Ter, 29/06/2010 - 10:18
Recorde-se que este lanço não obteve Declaração de Impacte Ambiental favorável, não tendo sido integrado na concessão Douro Interior. Para já, não há uma data para o avanço das obras nesta zona do Douro, visto que ainda estão a ser estudadas novas soluções.
Este lanço, com cerca de 18 quilómetros, vai ficar a cargo das Estradas de Portugal (EP). O projecto depende de avaliações de impacte ambiental, visto que há infra-estruturas que atravessam uma zona sensível do Douro.
O atraso na concretização deste troço vai obrigar os automobilistas a saírem do itinerário principal, para percorrerem esta zona pela actual estrada nacional, enquanto o IP2 não estiver concluído.
Conclusão do IP2 depende
da aprovação de Estudos
de Impacte Ambiental
A exclusão deste troço da subconcessão Douro Interior deixa preocupado o presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, que vê com bons olhos o andamento das obras do IP2, mas teme que fique incompleto, uma vez que ainda não está prevista a execução da via na zona do Douro.
“Estamos bastante preocupados e a tentar que se planifique positivamente aquele troço intermédio que ainda não está concessionado”, salientou o edil.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, lembra que esta situação demonstra que os estudos que foram feitos eram maus e lembra que sempre defendeu o reaproveitamento do troço existente entre o Sabor e o Pocinho.
O edil afirma, ainda, que o atraso deste lanço em relação à restante obra era inevitável, mas admite reunir com os autarcas servidos por esta via para a constituição de um grupo informal para o acompanhamento da obra.
Segundo as EP, neste momento está a ser desenvolvido um estudo para a beneficiação da EN102/IP2 entre a Junqueira e o Pocinho, que contempla, ainda, o Estudo Prévio para encontrar soluções para a travessia do rio Douro, na zona do Pocinho. No entanto, as propostas encontradas estarão sujeitas a Avaliação de Impacte Ambiental.
Este trabalho que está a ser desenvolvido pelas EP não contempla os cerca de 4 quilómetros junto à actual ponte do Sabor, visto que esta infra-estrutura ficará a cargo da EDP, no âmbito da construção do Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor.