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ESTOU SEMPRE DOENTE, E AGORA?

Tem estado muitas vezes constipado e doente? Quantas vezes já procurou por so- luções para fortalecer o seu sistema imunológico? Muitas são as promessas disponíveis na internet, em jornais ou revistas, como shots de gengibre, algas, chá de casca de cenoura, limão ou canela. Ninguém quer estar constantemente doente, por isso todas essas promessas são muito tentadoras, e quem sou eu para recusar? A verdade é que, pensamos muitas vezes no sistema imunológico de uma forma errada. O sistema imunológico não é como um cérebro que precisa de estímulo ou um músculo que podemos exercitar. Em vez de o tentarmos estimular, podemos e devemos evitar comportamentos que o suprimem, como por exemplo, fumar, beber álcool em excesso, uma alimentação pobre em nutrientes, o stress, pro- blemas de sono, falta de atividade física e tantos outros maus hábitos que diariamente praticamos. O sistema imunológico é altamente complexo, protegendo-nos das agressões a que estamos expostos diariamente, quer sejam bactérias, fungos ou vírus. Simplificando, este funciona como uma rede de segurança que protege o nosso corpo e é composto por vários órgãos e pelos tão falados leucócitos ou glóbulos brancos. Esses leucócitos que circulam no nosso corpo são os nossos guarda-costas, estando uns mais focados nas bactérias, outros nos fungos e outros nos vírus. Mas todos têm uma missão comum: garantir que qualquer ameaça à nossa saúde é rapidamente combatida e eliminada. No entanto, não há respostas milagrosas, mas há cuidados que deve ter diariamente e que podem ajudar o seu sistema imunológico a funcionar normalmente e a estar preparado para combater todas essas infeções, tais como: encontrar estratégias de gerir o stress, comer de forma saudável, dormir bem, evitar comportamentos nocivos como fumar ou excesso de consumo de álcool, praticar atividade física e ter as vacinas em dia. Particularizando, é importante reforçar a alimentação saudável, equilibrada, completa, pouco processada e com poucos açúcares, de modo a assegurar que a dieta satisfaz todas as necessidades nutricionais. Assim, alimentos ricos em vitamina C como, citrinos (laranja, limão, tangerina…), kiwi, pimento, agrião, papaia, morango, batata, brócolos; alimentos ricos em vitamina D como, peixe, carne, ovos e produtos láteos; e alimentos ricos em zinco tais como, frutos secos (amêndoas, nozes, amendoim), sementes de sésamo, sementes de abóbora, gérmen de trigo e cereais fortificados, são fundamentais para contribuir para uma melhor e mais otimizada resposta imunológica e devem fazer parte da sua rotina alimentar diária. Tem ao seu alcance as ferramentas e mudanças que pode e deve começar hoje a implementar no seu dia a dia, mas se sente que está sempre doente ou constantemente com infeções deve procurar o seu médico de família para tentar perceber o que está a provocar esse quadro.

Daniela Bento

Médica

Ministro da Agricultura quer menos burocracia e mais rendimento para o agricultor

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Ter, 28/05/2024 - 11:52


É preciso “simplificar”, “desburocratizar” e melhorar o “rendimento” do agricultor. Foi isso que defendeu o ministro da Agricultura, este domingo, em Bragança, no âmbito das comemorações da Semana Gastronómica.

Miranda do Douro vai ter hotel de luxo de mais de 14 milhões de euros

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Ter, 28/05/2024 - 11:50


O município e o grupo Vila Galé assinaram a escritura, na passada quinta-feira, na Câmara Municipal de Miranda do Douro. Em Maio do ano passado, o município anunciou que iria ceder o direito de superfície de um terreno, por 60 anos, para a construção de um hotel Vila Galé de quatro estrelas.

A cimeira de paz que tarda

A guerra cansa e muito, além de muitas outras coisas. No passado, as guerras duravam anos e anos e pouco se sabia sobre o cansaço dos intervenientes. O que interessava era ganhar e até lá chegar não havia canseira que tal impedisse. Como exemplos temos a Guerra dos Cem anos, a Guerra dos Trinta anos e muitas outras. As causas, passado uns tempos, já não interessavam ou estavam esquecidas. Muitos lutavam, mas não sabiam as razões verdadeiras. Hoje tudo é diferente. Depois da Segunda Guerra Mundial, a Europa viveu anos de paz e a guerra parecia ser uma coisa que jamais voltaria a acontecer no Velho Continente. Enganaram-se todos, ou quase. Na mente de alguns líderes, essa hipótese era bem real. Era só preparar o momento certo. Mas a Europa não esteve nunca à espera de uma tal anormalidade e nunca se preparou para essa eventualidade. A União Europeia, com o seu ego repleto, achou que não era necessário preparar-se para uma guerra entre fronteiras europeias. Enganou-se. A União Europeia vê-se agora num momento caricato e de difícil resolução e a sua preparação não pode ser feita de um dia para o outro. Os países recorrem com urgência aos armamentos que têm para se resguardarem das hipóteses menos retrógradas e os exércitos voltam a ser uma questão em cima da mesa. Talvez tarde demais. A Guerra na Ucrânia provocada pela invasão ilegal da Rússia ao invocar razões absurdas e que jamais justificariam a usurpação da integridade nacional de um país soberano e independente, trouxe para a Europa o que esta não esperava que acontecesse. E os vários países envolveram-se numa ajuda solidária à Ucrânia na tentativa de travar o avanço das tropas russas. Mais de dois anos passados continuamos a assistir à loucura de Putin, ao seu desmando, à sua prepotência e à vontade de impor uma vontade única de conquista a um povo que nada lhe fez para merecer tal afronta. É vergonhoso que tal aconteça. Contudo, há uma séria demonstração de cansaço de todas as partes envolvidas nesta guerra de loucos. No início, houve negociações tendentes a uma paz em que a Rússia saía francamente a ganhar, embora nada tivesse ganho, além da ocupação de algumas aldeias fronteiriças. Nada foi conseguido. Zelensky impôs condições e não encaixavam nas pretensões russas. A guerra continuou e os países europeus posicionaram-se ao lado da Ucrânia esperando conseguir travar definitivamente Putin. Mas não conseguiram. Entretanto, os EUA enfrentaram a possibilidade de lhes ser negado o desbloqueamento de capital necessário para enviar à Ucrânia o armamento que esta pedia com urgência. A tropa ucraniana estava a enfraquecer. Sem material de guerra para fazer frente à tropas russas, temiam pelo colapso de mais território, aldeias e cidades. Putin apercebeu-se e acelerou o ataque a várias cidades ucranianas. Lançava o terror e a incerteza no âmago dos ucranianos. Zelensky implorava por ajuda e os seus soldados operavam milagres, aguentando na frente. A Europa pouco podia fazer além de se movimentar entre si na busca de ajudas possíveis, mas sob os avisos de Putin sobre qualquer envolvência. Uma incongruência injustificável e absurda. A Rússia podia atacar outro país inde- pendente, mas nem a Ucrâ- nia nem qualquer país aliado podia atacar a Rússia. Regras de Putin. Mas o cansaço esta- va a chegar. Putin passa a dizer que está disposto a negociar a paz com a Ucrânia. Mas nada diz sobre como seria a negocia- ção dessa paz. Putin está farto da guerra. Enfrenta mais de 500 mil soldados mortos e as suas famílias para quem a questão ucraniana nada diz. É-lhe difícil explicar os motivos. Quase implora pela paz, mas continua a querer que se faça à sua maneira. Não seria um acordo de paz, certamente. Por seu lado, Zelensky pede que os EUA e a China façam uma cimeira para a paz na Ucrânia. Como será, se a China e a Rússia ainda agora encontraram e reforçaram os laços de defesa além de acordos comerciais entre ambos? O que irá responder Xi à solicitação de Zelensky? Putin até pode ver com algum alívio essa tal negociação para a paz, já que lhe alivia o stress em que se encontra depois de tanto tempo de guerra sem conseguir nenhum dos seus objetivos iniciais. A paz é bastante necessária para a Rússia e, para a Ucrânia era o fim de um pesadelo. Para a Europa, seria um descanso extraordinário e um tempo para se precaver para novas solicitações deste género. Não acredito que a cimeira para a paz na Ucrânia seja para já. Levará o seu tempo, mesmo com todo este cansaço de parte a parte. A teimosia de Putin vai sair-lhe caro. Muito caro. Para a Ucrânia continua a ser o destruir de um país que se erguia aos poucos depois da sua inde- pendência. Sem culpa sobre o que lhe está a acontecer, deseja fortemente a paz, mas não quer perder a sua integridade territorial para um tonto abusador que julga ser o dono da Europa. É tempo de parar. Uma cimeira de paz definitiva é urgente, ainda mais que outras guerras surgem sem deverem. Afinal, além de uma cimeira de paz, parece-me que outra deverá ter lugar com urgência. Amanhã será tarde demais.

Relação de Guimarães confirma decisão de Bragança e condena homem pela morte de Giovani

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Ter, 21/05/2024 - 13:11


Joaquim Rodrigues, pai de Luís Giovani Rodrigues, o jovem que morreu 10 dias depois de uma rixa, entre dois grupos, em Bragança, em 2019, considera que a justiça “não foi bem feita”, no que toca à decisão dos tribunais.