class="html not-front not-logged-in one-sidebar sidebar-second page-frontpage">

            

INEM paga mais 20% aos bombeiros mas corporações do distrito continuam prejudicadas por não serem PEM

ESTA NOTÍCIA É EXCLUSIVA PARA ASSINANTES

 

Se já é Assinante, faça o seu Login

INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, SEMPRE ACESSÍVEL

Ter, 07/01/2025 - 09:28


O Ministério da Saúde, INEM e a Liga de Bombeiros Portugueses assinalaram um protocolo, no passado dia 31 de Dezembro, que visa a atualização da verba paga às corporações pelo transporte de emergência pré-hospitalar.

Basta(va) uma bola para criar magia!

O Vítor era o miúdo mais traquina da Zona da Sé. Não havia dia nenhum em que não se metesse em sarilhos. A tia Lili, uma senhora já com uma certa idade, tomava conta dele enquanto os pais estavam a trabalhar. Para variar, o Vítor não cumpriu as ordens da tia Lili e ela pô-lo de castigo... Sentado numa cadeira da sala, lá estava o Vítor sem autorização para se mexer ou falar! Mas ninguém o podia impedir de sonhar, usar a sua imaginação e inventar uma história. “Hoje está um lindo dia para dar um passeio, vou ver se encontro algum amigo lá fora para jogar à bola”. À medida que se embrenhava nas ruas não via nenhum amigo para jogar, mas olhava admirado para as iluminações natalícias das casas e árvores. Eram grandes e coloridas, pensava! Então algo lhe chamou deveras a atenção. Estava longe, era uma bola vermelha e brilhava como uma Bola de Natal. "Mas que coisa será aquela?", pensava o Vítor, enquanto se aproximava um pouco mais. Estava decidido, ele queria aquela bola. Não importava como ia consegui-la. O Vítor estava decidido a subir à árvore. E assim fez. Entretanto, uma pernada onde se sustentava quebrou e ele caiu. Magoou-se um pouco, mas não queria desistir e pensou para si: "Não prestei atenção onde pus os pés... Vou subir com mais cuidado!" Decidido, resolveu tentar outra vez. Nesse momento, quando nada o faria prever, começou a cair uma chuva muito forte seguida de trovões. Estava quase a conseguir quando, de repente, se ouviu um enorme relâmpago e um raio muito brilhante caiu sobre a macieira, mesmo junto a ele. O Vítor apanhou o maior susto da sua vida e, de novo, caiu da árvore. Estava quase a desistir, mas eis que a chuva abrandava e o Vítor não conseguia parar de imaginar como aquela bela maçã vermelha devia ser deliciosa e suculenta. Por isso, mais uma vez se decidiu a subir. Depois de analisar a situação com cuidado, decidiu que o melhor seria subir com uma corda e assim fez. Mas o Vítor não estava mesmo com sorte e, no meio da subida, a corda partiu-se e ele caiu pela terceira vez... Já eram obstáculos a mais. Veio-lhe a ideia de que, se calhar, não conseguia subir ao cimo da macieira porque a maçã devia ser mágica e não queria ser colhida. Pensou e repensou e decidiu que só lhe restava mais uma hipótese: ir buscar uma escada para subir. E se bem o pensou, melhor o fez... Depois de colocar a escada, subiu e, sorrindo, comentou: – Com a escada parece tudo mais fácil, acho que desta vez consigo! Finalmente chegou ao cimo da árvore. Muito contente, exclamou: – Valeu a pena o trabalho que tive. – E colheu a fruta. Vitorioso, desceu e foi para casa. Pelo caminho, pensava no que a tia Lili lhe dissera: "Vitinho, os obstáculos existirão sempre na vida das pessoas. Lutar e tentar vencê-los é o verdadeiro desafio." A imaginação ergue voo, desliza pelo ar e cria mundos inteiros... tudo graças a uma simples bola! Votos de um bom Ano Novo.

Vitor Santos

O estado da arte

1.A razão dos Professores. Há muito que a classe Docente tem sido objecto de uma degenerescência na sua missão. Em contraciclo com o que deve ser a estruturação de uma sociedade exigente e bem preparada, em oposição irónica com o respeito devido ao Professor em tempos idos e nos antípodas do que é a praxis nos países modelo, Portugal assistiu a políticas insanas alicerçadas na obsessão em debilitar a Escola Pública, os Professores e, mais grave, em criar uma guerra civil opondo o país aos Professores. O Professor enquanto referência, com tudo de valor que comporta, foi sendo preterido na sua dimensão social e trivializado na sua missão pedagógica. Esta conduta ficou bem explícita no magistério de má memória de Maria de Lurdes Rodrigues, Ministra “estrela” dos Governos de José Sócrates. O que se seguiu é do conhecimento de todos, até chegarmos à ignomínia de ter sido congelado o tempo de trabalho realizado pelos Professores ao longo de seis anos, seis meses e 23 dias, sem vontade de os devolver, como se evidenciou no decurso dos Governos de António Costa. A recusa em assumir o óbvio, sempre escondido num discurso vegan (nem é carne, nem é peixe), foi, at last, ultrapassada com o Governo minoritário vigente, fazendo acreditar que a Educação vai ter, finalmente, honras de reforma, de fazer e não de lazer. Os Professores carecem de valorização e o País necessita de uma Escola Pública organizada e exigente. Aditivos só alcançáveis com a implementação de políticas reformistas, porque necessárias. Portugal, os Professores, os Alunos e as Famílias no seu todo, não podiam nem podem continuar submersos numa política de Educação com muita gelatina e nenhuma consistência. Neste contexto, não é despiciendo o sentido de justiça que o actual Ministro da Educação, Fernando Alexandre, tem desenhado e concretizado para a valorização da carreira Docente e engrandecimento da Escola Pública. A contrario sensu, não se compreende como é que em sede de duas maiorias (uma, informal, sustentada pelo PCP e BE, e outra, formal) o instinto reformista e o ímpeto reparador de injustiças tivessem sido alegremente remetidos para as calendas gregas pelos dois antecessores do actual Ministro da Educação. A Escola Pública e os Professores precisavam, com máxima urgência, de serem receptores de métricas capazes de recolocar a nobreza da profissão e a função Docente no pilar da construção de uma sociedade avançada e evoluída. Portugal tem de ter a noção do quão é importante a função de ensinar. Tem de ter consciência da responsabilidade que cada Professor carrega no exercício da sua missão. Aqui chegados, há que fazer justiça ao bem que se associa a medidas recentemente implementadas, como a recuperação do tempo de serviço congelado faseada até 1 de julho de 2027, no total de 2393 dias, ou outras, que pretendem atacar a perigosa falta de Professores, onde se destaca a iniciativa de cativar os candidatos ao ensino superior ou a criação de um concurso extraordinário para mitigar a situação dos alunos sem aulas por períodos prolongados ou o incentivo ao prolongamento da vida ativa dos Professores. O País precisa de Docentes motivados e valorizados, e só os pode garantir com práticas e políticas que funcionem como vasos comunicantes capazes de fortalecer a construção de uma Escola Pública susceptível de responder e corresponder à sua essência. A bem da Educação. 2. O tempo. Elemento porventura menos cuidado das nossas vidas e, no entanto, o mais importante. O tempo de que nos fala Tolentino de Mendonça, quando nos diz que “a amizade dá um outro valor ao tempo”, e acrescenta, repescando o provérbio que nos ensina que “viver sem amigos é viver sem testemunhas. Os amigos sabem o que é para nós o tempo. Eles testemunham quem somos, que fizemos. E fazem-no, nem com a superficialidade que, na maior parte das vezes, é das convenções, mas com a forma comprometida de quem acompanha. O tempo é um templo “. 3. Da artificialidade da inteligência. A IA (inteligência artificial) veio, seguramente, para ficar. Trouxe consigo deslumbramento no impacto, genialidade nos conteúdos, facilidade na execução do que, in illo tempore, era alcançável com criatividade, leitura e investigação. Vantagens em novos tempos, não obstante algumas singularidades. Em oposição, surge-nos, “agora”, a IA Degenerativa, que se traduz em potencialidades como a manipulação de vídeos e registos áudio, conferindo-lhes um cunho idóneo; ou à manipulação de dados sensíveis com o único propósito de desinformar e criar, objectivamente, o caos. Assim vai o Mundo. Essa é que é essa!

João Paulo Castanho