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IPB aposta na saúde

Ter, 28/10/2008 - 10:31


Dentro de seis meses começam a “sair” os primeiros pós-graduados em Cuidados Continuados do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). A formação, que abriu há cerca de uma semana, conta com 30 alunos, desde enfermeiros, gerontólogos e técnicos de saúde, entre outros. “Esta ideia surgiu da necessidade formativa dos profissionais, em função do número de Unidades de Cuidados Continuados na região”, explicou a presidente da Escola Superior de Saúde de Bragança, Helena Pimentel.

Segundo a responsável, devido ao envelhecimento demográfico, verificam-se necessidades específicas direccionadas para certos grupos etários.
Já para a coordenadora da Sub-Região de Saúde de Bragança, Berta Nunes, “os profissionais de saúde vão passar a ter mais competências nesta área”. Com a criação da rede de Unidades de Cuidados Continuados no distrito de Bragança verificam-se, na óptica da responsável, necessidades “ao nível da formação para que sejam utilizadas todas as potencialidades da rede e para que os utentes sejam bem tratados”, sublinhou.
Segundo Berta Nunes, além de prestarem apoio aos doentes, que na maior parte dos casos são dependentes ou em fase terminal, os profissionais das Unidades de Cuidados Continuados (UCC) têm que “saber lidar com a morte e o luto e auxiliar as famílias dos utentes”.
Tratando-se de uma rede “recente” na região, a médica acredita que “há várias competências que são novas e mais exigentes, pelo que os profissionais têm todo o interesse nesta formação”.
Recorde-se que no distrito de Bragança já existem as UCC de Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor e Mogadouro, estando previstas, ainda, as de Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Vimioso e Vinhais. Já em Macedo de Cavaleiros será criada a Unidade de Convalescença do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano.

Formações visam colmatar necessidades na área da saúde

O IPB promove, ainda, uma pós-graduação em Emergência e Cuidados Intensivos. Com a duração de um ano, esta formação destina-se “a enfermeiros e médicos, para que possam ter competências numa área específica, na qual o conhecimento científico está em constante mutação”, explica.
Com 25 alunos, a primeira edição deste curso reúne um reputado corpo docente que, na óptica da responsável, vai assegurar “competências para os profissionais que estão no terreno”.