quando, em 9 de Fevereiro de 1728, casou com Luísa Maria Bernarda, 26 anos mais nova do que ele. E estes foram os pais da ilustre geração dos Raba que, fugidos de Portugal, perseguidos pela inquisição, construíram em França um verdadeiro império, cuja cabeça era o famoso palácio que eles construíram em Talence, nos arredores de Bordéus. Nele se albergaram o imperador Napoleão e Josephine, na véspera das invasões francesas. Nele se instalou o kommandatur nazi na segunda guerra mundial e ainda hoje funciona como Hotel Raba, classificado com 4 estrelas.
Francisco Nunes, porém, não acompanhou a mulher e os filhos nesta epopeia. Faleceu em Bragança em 1742 e foi sepultado na igreja de Santa Maria. (4)

NOTAS e BIBLIOGRAFIA.
1-ANDRADE e GUIMARÃES – Nas Rotas dos Marranos de Trás-os-Montes, Âncora Editora, Lisboa, 2013.
2- MEA, Elvira Cunha de Azevedo – O Judaísmo no Século XX, A Fénix renascida em Trás-os-Montes, in: Actas do Congresso Histórico dos 450 anos da Fundação da Diocese de Bragança, p.715. Da mesma autora ver: A Inquisição de Coimbra no Século XVI. A Instituição, os Homens e a Sociedade. Porto, 1997.
3-IDEM, pº 830, de Francisco Rodrigues; pº 6101, de Cristóvão da Paz Furtado.
5. Registos paroquiais de Bragança - Livro de Óbitos  da Igreja Sana Maria 1742: - Aos 13 Agosto  de 1742 faleceu Francisco Henriques , mercador, natural e morador em Bragança na  Rua Direita  de 56 anos,  com todos os sacramentos necessários para a sua salvação  . Não fez testamento, está sepultado nesta Colegiada  Igreja de Santa Maria  onde era freguês . O padre Francisco Xavier da Silva.

Por António Júlio Andrade / Maria Fernanda Guimarães

No regresso às aulas, a Direção-Geral do Consumidor recomenda...

Mochila
Escolha uma mochila adequada à estatura da criança e que não seja demasiado pesada quando vazia (quando vazia não deve pesar mais do que meio kg).

Computadores, tablets...
Verifique se têm "marcação CE" sabendo que este tipo de produtos tem uma garantia legal de 2 anos. Nas compras pela internet, caso se arrependa, pode rescindir o contrato no prazo de 14 dias a contar da data em que recebeu o bem.

Sete senhoras e sete irmãs

Ter, 06/09/2016 - 10:10


Entrámos no mês de Setembro e já estamos a caminho do dia maior para as grandes romarias deste mês. Dia 8 celebra-se o nascimento de Nossa Senhora, ou a Natividade de Maria, uma festa litúrgica das Igrejas Católica e Anglicana.
A Senhora é a mesma, mas festejada com nomes diferentes:
Nossa Senhora da Serra, do Naso, dos Remédios, das Necessidades, são apenas alguns que aqui mencionamos. Por isso achei oportuno “puxar”, no programa, pelas lendas das sete Senhoras e das sete irmãs.
Foram muitos os que responderam ao nosso desafio, mas chegámos à conclusão que as senhoras e as sete irmãs diferem de lugar para lugar.
Vou compartilhar convosco a Lenda das Sete Irmãs, ou em mirandês, Las Sîete Armanas, do saudoso padre Dr. António Mourinho em «Nossa Alma I Nossa Tierra – Las Sîete Armanas». Ele que participou tantas vezes no nosso programa.Também  o tio Casimiro Oliveira  de Vale da Madre – Mogadouro, que Deus já chamou há muitos anos. Em 1991 falou-nos das sete Senhoras muito veneradas no nosso distrito.
Aqui ficam as duas versões fantásticas.

 

A ver os aviões

Ter, 06/09/2016 - 09:46


A festa foi grande no aeródromo de Bragança, no domingo. Milhares estiveram de nariz no ar, seguindo evoluções, acrobacias e até ousadias de pilotos e máquinas, num dia em que o sol mordia a pele, mesmo dos mais favorecidos pela melanina.

“Não deve ser o produto a mostra-se fora, mas arranjar forma de cativar as pessoas a virem à região”

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Qua, 31/08/2016 - 15:39


O chef de cozinha Manuel Bóia, natural de Santulhão, Vimioso, trabalha há três anos no “Bica do Sapato”. O conceituado restaurante foi o local onde realizou o seu estágio de formação, depois de ter frequentado o curso de cozinha na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa. O regresso aconteceu em 2013, tendo trabalhado com Alexandre Silva e assumido o lugar de chef executivo após a sua saída, sendo actualmente responsável por três cozinhas. Na terra natal, falámos com o cozinheiro de 33 anos.

Suspensão do Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais preocupa agricultores e ambientalistas

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Ter, 30/08/2016 - 19:14


O anúncio da  suspensão do serviço de recolha oficial de cadáveres no âmbito do SIRCA -  Sistema de Recolha de Cadáveres de Animais Mortos na Exploração está a causar transtornos e é um motivo de preocupação para os agricultores e ambientalistas.