Workshop “Faça mais com os seus clientes”
Qua, 02/10/2024 - 17:28
Ações pretendem capacitar o tecido empresarial local
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Ter, 01/10/2024 - 11:19
Mau tempo é sempre sinal de “aflição” para os moradores do bairro social da Coxa, em Bragança. A chuva dos últimos dias, sobretudo a que caiu na noite de quarta-feira da semana passada, altura em que o distrito estava sob aviso amarelo, provocou estragos nas habitações.
Ter, 01/10/2024 - 11:14
Cerca de 20 trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia de Bragança (SCMB) manifestaram-se, na semana passada, na quarta-feira, em frente à instituição, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN), para exigirem o “cumprimento da legislação laboral”.
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Ter, 01/10/2024 - 11:11
O Governo vai deixar caducar mais de 400 milhões de euros de impostos devidos pela venda das seis barragens do Douro.
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Ter, 01/10/2024 - 11:09
Terminou, esta segunda-feira, o ajuste directo feito pelo Governo com a Sevenair para manter a ligação aérea Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão.
O que nos resta das nossas férias? O que fica deste nosso verão? Não passemos de imediato ao início do ano letivo; reservemos algum tempo para dar uma olhada final ao que vivemos. O que vimos neste último mês? Notar-se-á, na maioria das vezes, que respondemos a esta pergunta mencionando somente o que fizemos – visitámos um castelo (Napoule, com uma história ímpar e fascinante …), um país, uma ilha grega, agroturismo, … E mesmo quando afirmamos “estar desconetados”, não passa duma pausa neste registo do fazer. É como se só tivéssemos a certeza de ter vivido nessa condição de estar ocupados. Isto só pode ser uma perversão do turismo. As férias deveriam, no entanto, ser, como indica a sua etimologia, um período deixado desocupado, “vago/vacante” (vacaciones, vacances). Deveríamos, por conseguinte, deixar tudo de lado, cessar toda e qualquer atividade. Conseguimos fazê-lo muito raramente ou por pouco tempo. O que poderia salvar-nos desta obsessão do “fazer”, seria colocar o projetor no “ver”, substituir a ocupação pela contemplação. Mas será que nós sabemos mesmo ver? Não se trata unicamente do sentido da visão, mas sim desta experiência total que consiste em abrir-se ao que é - a tudo o que não diz respeito ao nós, às nossas expectativas e às nossas ansiedades. Seremos realmente capazes de nos deixar seduzir pela beleza do mundo? Não aquela que está devidamente assinalada, comercializada e impressa em papel brilhante, mas aquela que nos surpreende numa curva qualquer, no detalhe duma paisagem, na singularidade dum momento, na atmosfera ou polifonia duma cidade… Aquela, improvisada e passageira, que nenhum guia consegue recensear. Essa beleza que releva da ordem do encontro; que escapa a qualquer programa. Não pode ser descoberta na agitação e no ruído do mundo; exige curiosidade, presença e atenção. Exige que estejamos atentos, vigilantes, capazes de deixar de lado todas as telas imaginárias, todas as trivialidades e adornos para acrescentar um pouco de peso, um pouco de cuidado à nossa presença. Ver, é dar mais importância a si mesmo e ao mundo. Ao tempo que nos é furtado. Não podemos ficar satisfeitos com um simples percurso - as 10 coisas para ver, as 5 coisas para fazer... “Ver” verdadeiramente é dar importância a tudo o que vivemos. Porém, na maioria das vezes, confundimos ver e olhar. As pessoas olham como se fosse para verificar algo, para validar o que fora planeado, para marcar como uma opção. Ver é algo completamente diferente: consiste em experimentar o que não podemos oferecer-nos, o que não pode ser feito, o que não pode ser listado. O filósofo Adorno fala dum “olhar sabático”, que teria rompido com a lógica do lucro e do rendimento, que já não trabalharia para obter o que veio procurar, mas que se deixaria transportar: O olhar que se absorve na contemplação duma beleza singular é um olhar sabático: que guarda algo da se- renidade do dia em que foi criado. Contudo, isso não é para permanecer em admiração, porque tal sentimento guarda algo do medo de passar ao lado e emerge desse gosto atual pela avaliação: a beleza tem de ser espetacular, deslumbrante. Tem de se conseguir algum tipo de retorno devido a um tal investimento. A pessoa extasiada é na verdade calculadora, esperando algo de forma gratuita, ou pelo menos, um retorno do seu investimento. Ver é, ao contrário, recusar-se a fazer violência ao mundo, convocando-o simplesmente a fim de nos surpreender. Esta visão sabática revela-se imediatamente ecológica, porque preservamos o que nos faz crescer, respeitamos o que reconhecemos como alteridade, algo que é insubstituível. As pessoas dirão que isso significa entrar em “ressonância” com aquilo que nos rodeia. Este conceito de sociologia que é descrito como uma corda que se põe a vibrar intensamente (Ressonância). Mas quando o mundo vem tocar-me com o seu esplendor imprevisível – esta cor, estas quatro notas no piano, esta pintura que eu não conhecia…-, preenche-me, habita-me e supera-me. Não estou em ressonância; entro na transcendência. Pois há mais do que os meus sentidos podem sentir, mais do que imaginado, mais do que desejado mesmo. Estou encantado, no sentido literal: descentralizado, como quando se diz a um aluno “presta atenção!”, é esquecer-se dele próprio, ficar emocionado e abalado. Isto vai além do prazer, porque não tive nada a ver com isso, e é por essa razão que se torna inesquecível. Não somente nos sentimos vibrar, como fomos movidos por algo maior que nós mesmos. Mudamos de estado de espírito, ganhamos em amplitude. É a experiência duma transcendência horizontal, que dilata o coração, que abre o horizonte. O advento da beleza, quando sabemos vê-la, mesmo modesta, mesmo não sendo maravilhosa, é sempre como um milagre que opera em nós: não foi planeado, talvez nem sequer possível, mas aconteceu, prendeu-nos. Recebi mais do que esperava e percebi que fazia parte integrante deste mundo: nem espetador que pede para se deslumbrar, nem turista que apenas passa, sou o depositário, o guardião, desta beleza frágil que o mundo tem para oferecer. Neste período de regresso às aulas, ao trabalho, esqueçamos o que fizemos, lembremos tão somente o que vimos. Deixemos o mundo falar, ele ainda tem tanto para nos ensinar.
A recente viagem de Zelensky aos Estados Unidos foi antecedida por avisos universais numa tentativa de alertar especialmente Putin do seu objetivo. Na mala, levava somente uma proposta para a paz sem saber se ela seria aceite por quem quer que fosse. Na verdade, tudo estava estruturado e programado, até mesmo o encontro com Biden, com Kamala e até com Trump. Trump! O tal que tão mal disse dele, que o criticou e que disse que lhe tirava todo o apoio se fosse eleito presidente da América. E disse mais: que se ganhasse as eleições terminaria com a guerra da Ucrânia de um dia para o outro. Como se isso fosse possível. Enfim. Coincidiu esta viagem com a reunião de todos os líderes mundiais com acento na ONU. A presença de Zelensky não foi coincidência. Foi mais uma porque ele é também um líder mundial de um país chamado Ucrânia e iria estar onde também a Federação Russa estava representada. No entanto, enquanto os outros nada tinham avisado sobre o que iriam dizer, ele já levava o assunto bem estudado e com um objetivo já conhecido. A paz. Mas ganhar a paz só com um discurso repleto de razão, não é coisa fácil quando do outro lado está Putin. Claro que ele não estava presente para não ser preso. Mas os representantes da Federa- ção Russa estavam lá e bem atentos ao que Zelensky disse. Certamente sem concordar, mas com uma vontade intrínseca de que a paz chegue sem demora e sem que Putin conheça essa vontade, sob pena de desaparecerem sem deixar rasto, como é habitual. Afinal, quem quer a guerra? Só a quem ela dá dinheiro, segurança e enche o ego do poder. Gente menor, mas em grande número infelizmente! Mas Zelensky levava um plano de paz bem estruturado. Entregou-o em mão a Biden, apresentou-o a Kamala e discutiu-o certamente com Trump, embora este não lhe tenha dado grande crédito, já que nada lhe dizia nem seria o seu plano para uma paz que ele tanto apregoa. Uma questão de cortesia, por parte de quem não tem cortesia nenhuma. Mas teria de o fazer sob pena de ser altamente criticado e condenado, coisa que não lhe dá jeito nenhum numa altura de campanha. Para Putin a paz significa ficar com o território que supostamente ganhou até agora a par de uma quase rendição da Ucrânia à Federação Russa e uma proibição da Ucrânia aderir à NATO. Isto é inaceitável para Zelensky assim como para Kamala Harris e para muitos países europeus que se têm empenhado na ajuda ao povo ucraniano. Perante estas condições, onde entra o plano de paz de Zelensky? Bem, para Zelensky a paz só será atingida se a Ucrânia obrigar a Rússia a capitular. Mas como? Para isso ele levou na sua bagagem um pedido não só ao Presidente americano, mas também aos líderes mundiais. A Ucrânia precisa de uma ajuda enorme de armas, de autorização para utilizar armas de grande alcance e de muito dinheiro. Dinheiro, ele conseguiu encher o bolso, mas armas de longo alcance para atingir a Rússia no seu interior, será mais difícil. A política internacional aqui funciona de modo diferente, até porque há dependências várias entre Estados incluindo a Rússia e muitos países europeus. Para além disso, Putin já avisou que usará armas nucleares se a Ucrânia usar armas ocidentais que atinjam o seu território ou até a Bielorrússia. Claro que ele usa esta ameaça com demasiada facilidade o que lhe confere pouca credibilidade, mas nunca se sabe. Se se sentir muito apertado e não almejar saída fácil, é muito capaz de usar a força nuclear como intimidação e defesa. As consequências serão terríveis, mas isso não conta muito para quem tem os dias contados. Deste modo, Putin não deu crédito algum ao plano de paz de Zelensky e ainda deixou um aviso a todos os que pretendem ajudar a Ucrânia e prolongar a guerra. Mas uma coisa é certa: Putin não atingiu os seus objetivos e está longe de os conseguir. A guerra está a sair demasiado cara à Rússia e ao povo russo. São já milhares de soldados mortos e o povo russo não vai aguentar esta situação muito tempo. Até quando? Afinal que trunfos levou Zelensky para a Assembleia da ONU? Nenhuns. Para além de uma proposta de paz que nada tem de novo, faltou-lhe um trunfo forte que obrigasse a Federação Russa a negociar uma paz real e credível. Mas isso não vai acontecer. Pelo menos por agora. Seja como for, ficou a ideia de que Putin está disposto a negociar a paz. Há uma abertura, mas duvida-se que seja a que a Ucrânia pretende. Isto reflete alguma fragilidade da Rússia nesta guerra e neste momento. O líder ucraniano quer aproveitar esta debilidade, mas para isso precisa do que não tem. Na ONU ele deixou somente um pedido e uma proposta de paz que não terá viabilidade sem a concretização do pedido. Sem trunfos na manga, Zelensky regressou a casa com uns milhões de dólares e a promessa de Joe Biden de que o ajudará até ao final do seu mandato. Será que chega? Penso que não. Nem mesmo as ajudas e os apelos da França e da Inglaterra para continuar a luta contra a Rússia, serão suficientes para assustar Putin. Ele já respondeu e com a ameaça que tem: o nuclear. Este sim, tem um trunfo na manga e que todos conhecem e não é pequeno. Zelensky terá de conseguir um trunfo rapidamente se não quiser ficar eternamente de mão estendida. E o nuclear está fora de equação. Dos EUA os trunfos existentes podem acabar de um momento para o outro.
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Ter, 24/09/2024 - 10:43
O preço a que é pago o quilograma da amêndoa ao produtor veio para cerca de metade nos últimos anos. Há perto de uma década, a amêndoa vendia-se a bom preço, mas hoje em dia os produtores transmontanos dizem que o lucro mal dá para os gastos com a apanha.
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Ter, 24/09/2024 - 10:38
O extracto de flor de castanheiro pode ser uma mais-valia na produção de vinho, substituindo os sulfitos, que são prejudiciais à saúde.
Ter, 24/09/2024 - 10:36
Uma mulher, com cerca de 30 anos, morreu depois de cair com uma trotinete, perto da estação dos autocarros, em Bragança. Ao que conseguimos apurar, não usava qualquer tipo de protecção, nomeadamente capacete.