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O que querem os transmontanos, afinal?

Não me alongo ao Alto Douro, para tanto. Fico-me por Trás-os-Montes, por agora.
Trás-os-Montes que no presente é irrelevante no contexto nacional porque, politicamente falando, não existe. O que não deixa de ser surpreendente porquanto se trata de um espaço geográfico diversificado mas coerente, com múltiplos recursos a que os tempos modernos dão importância acrescida em cada dia que passa.
E, se Trás-os-Montes não existe politicamente, também não existe administrativamente, pelo que nenhuma entidade o representa e defende enquanto tal.
Ninguém está formalmente habilitado, portanto, a traçar-lhe um rumo, a definir-lhe uma estratégia de desenvolvimento coerente e consequente, preservando e dignificando os seus usos e costumes e promovendo a cultura transmontana no seu todo.
Não passa de uma região teórica portanto, que é administrada a esmo, a granel, fragmentada, segundo o conhecido lema “dividir para reinar”, como convém ao Governo central que assim pode livremente privilegiar o quê mais lhe interessa, a começar pelos poleiros em que toma assento.
Os transmontanos, esses, existem, mas só o são quando se afirmam como tal, porque, se assim não for, também ninguém dará conta deles.
E tempos houve em que sabiam bem o que queriam porque nada tinham, embora tivessem tudo que era seu: serras, rios, vales, hortas, searas, olivais, vinhedos, caminhos para caminhar, braços para trabalhar e o suor do rosto.
Nem sequer tinham quem pensasse por eles, como hoje têm. Nem precisavam porque as suas carências eram por demais evidentes de tão elementares que eram: chafarizes, escolas, hospitais, esgotos, telefones, electricidade, estradas e pontes.
Porém, com o advento da democracia, os transmontanos passaram a ter milhares de cérebros a reflectir e a decidir por eles: demagogos, ex-governantes em processo de expiação dos seus fracassos governativos, deputados e autarcas que supostamente os representam mas que em boa verdade obedecem a outros interesses e muitos doutores e mestres, intelectuais e especialistas em todas as áreas, a quem o poder não dá ouvidos.
Não se compreende, por isso, que Trás-os-Montes esteja cada vez mais despovoado e deprimido. O Regime já pôs a hipótese de regionalizar e de descentralizar, já criou comissões regionais e unidades de missão, distribuiu subsídios a rodos, rasgou uma autoestrada, ainda que tardega, furou o Marão, vendeu rios, edificou universidades e centros culturais, mas os transmontanos não dão mostras de abandonar a saga emigrante e muito menos de retornar à pátria, o que parece ser, hoje mais do que nunca, um estigma maior.
O que querem os transmontanos, então?
Será que querem ser independentes, como os escoceses, os catalães ou os corsos? Ser uma região autónoma como a Madeira ou os Açores? Ter uma Autoeuropa instalada em Vimioso e um Google em Vinhais? Casas da Música como o Porto tem? Estádios de futebol como a Nova Luz ou o Dragão? Milhares de turistas endinheirados que animem o comércio, a hotelaria e as hospedarias rurais? Ou apenas que o azeite, o vinho e a castanha sejam pagos ao preço da prata?
Talvez os transmontanos não queiram nada disso ou talvez até queiram muito mais. O Regime é que parece não saber o que os transmontanos querem nem estar habilitado a responder.
Por isso, o que falta à região transmontana é cérebro para pensar por ela própria e ser bem governada. Como um todo e não como uma colecção de municípios e freguesias, a jeito de capelas e sacristias, em que os vigários (Honi soit qui mal y pense) se limitam a dizer amém à Roma dos partidos.
O que os transmontanos querem, afinal, é políticas, projectos e investimentos de âmbito regional que tenham impacto nacional. E vice-versa.
Começando, por exemplo, por uma profícua defesa do meio ambiente e o aproveitamento integrado e racional das suas águas, enquanto é tempo.
Que é o mais urgente, para começar.
Este texto não se conforma com o novo Acordo Ortográfico.

NO PRINCÍPIO

No princípio era o Big Brother, e o Big Brother era o programa mais visto da televisão. De seguida vieram as Casas dos Segredos, as Quintas e uma série de réplicas até que o formato se esgotou. A suposta realidade tomava conta do ecrã e o espetador vibrava a cada pormenor que a ficção ia mostrando. A audiência aumentava quando o jovem provinciano dava de comer às galinhas e era alvo de chacota dos companheiros; disparava ao pontapé gratuito sobre uma concorrente e ainda subia mais às cenas de sexo comentadas em direto e quando a apresentadora anunciava o tempo que o ato demorou a consumar-se.
O cenário parecia real e as câmaras captavam o que ia acontecendo. Desde esse dia três de setembro de dois mil, salvo o erro, que, para continuar a captar o público, era necessário adensar o guião, mantendo a ideia de que tudo era realidade e improviso por forma a elevar os níveis de adrenalina e, essencialmente, de seratonina. Ao cenário chamavam “Casa” e aos pseudoatores “participantes”, pois o espetáculo já tinha sido montado quando os psicólogos estudaram os perfis, combinaram as personalidades e sabiam, de antemão, o que aquela mistura daria num espaço fechado e sem contato com o mundo exterior.
À semelhança do circo romano também aqui se exige mais espetáculo e mais ação. Lá por fora há novos formatos e a concorrência entre canais obriga à antecipação na compra dos direitos; se os reality show’s com jovens já aborreciam é necessário encontrar novos atores e um guião que continue a explorar o mais negativo do ser humano sem atender à idade ou às consequências, e o Grande Irmão criou o SuperNany! Se no formato espanhol se baixou a fasquia até à adolescência, em Portugal foi-se até à infância, não já num cenário criado mas escancarando as portas da intimidade daquilo que devendo ser um lar é, afinal, uma jaula exposta aos olhos do mundo.
A polémica que se seguiu é de todos conhecida, continuando o canal promotora somar audiências, agora com entrevistas, debates e intervenientes dos mais diversos quadrantes – incluindo o Ministério Público e altos representantes da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens. Como o que está em causa são juízos de valor, os debates terminaram sem vencedores nem vencidos – como convém nestas situações. Com efeito, se têm razão os que consideram que os superiores interesses da criança estão ameaçados com tal exposição e que não houve a sensatez necessária para acautelar os efeitos nestes seres em início de vida, também os que defendem a exposição destes casos na praça pública, porque eles existem, não deixam de ter razão. Ambas as facções perdem na análise quando abordam, superficialmente, a realidade que está presente no mundo ocidental e não vão ao âmago da questão: os pais perderam a batalha da educação.
De momento, não interessará muito abordar as causas nem olhar para os nichos familiares onde, ainda, parece existir harmonia e adultos que, balizados por valores religiosos ou da tradição genealógica, conseguem desempenhar o seu papel, porque acredito que, mesmo esses, têm as suas dúvidas enquanto educadores. A única é a de que não se educa por osmose nem por imitação e muito menos por catálogos de Nanys. Educar nos dia de hoje é fazer um número de trapézio sem ensaio, sem rede e sem possibilidade de voltar atrás.
Fala-se da formação ao longo da vida, mas escasseiam os momentos em que a educação parental está presente no rol das intenções dos responsáveis pela área. Na deliberação daqueles pais não consigo vislumbrar um laivo de exibicionismo mas um grito desesperado de quem expõe as misérias por falta de outros meios. A medicina familiar trata do corpo mas esquece a alma, as igrejas falam dos céus e esquecem-se da terra, e da escola é melhor não falar, porque tal como os pais, anda à procura do seu lugar no mundo. Eduardo Sá, o psicólogo da moda, diz que os bons filhos são os que nos trazem problemas, eu, limito-me a dizer que os filhos vêm ao mundo para educar os pais. No meio desta confusão, e emergindo do meu otimismo acredito que a única coisa que nos vais ajudar são os afetos verdadeiros que devem existir entre pais e filhos, e esses vão desparecendo.        

NÓS, TRASMONTANOS, SEFARDITAS E MARRANOS - João Lopes Dias (n. Sambade, 1631)

Nascido em Sambade, concelho de Alfândega da Fé, por 1631, João Lopes Dias tinha uns 10 anos quando a inquisição lançou na terra uma eficiente operação de “limpeza do sangue da infecta nação”. Uma das pessoas que então foram levadas presas para Coimbra foi sua mãe, Brites de Leão, (1) em setembro de 1640, juntamente com sua irmã Filipa Vaz. A “manada” foi ainda composta com outras 6 mulheres, conduzida até Coimbra pelo familiar Francisco de Gouveia Pinto, homem da nobreza de Torre de Moncorvo.
Não sabemos se foi por essa causa mas o facto é que o pequeno João foi então levado para Madrid por seu tio materno, Francisco Vaz de Leão, casado com Isabel Rodrigues, igualmente fugidos de Sambade, acusados de ter “sinagoga” em sua casa. Isabel era irmã do grande mercador e argentário António Rodrigues Mogadouro. (2) E aqueles tios o introduziram então no ensino da lei judaica.
Aliás, em Madrid estavam ainda estabelecidos dois tios paternos de João: Luís Dias e Francisco Dias, nascidos em Vinhais. Esta era também a terra natal de seu pai, André Lopes Dias, nascido por 1607, também ele aprisionado pela inquisição de Coimbra em 1647, quando viviam junto a Melgaço. Saiu condenado em cárcere e hábito no auto da fé de 10.7.1650, posto o que transferiu a sua morada para a cidade de Braga onde negociava em panos de linho e seda. Posteriormente rumou a Madrid onde, em 1646 o encontramos negociando em panos de linho. (3)    
Para além de Madrid, João Lopes Dias morou em Valhadolid e na igreja maior desta cidade foi crismado. E se a ida de João para Castela coincidiu com a prisão da mãe, também o seu regresso a Portugal, 10 anos depois, aconteceu quando o pai saiu das masmorras da inquisição. Não regressou foi à antiga morada de sua família, em Sambade. Aliás, esta era já uma terra “queimada”, para os hebreus, que dali fugiram todos.
Possivelmente voltou para casar com Helena Correia, natural de Vila Flor, filha de um médico de Lebução, chamado Pedro Dias da Mesquita e sua mulher Violante Henriques, de Vila Flor. Uma das irmãs de Helena Correia chamou-se Isabel Henriques, (4) a qual casou com Rodrigo Vaz de Leão, primo de João Lopes Dias, filho de seu tio materno António Vaz de Leão.
João e Helena viveram algum tempo em Braga mas breve estabeleceram morada em Lebução. Profissionalmente, João afirmava-se como mercador mas… a partir do ano de 1659, quando a inquisição intensificou a repressão em Trás-os-Montes, a sua principal fonte de rendimentos seria outra: a de passador de judeus para Castela. Obviamente que isso inquietava os inquisidores de Coimbra que, em setembro de 1660, escreviam para o comissário estabelecido na sede do concelho, dizendo:
- Fazemos saber ao senhor inquisidor Francisco Miranda Henriques, abade de Monforte de Rio Livre e comissário do santo ofício, que nesta mesa há informação que um João Lopes Dias e Manuel da Fonseca, ambos moradores no lugar de Lebução, passaram e ajudaram a passar para o reino de Castela muitas a pessoas da nação dos cristãos-novos que deste reino iam fugindo no mesmo tampo que nas terras onde moravam se faziam prisões por parte do santo ofício. E porque convém ao serviço de Deus e do santo ofício saber-se averiguadamente nesta inquisição a verdade do acima dito, cometemos a vossa mercê… (5)
Como ordenado, o comissário abriu um processo sumário, deslocando-se por várias aldeias do concelho, acompanhado pelo padre Apolinário Luís, reitor da freguesia da Castanheira, no papel de escrivão, ouvindo as mais diversas testemunhas. Uma delas foi Baltasar de Barros, morador em Águas Frias, capitão da companhia de milícias dos lugares da raia, a quem competia exatamente fiscalizar a fronteira. Veja-se um pouco do seu testemunho:
- Hoje, 14 de janeiro de 1661 (…) se encontrou com João Lopes Dias, morador em Lebução, homem da nação (…) e vindo pelo mesmo caminho de João Lopes Dias, lhe cometeu a ele testemunha que quisesse ajudar a passar para Castela algumas pessoas e que elas haviam de dar algum dinheiro e que seria bom ganhássemos 40 ou 50 mil réis por passar algumas pessoas para o reino de Castela (…) Por dizer que dali a 4 ou 5 dias tinha já determinado passar a dita gente, ele testemunha lhe disse que antes de 4 ou 5 dias lhe daria a resposta…
Não sabemos que resposta lhe deu, mas sabemos que o mesmo capitão de milícias contou outras cenas acontecidas com pessoas fugidas que passaram a fronteira com a ajuda do passador João Lopes Dias. Vejamos mais um pouco do seu depoimento:
- Falando na passagem deles com o dito João Lopes Dias, este lhe disse que também fora ajudá-los a passar. E que tinha notícias várias e muitas do dito João Lopes Dias e Manuel da Fonseca (…) tinham passado para os ditos reinos de Castela e Galiza muita gente da nação desde o ano de 1659 a esta parte…
Uma história que foi contada por várias testemunhas é verdadeiramente exemplar, no que respeita à intervenção de pessoas estranhas e comportamentos oportunistas. Contaram que três cristãos-velhos da aldeia de S. Vicente terão contratado a passagem de um cristão-novo e sua mulher por 16 patacas. Porém, chegada a noite e no ato da passagem, sentindo-lhe mais dinheiro, lhe tomaram 90 patacas e a espada que levava. Tempos depois, indo João Lopes Dias a Castela e encontrando o dito cristão-novo no lugar de Terraso, junto à fronteira, este lhe contou o sucedido. E terão combinado a recompensa pela recuperação do que foi roubado. De regresso a Portugal, na sede do concelho, João Lopes Dias mexeu os cordelinhos e conseguiu que os meliantes fossem metidos na cadeia e restituíssem as 90 patacas e a espada.
Do sumário dos passadores de Lebução não nada de concreto resultaria. De contrário, continuaram as prisões de cristãos-novos de Lebução acusados de judaísmo. E antes que fossem também prendê-lo, João Lopes Dias pegou na mulher e ambos foram apresentar-se na inquisição de Coimbra, ao início do mês de Julho de 1662. Ambos confessaram as suas culpas, mostrando-se arrependidos e pedindo perdão. Foram sentenciados em penitências espirituais, tendo comparecido vestidos de sambenito no auto da fé celebrado em 9.7.1662. (6)
O casal tinha 1 filho e 3 filhas, uma das quais se chamou Violante Henriques e tinha 5 anos quando o pai se apresentou na inquisição de Coimbra. Vamos encontrá-la, pelo ano de 1691, casada com Manuel de Santiago, ou de Almeida que, em julho de 1662, passou também pelo mesmo tribunal, contando então 16 anos. Ignoramos, porém, se ali se cruzou com o nosso biografado. Mas cruzaram-se, de certeza, por 1691, Em Agrochão, Bragança, conforme testemunho de seu filho, Francisco de Almeida: (7)
- Disse que, haverá 20 anos, em uma horta das casas de seus pais, Manuel de Almeida, já defunto, casado segunda vez com Violante Henriques, já defunta, ele de Agrochão e ela de Lebução, com ele e com João Lopes Dias, tratante, casado com Helena Correia, pais de Violante Henriques, natural de Lebução e agora ausente em Castela…
Notas
1-ANTT, inq. Coimbra, pº 2218, de Brites de Leão.
2-ANDRADE e GUIMARÃES, A Tormenta dos Mogadouro na Inquisição de Lisboa, ed. Vega, 2007. Francisca Lopes era outra irmã de Isabel, também moradora em Sambade e então levada prisioneira para a inquisição de Coimbra. Depois de libertada foi igualmente a morar para Madrid e, sendo já viúva, foi para Bordéus. 
3-SCHREIBER, Markus – Marranen in Madrid 1600 – 1670, p. 94, Franz Steiner Verlag Stuttgart.
4-Rodrigo Vaz de Leão nasceu em Vila Real e ali morou, casado com Isabel Henriques. O casal transferiu a residência para Lisboa, abrindo uma loja comercial na Rua Nova. Prosperavam os negócios quando, em 1663, a inquisição os prendeu. Isabel acabou queimada na fogueira do auto da fé de 4.4.1666. Rodrigo, foi penitenciado com cárcere e hábito perpétuo, e mais tarde emigrou para a França. Maria Henriques, uma filha do casal, viria a casar com Gaspar Mendes Cespedes, de Carrazedo de Montenegro e ambos conheceriam também as cadeias da inquisição.
5-ANTT, inq. Coimbra, processo 9935, sumário dos passadores de Lebução.
6-IDEM, pº 9346, de João Lopes Dias; pº 8573, de Helena Correia.
7-IDEM, pº 2846, de Manuel de Santiago ou de Almeida; pº 7118, de Francisco de Almeida.

Como lidar com uma doença crónica?

As doenças crónicas são, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) caraterizadas por um ou mais dos seguintes aspetos: são permanentes, produzem incapacidade/deficiências residuais, são causadas por alterações patológicas irreversíveis, exigem uma formação especial do doente para a reabilitação, ou podem exigir longos períodos de supervisão, observação ou cuidados”.

Eu ainda sou do tempo em que...

Ter, 20/02/2018 - 10:13


Olá familiazinha!
Embora muito pouca, é melhor do que nada a chuvinha que nos tem visitado.
É preocupação de todas as pessoas que desabafam connosco a pouca chuva que tem caído, porque as barragens, rios e ribeiros estão ainda com muito pouca água nesta altura do ano.
Já temos mais um Entrudo em cima da pele! Apercebi-me que o Carnaval ‘ressuscitou’ em algumas aldeias este ano. Enquanto antigamente se brincava ao Carnaval de forma espontânea, agora tem sido organizado, com direito a jantar, baile e desfile com tractores alegóricos, como aconteceu na freguesia de S. Julião de Palácios (Bragança) onde, pelo segundo ano consecutivo, o Grupo de Gaiteiros e Bombos da Lombada se encarregou de organizar o Carnaval.
Na última semana também se festejou o Dia dos Namorados e a nossa família tem bons exemplos de namoros que duram há muitos anos, como é caso do tio Amadeu Rocha e esposa, namorados há 67 anos. Muitos dos casais que nos telefonaram nesse dia também há mais de 50 anos que namoram.
Estiveram de parabéns o tio José Maria (62), de Seara Velha (Chaves), a tia Ester (73), do Bairro do Couto (Bragança), a tia Adília (80), de Penas Róias (Mogadouro), o tio Eusébio (56), de Baçal (Bragança) e a nossa grande padeirinha, de Lagoa (Macedo de Cavaleiros). Que continuem a contar os Entrudos.
Agora vamos à gente que é do tempo em que…

Irracionalidade e remorsos

Ter, 20/02/2018 - 10:10


Na semana finda, iniciada a quaresma cristã, tivemos oportunidade de observar dois protagonistas maiores da política nacional a proclamar o seu arrependimento por se terem perdido décadas dando livre curso à irracionalidade do desprezo pelo território e pelas gentes do interior.