Lago de Cilhades em Moncorvo vai ter dois cais
Ter, 20/10/2020 - 11:31
Um será instalado no Felgar e outro na Cardanha. Será o início do projecto Sabor Lake Resort, do município de Moncorvo.
Ter, 20/10/2020 - 11:31
Um será instalado no Felgar e outro na Cardanha. Será o início do projecto Sabor Lake Resort, do município de Moncorvo.
Ter, 20/10/2020 - 11:31
A câmara de Miranda do Douro vai assegurar gratuitamente o transporte para consultas e tratamentos a todos os doentes oncológicos do concelho.
Ter, 20/10/2020 - 11:30
Sete dos oito arguidos no caso relacionado com a morte de Luís Giovani Rodrigues vão ser levados a julgamento pelo crime de que estavam acusados pelo Ministério Público: homicídio qualificado na forma consumada contra o jovem cabo-verdiano, que morreu após, alegadamente, ter si
Ter, 20/10/2020 - 11:30
MK Nocivo destaca-se no estilo Hip-Hop e recentemente recebeu o prémio “Revelação Artística Musical”, em França. “É o meu maior hit até à data, tem quase dois milhões de visualizações no Youtube.
Ter, 20/10/2020 - 11:28
É o caso da XV Rural Castanea, prevista para os dias 23, 24 e 25 deste mês. O município de Vinhais decidiu realizar algumas actividades online e manter o fim-de-semana gastronómico.
Ter, 20/10/2020 - 11:28
O distrito de Bragança ultrapassou, na semana passada, os mil casos de Covid-19, desde que foi identificada a primeira pessoa infectada com o vírus, a meio do mês de Março, em Mirandela.
Ter, 20/10/2020 - 11:27
Segundo Carlos Almendra, nesse ano os chefes de divisão demitiram-se e o autarca foi obrigado a reestruturar os serviços do município mas, até agora, não escolheu nem abriu concurso para novos chefes de divisão. O vereador não entende “como é possível gerir uma câmara nestas condições”.
Ter, 20/10/2020 - 11:25
Foi o único candidato à liderança. Segundo os resultados divulgados pela Direcção-Geral das Autarquias Locais, o ex-reitor da Universidade do Minho obteve 2397 votos, num total de 3304 votantes.
Diria um amigo meu que ainda bem que há ilusões, pois se as não houvesse ficaríamos mais depressa desconsolados, seja lá o que isso possa significar. Sim, já que há vários tipos de desconsolos. Não sei se o facto de podermos ter ilusões seja na realidade um facto positivo, já que quando elas se não concretizam ficamos sem o apoio moral que nos sustentava. Por isso ter ilusões será um direito que podemos reclamar e usufruir, pelo menos por algum tempo e sem custos adicionais, a não ser o da desilusão a posteriori. A este respeito, parece que a grande maioria de nós, tem enorme esperança em que se descubra uma vacina rapidamente para combater este vírus mortal que nos está a deixar completamente desatinados. Claro que a nossa pressa é tanta que nos esquecemos que é preciso tempo para descobrir essa tal vacina e tempo para a testar. E não se pense que isto de faz em três penadas, como diz o povo. Não. As vacinas que se usam hoje e que são minimamente eficazes para outras mazelas deste género, levaram muito tempo a descobrir e a serem experimentadas até se ter a certeza de que eram válidas e não causavam sequelas maléficas. Há ainda clínicos de todo o mundo que desaconselham a vacinação de qualquer marca para este vírus, enquanto não passarem alguns anos de testes. A verdade é que as vacinas que já andam a ser faladas como se fossem a panaceia certa para combater o Covid19 e estão a ser aplicadas e das quais já se fabricaram milhões de unidades, não são aconselhadas pelos virologistas mais credenciados do mundo e eles lá saberão porquê. Perante estas notícias, será que algum de nós perdeu a esperança ou deixou de ter ilusões sobre a necessidade de ter uma vacina o mais rapidamente possível? Penso que não. E estou certo que ela chegará. Mas será já esta? Ou estas? Afinal quantas são? Qual delas será a que produz os efeitos desejados? Para onde é que elas são dirigidas no nosso corpo? Esse é a questão principal e que teremos o direito de saber. Onde é que a vacina vai agir? Qual o propósito? Diz um médico norte-americano conceituado, que as chamadas vacinas de mRNA de última geração intervêm diretamente no material genético do paciente e, portanto, alteram o material genético individual, que representa a manipulação genética, algo que já foi proibido e até agora considerado criminoso. Essa intervenção pode ser comparada à de alimentos geneticamente manipulados. Embora a comunicação social e os políticos atualmente banalizem o problema e até mesmo clamem estupidamente por um novo tipo de vacina para voltar à normalidade, essa vacinação é problemática em termos de saúde, moral e ética, e também em termos de danos genéticos que, ao contrário dos danos causados pelas vacinas anteriores, serão irreversíveis e irreparáveis. A verdade é que temos de ter a certeza de que ela funciona e sem máculas adicionais. Segundo o mesmo especialista, após uma vacina de mRNA sem precedentes, não poderemos mais tratar os sintomas da vacina de forma complementar. Teremos que conviver com as consequências, porque não podemos ser curados simplesmente removendo toxinas do corpo humano, assim como não se pode curar uma pessoa com um defeito genético como síndrome de Down, síndrome de Klinefelter, síndrome de Turner, paragem cardíaca genética, hemofilia, fibrose cística, síndrome de Rett, etc.), porque o defeito genético é para sempre! O que pensar? O melhor é mesmo não ter ilusões, pelo menos para já, pois a vacina que se apregoa pode não ser a que todos estamos à espera. A vontade é imensa, a esperança também, mas que não matem as ilusões antes que o vírus nos atinja e nos mate da mesma forma. A ser verdadeiro o que refere este médico americano, a aplicação desta vacina com estes objectivos e desta forma, é um crime contra a humanidade. Não tenhamos ilusões, mas um dia ela chegará. A esperança é a última a morrer.
A túnica de Nesso é o título de um livro do notável escritor que foi Tomaz Figueiredo o qual considero no restrito naipe de fecundos guardiães e criadores da língua portuguesa a emparceirar com Francisco Manuel de Melo, Manuel Bernardes, António Vieira, Camilo, Eça, Raul Brandão e Vitorino Nemésio. Nesso figura mitológica ofereceu uma túnica confeccionada com o seu próprio sangue e sémen à mulher de Héracles confiando- -lhe o segredo, da peça de vestuário ter o condão de lhes restituir o amor do Herói que ela tinha perdido. O herói, Héracles, recebeu a túnica, vestiu-a, quando a pretendeu retirar a mesma arrancava-lhe pedaços de carne do corpo e tal tortura causou- -lhe a morte. Uma morte horrorosa. Era a vingança de Nesso contra Héracles. O autor de Procissão de Defuntos foi obrigado a suportar túnica semelhante em virtude de conflito eriçado de sofrimento dado ter-se recusado a participar no sistema de influências da poderosa família da mulher, recebendo em paga o ostracismo profissional, forçado a recolhimento no hospício do Telhal, sendo a mais dolorosa a ruptura familiar a envolver a cruel separação da querida e idolatrada filha. A túnica de Nesso em versão dos anos cinquenta do século passado. Se o leitor pretender esmiuçar quão grande foi o calvário do magnífico prosador faça o favor de ler a reedição da Imprensa Nacional do romance A Gata Borralheira, ganhando refulgente alegria de viver nestes tempos sombrios lendo toda a obra do nobre escritor minhoto. Trago à colação o descarnado drama de Héracles como exemplo inventivo dos homens no tocante a representação imagética da terrífica dor moral, do sofrimento que não se apaga, que dilacera o corpo e a mente enquanto os sofredores viverem. Ora, a tragédia causada pela pandemia em geral e na Santa Casa da Misericórdia de Bragança é virulenta túnica Nesso a corroer os familiares dos infelizes que não conseguiram sobreviver. Estranho Mundo este! Um mundo que ao longo dos milénios tem suportado várias pandemias causadoras de milhões de vítimas porque a ciência prodigiosa não conseguir antecipar- -se, totalmente, aos eflúvios deletérios emanados pela própria humanidade. Filósofos e homens de ciência têm construído obras perenes onde abordam a incapacidade de nos anteciparmos ao tempo, fora da órbita maravilhosos sonhadores (Júlio Verne p.e.) e dos muitos génios que povoam as paredes das pinacotecas, bibliotecas e outras Instituições semelhantes. O Museu Arte Antiga exibe sólidos instrumentos pictóricos a testemunharem as nossas formas de evasão capazes de amortecerem ao leve a amargura instalada no coração dos impedidos de acompanharem os entes queridos à última morada. Os estudos acerca dos efeitos da peste enxameiam nas prateleiras das livrarias, os novos videntes encartados ou não atafulham de palavras os noticiários televisivos tal como os bruxos de Londres no decorrer da peste (Daniel Defoe) faziam nas casas ou nas ruas lendo as mãos, as entranhas de animais ou esparsas nuvens vindas dos defumadouros. Os peles-vermelhas provocavam e liam os sinais de fumo, agora um qualquer licenciado em biologia debita nos jornais e nas rádios palavreado oco de substância, cofia o queixo, sem esquecer os membros da confraria do badalo, avolumando o ruído ensurdecedor daqueles interessados em cogitarem profundamente sobre as verdadeiras causas da morte dos seus parentes. Para lá do óbvio e ululante procurei saber a origem do vertiginoso alastramento da maleita na Santa Casa de Bragança levando em linha de conta o nódulo escuro de Requengos de Monsaraz. Recebi respostas tonitruantes, a mais sensata chamou-me a atenção para a deterioração das instalações. E, o respondente remeteu-se ao silêncio. Se o tema fosse frívolo lembrava a frase do futebolista, previsões só no fim do jogo, sendo sério, grave e insondável acerca de quando teremos novas e mandados relativamente à extirpação da maligna fornecedora de pessoas à megera da Gadanha, no que tange à acção governamental estou apreensivo e desconfiado na luta contra a crescente onda de infecções, no que tange à plataforma instrumento de trabalho escrevo não se discute a parvoíce, o erro, já no referente à possível interdição de visitar os cemitérios no Dia de Finados, a túnica arrancará lágrimas, sangue raivas surdas ou gritadas. Nem de outra forma pode ser!