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Vendavais - E agora amigos?

Os britânicos têm destas coisas! Nunca quiseram ser verdadeiramente europeus ou melhor, continentais europeus. A verdade é que não são, ou então as ilhas passariam a ser uma outra coisa diferente. Serão sempre as Ilhas Britânicas e o espaço onde se inserem, será sempre o Atlântico Norte. Paciência.
Já Napoleão tentou derrotar essa arrogância britânica com o célebre Bloqueio Continental que arrastou Portugal para três invasões francesas e não conseguiu.
A verdade é que os ingleses são muito conservadores e não conseguem virar as costas aos velhos hábitos como por exemplo, o leiteiro deixar à porta de cada um a cantarinha de alumínio ou a garrafa com o leite do dia.
Arrastados para uma união europeia onde grande parte se identificava, nunca se tornaram, contudo, verdadeiros europeus da união já que não aceitaram o euro como a sua moeda, mantendo a eterna libra. Ao longo dos anos, várias foram as negociações que foram feitas, sempre para acomodar o Reino Unido nesta falsa União. Mas compromissos são compromissos.
A União Europeia tem já 56 anos de existência e a sua construção tem sido difícil e mais difícil ainda a sua manutenção como tal. Tratados atrás de tratados têm sido assinados para envolver suscetibilidades e tendências e foi preciso, passados 56 anos, criar o célebre artigo 50 no Tratado de Lisboa em 2007 que permitia que um estado membro pudesse iniciar um processo para sair da União. Aconteceu agora. Mas os britânicos saem já? Não. Não podem.
O ponto 3 desse artigo, explica que “os Tratados deixam de ser aplicáveis ao Estado em causa a partir da data de entrada em vigor do acordo de saída ou, na falta deste, dois anos após a notificação” do desejo de saída. E o mesmo ponto ainda prevê que o “Conselho Europeu, com o acordo do Estado-membro em causa, decida, por unanimidade, prorrogar esse prazo”.
Significa isto que a Grã-Bretanha continua presa à União Europeia durante mais alguns anos. Aliás, Michael Gove, o ministro da Justiça que se tornou o principal representante do governo entre os defensores da saída, disse no início do mês que o país “não sairá da União Europeia até ao fim desta legislatura”, previsto para 2020. Mas o processo não acaba aí e pode prolongar-se por mais de dez anos. Portanto, o Reino Unido está para ficar, ainda que alguns pensem que vão ser independentes já amanhã. Há ainda toda uma política interna britânica a discutir antes de uma decisão final, até porque as leis nacionais que foram adotadas na transposição de leis europeias, continuam válidas até que as autoridades nacionais decidam alterá-las. E mesmo aqui, Bruxelas continua a ter uma palavra.
E Portugal? Como é agora a dança dos tratados e das alianças? Será que Costa vai esfregar as mãos de contentamento e querer livrar-se também das exigências de Bruxelas? Não será bem assim. As coisas tornam-se um pouco mais difíceis para nós já que contamos com a Inglaterra como um dos maiores parceiros do comércio externo e também porque o nosso turismo assenta em muitos milhares de ingleses que se deslocam principalmente para o Algarve, nas suas férias de verão e não só. São muitos milhões de euros a entrar nos nossos cofres e precisamos deles. Por outro lado, há uns milhares de enfermeiros portugueses a exerce no Reino Unido e muitos que se preparam para ir para lá com base nas leis europeias da livre circulação de pessoas e bens. Será que tudo vai mudar? Algumas coisas já mudaram como sabemos, com as últimas negociações e imposições entre o Primeiro-ministro David Cameron e Bruxelas e que incluía as prestações sociais dos trabalhadores entre outras coisas. Pelos vistos, não foram suficientes para quase 52% dos ingleses. Esperemos que para estes, o nosso vinho do Porto continue a ser o melhor de todos.
Agora, meus amigos, aberto este precedente, a Europa vai viver momentos desagradáveis e contenciosos, capazes de gerar conflitos tremendos entre países membros e não só. Os independentistas da Escócia, os catalães e mesmo os franceses de extrema-direita, querem agora referendos e marcar também as suas posições. É que a Escócia, por exemplo, é pró-europeia e não pró-Inglaterra. A Espanha já está a viver um problema de independência há uns anos e agora vê agravada a situação e os independentistas da Catalunha têm agora mais força perante esta separação do Reino Unido. E a Bélgica? E a Suíça? Que papéis irão desempenhar estes países que até agora se mantiveram à margem da União Europeia? Será que a construção de uma Europa Unida vai cair por terra? Se assim for, uma vez mais, os países europeus falharam nas suas políticas, nas suas economias, nas suas exigências absurdas e não foram capazes de afirmar o que realmente os une. A Europa aberta e desimpedida foi, talvez, o ponto de toque de toda a viragem. Foi a partir daí que a Europa foi invadida por outros povos, foi a partir daí que se deu o colapso económico e foi a partir daí que se desencadeou toda a onde terrorista que se vive hoje na Europa e no Mundo.
A Europa ainda não estava preparada para esta mudança. Quando estará? Se é que algum dia vai estar.

Freguesias. Sim e sempre!

Há cem anos, as Paróquias Civis passaram a ter a denominação oficial de Freguesias, designando-se Juntas de Freguesia. Celebramos a Freguesia como forma única de participação cívica. Recordamos todos aqueles que trabalharam, no passado, em prol das suas comunidades e os atuais elementos das Juntas e Assembleias de Freguesia.

A Assembleia de Freguesia é o órgão deliberativo das freguesias de Portugal. É eleita democraticamente por sufrágio universal, direto e secreto dos cidadãos recenseados na área da Freguesia, responsáveis pela eleição de vogais das Juntas de Freguesia. Anualmente, as Assembleias de Freguesia reúnem em quatro sessões ordinárias, convocadas por Edital, e realizadas em abril, junho, setembro e novembro ou dezembro.

O papel das Assembleias e Juntas de Freguesia é fundamental pela proximidade com os cidadãos, pelo conhecimento das necessidades reais e pela procura de soluções para resolver os problemas de cada um. Em particular nas freguesias rurais, o dinamismo dos elementos das juntas de freguesia eleitos pode fazer a diferença na vitalidade do território, sem esquecer naturalmente o apoio prioritário dos respetivos Municípios.

Considero que se deve aprofundar as relações institucionais, acompanhadas de apoios financeiros indispensáveis à atividade das freguesias. Na minha opinião, deve apostar-se seriamente nos serviços de proximidade aos cidadãos, em particular em territórios mais distantes da sede de concelho. A desertificação humana e o envelhecimento populacional são considerados os maiores problemas do nosso Distrito. Mais ainda nas nossas aldeias pela saída de população, particularmente os mais jovens, para as pequenas e médias Vilas e Cidades da Região.

A aposta deverá incidir no desenvolvimento rural, na agricultura e agroindústria e no turismo natureza, que, em conjunto, devemos promover e executar. Este é o grande desafio que se coloca nas próximas eleições autárquicas. Num momento único de implementação do novo quadro comunitário de apoio, quando temos acesso a verbas europeias para investimentos vitais nos nossos concelhos, freguesias e aldeias, temos todos a liberdade, mas também, e sobretudo, a responsabilidade de escolher entre projetos, candidaturas e pessoas. Como, desde sempre, se disse, o que está em causa em eleições autárquicas, as próximas já em 2017, são as pessoas, as ideias e a determinação em executar investimentos e projetar o futuro. Esse sim, com a prioridade dada às Freguesias. Sim e sempre!
 

Futebol - um desígnio nacional?

Como todos os portugueses que se interessam por futebol, fiquei contente com a passagem da Seleção Nacional aos oitavos de final do Campeonato Europeu em curso.
Embora profundamente desiludido pela forma como o fez, «in extremis», sem grandeza, nem glória. E ficarei mais contente ainda se a nossa Seleção, depois que levou de vencida a Croácia, também eliminar a Polónia, e seguir em frente, com o maior brilho e dignidade.
Nada disto significa, contudo, que esteja de acordo, e muito menos aplauda, a importância desmedida que o futebol tomou na vida nacional, a ponto de açambarcar a atenção dos meios de comunicação e de levar muitos governantes e figuras públicas a comportamentos excessivos e ridículos, subalternizando muitos outros sectores, esses sim, de maior peso na construção do País livre, justo e progressivo que todos ansiamos.
Recordo que um destacado político português, primeiro-ministro ou presidente da república, não importa, aquando do Campeonato Europeu de 2004, realizado em Portugal, e que foi ganho pela Grécia, nossa infeliz parceira na desgraça comunitária, expressou a ideia de que o futebol é um desígnio nacional.
Não penso assim. Embora o futebol envolva multidões e mobilize milhões, entendo que não possui requisitos de “desígnio nacional”, contrariamente a outras grandes causas e movimentos que nos projectaram na História Universal.
O futebol não passa de um desporto, de uma actividade lúdica, de uma ocupação de fim-de-semana. Que não deve asfixiar os demais desportos, muito menos relegar para segundo plano a cultura, a arte, a ciência, o voluntariado e solidariedade social. Estes sim, podem e devem mobilizar e motivar o grosso da nossa juventude. É neste sentido que os nossos governantes devem governar o país, e não geri-lo ao sabor dos ventos.
Diz-se que Salazar terá dito que beber um copo de vinho era dar pão a milhares de portugueses. Não podemos agora permitir que o actual regime nos embriague e adormeça com futebol e telenovelas.
Cada coisa no momento e na dose certa. Portugal tem que ser um país justo, progressivo e equilibrado. Se tempos houve em que o interesse dos portugueses se repartia pelo Futebol, por Fátima e pelo Fado, não pode, agora que o mundo e a criatividade se abriram e alargaram, confinar-se ao futebol e às telenovelas.
Uma política nacional, livre e democrática, deve sim apontar e promover outros grandes desígnios que não o futebol.
É nos domínios da cultura, da Língua Portuguesa, da investigação, científica e das tecnologias de ponta que os portugueses podem dar novos mundos ao mundo.
Não no mundo cão do futebol.
Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.

Por Henrique Pedro

Os milagres da fonte de S. João

Ter, 28/06/2016 - 09:54


Juntando a tendência para o “maravilhoso” e o “imaginário” do nosso povo, nasce a lenda que com a força da fé se transforma em realidade na mente popular.
Teria sido assim que nasceu a devoção das gentes das aldeias vizinhas, e não só, de Fontes de Transbaceiro, pela fonte de S. João?
Diz o povo que a nascente da Fonte Nova brotou da terra para saciar a sede de uma pastorita, surda muda, que apascentava por ali o seu rebanho e morria de sede.

A última caminhada no Tua

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Sex, 24/06/2016 - 13:06


Uma manhã de muito calor, um percurso com dificuldade acrescida pela gravilha que preenche o trilho antes composto por carris de comboio de uma linha centenária. Ao todo 10 quilómetros de São Lourenço a Brunheda, no concelho de Carrazeda de Ansiães, 5 dos quais seguindo o traçado da linha. 

Produtos do nordeste transmontano reconhecidos a nível nacional

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Qua, 22/06/2016 - 15:10


Os produtos transmontanos estiveram em destaque nos Concursos Nacionais deste ano, promovidos Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, a propósito da Feira Nacional de Agricultura, que decorreu de 4 a 12 de Jun

Bragança reforça pedidos de ligação à Puebla de Sanabria e criação de aeroporto regional

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Qua, 22/06/2016 - 13:00


O autarca de Bragança reafirmou a necessidade da criação de uma ligação rodoviária que una a capital de distrito à localidade espanhola de Puebla de Sanabria, de forma a que Portugal, e em particular o concelho de Bragança, possam estar conectados à rede de alta velocidade espanhola, que deverá t