Ginásio Clube Mirandelense garante dez atletas no Campeonato Nacional de Kickboxing
Ter, 26/03/2019 - 10:30
Para a prova nacional, marcada para os dias 29 e 30 de Junho, na Figueira da Foz, foram apurados os campeões e os vice-campeões.
Ter, 26/03/2019 - 10:30
Para a prova nacional, marcada para os dias 29 e 30 de Junho, na Figueira da Foz, foram apurados os campeões e os vice-campeões.
Seria escusado listar aqui os benefícios de viver em comunidade, mas é capaz de ser útil mencionar os custos: em grupo acabamos sempre por amordaçar os nossos impulsos e desejos mais queridos, isto é, por abdicar de uma boa parte de nós próprios, o que, pensando bem, não deixa de ser um preço alto. Outro inconveniente gémeo deste, e igualmente sério, é que as relações entre as pessoas tendem a adquirir um caráter simulado, de onde a autenticidade anda tantas vezes afastada.
Mas no atual estado das coisas tem que ser. Deus nos acudisse se cada um desse em comunicar àqueles com quem se relaciona, mesmo os mais próximos, tudo o que realmente pensa deles. A vida social tal como a conhecemos simplesmente não existiria, pois ela depende muito da cautela que resulta em exteriorizar apenas uma fração daquilo nos vai dentro. Enquanto caridosamente douramos a pílula da realidade que propomos aos outros, o uso contido da palavra permite que as relações prossigam, o que dificilmente aconteceria se assim não fosse: se num grupo de amigos em cavaco ameno cada elemento imaginasse o que os outros já afirmaram sobre si, não havia sequer possibilidade de se terem reunido.
No dia a dia, com a exceção evidente das crianças, dos humoristas e dos tontos que, esses sim, têm o privilégio de não usar filtros sem que daí lhes advenham consequências de maior, toda a gente puxa a rédea ao que exprime em cada circunstância, refreando as ousadias potencialmente corrosivas de uma liberdade de expressão levada à letra. Uma cena de que muitos certamente se recordarão, sintomática dessas cautelas, passou-se com a única mulher que até hoje ocupou a presidência do parlamento. Penso que a certa altura quis entrar pelo melindroso tema da falta de sintonia entre a ação política e os desejos da população, o clássico divórcio entre uns e outros. Então a pobre senhora, entalada entre piscar o olho à sua classe de adoção, que lhe garantia o sustento, e a obrigação de não trair a da origem, que até a tinha elegido, foi-se deixando enredar em patéticos ziguezagues de linguagem. A coisa estava mesmo preta até que finalmente, depois de visível sofrimento, em desespero de causa, lá desaguou numa solução de compromisso de que resultou a produção de dois neologismos com os quais a nossa língua se viu de um momento para o outro soberbamente enriquecida: “inconseguir” e “inconseguimento”.
Indigesto, mas vá lá uma pessoa dizer o que pensa… Para os mais desbocados, que os há em cada canto (e em cujo número, pelos vistos, também estou metido), os poderes engendraram maneira de exercer um papel censório instituindo hábitos de linguagem adequados, neutros, “corretos”, um superego na língua das pessoas para que não se estiquem na conversa. A arrelia é que, a adicionar a esse açaime, nós já quase asfixiamos com uma cópia de constrangimentos, preceitos, normas, deveres, interditos, regulamentos, tudo coisas que limitam severamente a liberdade de cada um ser o que é.
É certo que tais cuidados se restringem ao uso público e que em privado, ao abrigo da cautelosa polidez, enquanto não for inventado um qualquer “machado que nos corte a raiz do pensamento”, cada um continua a ser ele próprio na sua consciência. Acontece que nesse lugar impalpável também esvoaçam continuamente a impotência e a revolta, o medo e a raiva, a agressividade e a frustração, assim como outros intensos sentimentos potencialmente destrutivos. Eles até se podem mascarar, sublimar, envolver em papeis de embrulho coloridos rematados com laços de fantasia, porém não deixam de ser uma realidade poderosa que é imperioso despejar de alguma forma para limitar o uso do victan, prevenir a insanidade, evitar que se rebente.
Daí a necessidade de válvulas de segurança, individuais e coletivas, que permitam extravasar essas incontornáveis tensões que nos habitam. Canais de escape que incluem, bem entendido, a linguagem na sua função emotiva por intermédio do insulto rancoroso, da má-língua ácida ou do palavrão libertador. Mas também imensas outras coisas, que podem ir do calmo e recolhido yoga, que por acaso pratico, à catarse libertina veiculada pelos carnavais ou à prodigiosa neurose do clubismo futebolístico, que por acaso não pratico.
Aquilo que quero lembrar volta sempre quantas vezes distorcido, fantasiado, mas volta. A prima Vera não seria prima, porém naquela aldeia onde todas as mulheres são tias e todos os homens são tios, para isso é só dobrar a casa dos trinta anos. Era assim, corrige-me a memória. A memória tem razão seja pela velocidade do tempo, seja por via da desmemória trepidante do que hoje é, amanhã não sabemos, depois entra-se no alçapão do obscuro onde pululam sítios ou lugares de memória. Terá futuro a memória?
Neste mês seco de Março, no dia 21, no decurso do obrigatório calcorrear peripatético por via da recuperação de deteriorado corpo em virtude de apagão num hospital dito de referência, a memória recuperou a imagem da Vera de olhos verdes, fulgência ofídica dos olhos, cabelos louros, corpo estirado pontuado por dois pómulos em crescimento, protegendo-se da chuva puxada a vento utilizando uma saca de serapilheira colocada na cabeça à maneira das capuchas. A Páscoa está a escassos dias, em férias e empertigado quanto galinho muito barulho para nada, protegido da borrasca, atirei à Vera patetices às quais respondeu lançando-me serpentino olhar de desdém abandonando o precário abrigo do cabanal. E, desandou. Aqueles olhos vergastaram-me porque a formiga nem aspirações a catarro tinha.
Nunca mais vi a Vera filha de um senhor chamado Jaime, apelidado de Cobro dado o seu afã em abrir buracos na terra, pai de muitos filhos, desvaneceu-se a família julgo na terra do nascimento da mãe, Quintela. Vi por duas vezes a genial construção do bailado de Igor Stravinsky, todos os anos ouço a peça, sempre associo a bera altiva às elevações dos bailarinos.
A memória lança à minha frente relatos de vida apertada de uns e outros, ninguém detinha capitais de modo a uma pessoa ter direito à nomeação de milionária, possuir mil contos, atira-me relatos de vida suspirada e sustentada através do estimável porco, os ovos e frangos, alguma caça, couves, feijões e batatas, pouco azeite, unto ou banha a contento, a paisagem primaveril, exuberante nos verdes, violetas e amarelos perfumados, faziam esquecer as inacessibilidades exibidas, faladas e comentadas por gente de posses e caixeiros-viajantes portadores de amostras e novidades,
Agora, como se fosse um nababo antigo ouço e vejo a Sagração da Primavera, dou-me ao luxo de cotejar gravações, de ir em busca de verdes comestíveis ditos da sazão, verduras de todas as origens e nações. Agora, enquanto a pulsão populista não gangrena a nossas relações seria fundamental pensarmos na possibilidade da sua expansão, uma possibilidade se ficarmos possuídos desse mal, na possibilidade de uma elite cada vez mais restrita ter o usufruto da generalidade das obras culturais das diversas civilizações, na (in) justa medida de o grosso das populações ficarem consoladas na mediocridade da grande farra do burlesco, da imitação, da pantomina mimética.
Vamos ter eleições europeias, vamos ter as exibições ridículas do costume, ainda há semanas li a facúndia do coordenador da Aliança dos ressabiados, até Maio temos de suportar as lamúrias e farroncas do costume, infelizmente, não vamos sentir vontade em eleger deputados bem-mandados, recheados de retórica ressonante até esvair o eco. E, nós por cá todos bem. Se os fundos não falharem!
Os marajás apesar de toda a propaganda paga lautamente estão apreensivos, os sinais de fogo multiplicam-se, os de fumo estão a penetrar nas nossas casas via televisões, algo tem de mudar a fim de tudo como antes. Este princípio deveras estimado desde o Senhor de Lampedusa (agora a braços com as migrações), pode ser colocado em causa devido ao cansaço dos eleitores elevando-se a taxa de abstenção conjuntamente com a pulverização do voto. O tempo quente da Primavera traz o diabo no ventre? Esperemos que não, os nossos filhos e netos não podem pagar duramente os erros dos pais filhos da prosperidade criada no pós segunda guerra mundial. Nós não soubemos criar o futuro, daí a razão de defender a pujança da memória, ela castiga sem pau nem pedra, castiga todos os dias quantas vezes no decurso do chamado sono da manhã.
Saber escolher bem a roupa para trabalhar é de grande relevância, pois é muito importante estar vestida adequadamente ao ambiente de trabalho e cuidar da imagem profissional.
Todos temos um estilo pessoal, contudo o ambiente corporativo tem as suas próprias regras e o seu modo de vestir tem de estar compatível com essas regras.
– Invista em peças intemporais, indispensáveis no guarda roupa. São peças que não saiem de moda e pode investir em peças de maior qualidade para que durem mais. Camisas brancas, saia lápis, calças de alfaiataria e blazer em cores neutras (preto, cinzento, azul marinho, camel, bordeaux) que combinam bem com muitas outras peças.
– Vista-se de acordo com a sua função:
Se trabalha directamente com o público, o look deve ser bastante formal, uma vez que está a representar a empresa. Se o seu trabalho não exige tanta formalidade, pode usar peças mais casuais, mas deve haver sempre bom senso para não correr o risco de que a sua imagem não seja muito profissional e, assim, não transmita credibilidade ao seu cliente.
– Seja tão formal quanto a sua empresa:
Se a sua empresa é muito formal as melhores escolhas são modelos clássicos e elegantes em cores neutras lisos ou em risca, de corte estruturado. Sapatos fechados, de preferência com salto médio e cores neutras. Carteiras estruturadas de couro e cores neutras. Acessórios clássicos e discretos.
Se a sua empresa é formal o ambiente é menos rígido, São admitidos “tailleurs” em tons médios ou escuros em tecidos lisos, risca de giz ou tecidos com texturas discretas de corte estruturado. O corte pode ser um pouco mais moderno, com alguns detalhes de moda. As camisas podem ser “menos sérias” e são permitidos estampados sóbrios. Sapatos fechados de preferência de salto. Acessórios discretos.
Se trabalha numa empresa semi formal tem de ter em conta o seu cargo e a área em que trabalha. Contudo já é permitido acrescentar um pouco de criatividade á imagem. Pode usar jeans (de lavagem escura) conjugados com uma camisa ou um blazer. Se usar umas calças de alfaiataria pode conjugar com uma camisa estampada ou mais colorida. Os conjuntos podem ser em tecidos menos estruturados, os cortes mais modernos e leves. As carteiras podem ser de materiais flexíveis e em cores variadas e os sapatos ainda devem ser fechados mas podem ser sem salto, “mocassins” ou sabrinas. Os acessórios podem ser mais vistosos dando um toque de cor ao visual.
Em empresas, cargos e áreas mais casuais é permitida uma maior influência da moda e um pouco de criatividade. Mas é necessário nunca deixar de ter uma imagem profissional para não parecer “desleixado”. Os acessórios podem ser maiores e mais coloridos. As carteiras e os sapatos podem ser mais do seu estilo pessoal.
O que deve em qualquer tipo de formalidade e ambiente evitar:
Roupas muito justas e transparentes. Decotes pronunciados e saias demasiado curtas são itens não adequados para uma imagem profissional. São também de evitar acessórios muito chamativos, maquilhagem exagerada e unhas de cores muito fortes.
Independentemente da sua carreira e do grau de formalidad da sua empresa, quando se veste para o trabalho é importante um certo nível de refinamento para uma imagem profissional.
Ter, 26/03/2019 - 10:24
Os atletas da Associação de Desportos de Combate de Macedo de Cavaleiros/Clube de Combate do Nordeste garantiram os triunfos, no passado fim-de-semana, no Campeonato Regional Norte, em Guimarães, e a passagem ao nacional.
Ter, 26/03/2019 - 10:22
Já ganhámos calo relativamente ao que vamos ouvindo aos protagonistas da política, o que nos permite descontar a demagogia, a dissimulação, mesmo a aldrabice, tosca ou descarada.
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Ter, 26/03/2019 - 10:21
É já no dia 28 de Abril que arranca o Troféu Ibérico TT do Motoclube Furões de Vimioso com o conhecido Raid Ibérico-Resistência TT e com novidades este ano.
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Ter, 26/03/2019 - 10:14
A competição começou em Paços de Ferreira com o 1º Grande Prémio de Ciclismo Manuel Sousa, onde estiveram presentes 86 ciclistas em representação de 18 equipas.
Ter, 26/03/2019 - 10:04
Carlos Lopes concluiu o trail longo, de 21 km, em 01h20m05s, seguido do colega de equipa Rui Muga que gastou mais 48 segundo para terminar a prova. O pódio ficou completo na geral masculina com Tiago Pereira do FC Penafiel.
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Ter, 26/03/2019 - 09:57
Ricardo Carvalho fez uso ao ditado “não há duas sem três” e somou, no domingo, a terceira vitória consecutiva na Taça ACB de XCM.