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Azeite premiado considerado fraude

Sex, 06/09/2013 - 10:59


» Estudo divulgado pela Associação de Defesa do Consumidor diz que o azeite Alfandagh contém óleos vegetais refinados

A Casa Aragão de Alfândega da Fé vai processar a Associação de Defesa do Consumidor por causa de um estudo divulgado, no passado dia 27 de Agosto, pela DECO que indica que o azeite Alfandagh é uma fraude. Foram analisadas 25 marcas de azeite e os testes revelam que este produto trasmontano descrito no rótulo como "azeite virgem extra", de origem biológica, nem sequer é azeite.
As análises comprovaram “a presença de outros óleos vegetais refinados que não o originário da azeitona”.
O administrador da Casa Aragão põe em causa este estudo da DECO. “Não percebo como é que na análise sensorial é azeite virgem-extra e na análise química diz que tem mistura de óleos refinados. Durante o ano temos várias fiscalizações sem avisar, em que retiram várias amostras, e nunca tivemos uma situação destas”, assegura Artur Aragão.
Além disso, o responsável diz que quando o produto é embalado “uma unidade do lote fica guardada em armazém durante um ano”. “Já pedi à empresa certificadora que venha fazer a contra-análise desse lote”, adianta.

Análises feitas por laboratório credenciado

Artur Aragão pondera mesmo recorrer aos tribunais acusando a DECO de irresponsabilidade. “Vamos estudar a possibilidade que a lei nos proporciona de defender a nossa honra, idoneidade e nome, tendo em conta que este estudo pode vir a afectar a comercialização deste azeite”, realça o empresário.
Mas em declarações à TSF, a DECO garante que as análises são feitas por um laboratório credenciado. “As análises foram feitas por um laboratório devidamente credenciado e com muita experiência na análise de azeite e quando deram valores errados foram devidamente confirmadas. Não iríamos estar a dar conhecimento de resultados sem a devida confirmação”, garante Dulce Ricardo
De salientar que este azeite foi recentemente premiado com uma Prestige Gold num concurso em Israel.

Destaque
DECO põe em causa qualidade de marca de azeite produzida em Alfândega da Fé. Empresa rejeita análises divulgadas e pondera recorrer aos tribunais.