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600 mil euros para tratar tinta e cancro no castanheiro e preservar castanha em Vinhais

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Ter, 03/06/2025 - 11:41


O município de Vinhais submeteu uma candidatura, ao Fundo Ambiental, através da cogestão do Parque Natural de Montesinho, para recuperar soutos afetados pela tinta e pelo cancro, duas doenças que prejudicam a produção de castanha, mas também para preservar e valorizar a castanha longal, variedade

A grande lição democrática do último acto eleitoral

Diziam badalados especialistas na matéria, politólogos, analistas ou simples comentadores, sobretudo políticos de profissão a quem o status quo beneficiava, que não era necessária nenhuma revisão constitucional. Eu sempre disse que sim, que era, tantos os escândalos e fracassos de toda a natureza, que ininterruptamente afectavam, e continuam a afectar, o actual Estado republicano, também justamente designado por Terceira República que, como se sabe, foi abusivamente deformada, à nascença, pelo Processo Revolucionário em Curso de má memória, que desencaminhou o golpe militar libertador de Abril de 1974. Factos que os portugueses ainda não esqueceram. Terceira República que foi antecedida por duas outras, como é óbvio, sendo que a Primeira, implantada pela revolução de 5 de Outubro de 1910, durou apenas 16 anos, marcados por constantes convulsões sociais e inúmeros crimes civis e políticos, até terminar, abruptamente, com o golpe de estado de 28 de Maio de 1926, que implantou a Ditadura Militar primeiro, depois Ditadura Nacional e Estado Novo, mais amigavelmente designado como Segunda República, por fim. Convém ainda relembrar que durante a curta vigência da Primeira República foram constituídos sete parlamentos, oito presidentes da República, 45 governos, 40 chefias de governo, duas presidências do Ministério que não chegaram a tomar posse, dois presidentes do Ministério interinos, uma Junta Constitucional e uma Junta Revolucionária, para lá de tudo o mais que os anais registam e seria exaustivo aqui enumerar. Desejável será, portanto, que esta página negra da História Pátria se não repita e que a controversa ética republicana que a inspirou, e que muitos continuam a evocar a despropósito, deixe, definitivamente, de assombrar a Terceira República do presente, que se pretende democraticamente modelar. Para tal, torna-se urgente e necessário não apenas lavar a cara ao regime político vigente, mas cercear-lhe os maus instintos constitucionais, reformando tudo que deve ser reformado, o que implica uma profunda revisão da Constituição em vigor, ainda que não orientada por conveniências partidárias, o que seria lamentável se tal viesse, de novo, a acontecer. Esta é, em mau entender, a lição democrática maior que importa retirar do surpreendente acto eleitoral do passado dia 18 de Maio, no qual o eleitorado, de forma muito clara, condenou o conúbio imoral dos dois partidos que nos últimos 50 anos se revezaram no poder, monopolizaram o Estado em proveito próprio e privilegiaram clientelas e obscuros interesses particulares, com evidentes prejuízos da Nação, como da pior forma o ilustram os indicadores mais significativos, com destaque para os que se referem à pobreza, à justiça social, aos níveis salariais, ao mau funcionamento de serviços públicos fundamentais e aos atrasos de Portugal, generalizados e persistentes, relativamente aos seus parceiros na União Europeia. Urge, por isso, concertar e levar a efeito as reformas indispensáveis, tão profundas e alargadas quanto possível, agora que, para tal, parecem estar reunidas adequadas dinâmicas democráticas e parlamentares, ainda que persistam ameaças de instabilidade política e governativa e, o que é mais grave, predisposições para restabelecer o anterior status quo bipartidário. Reformas que, o ideal será, comecem por banir a hegemonia partidária viciadora da verdade democrática, fonte inesgotável de amiguismos e nepotismos e viveiro de políticos incompetentes e desonestos. Porque os governos, as câmaras municipais e as freguesias não são apêndices partidários, nem os ministros ou os autarcas são eleitos para servir os partidos em que militam e muito menos interesses privados de caciques e quejandos. Assim sendo, grupos espontâneos de cidadãos também devem poder participar, em pleno, na vida política, designadamente concorrendo às eleições legislativas em pé de igualdade com os partidos, não lhes sendo apenas reconhecido o direito de se manifestarem nas ruas quando a miséria aperta ou o escândalo rebenta. Reformas que estabeleçam o eficaz combate à corrupção, que garantam a real justiça e paz social, que apurem o Sistema Nacional de Justiça e a Administração Pública, que ponham termo à promiscuidade dos poderes constitucionais e uma nova lei eleitoral que, de uma vez por todas, prestigie e consagre a democracia. Sem esquecer a Regionalização que, a acontecer, deverá garantir maior equidade e eficiência no investimento público e no desenvolvimento do todo nacional, começando por uma indispensável revisão do medieval Ordenamento do Território em vigor. Oxalá que os políticos a quem os resultados eleitorais sorriram, e não só, demonstrem ter suficiente patriotismo e civismo para tal e capacidade bastante para gerar os indispensáveis consensos democráticos. 

REFLETIR E AGIR

Então, e agora? Pois bem, valendo o que vale, no meu entendimento, agora restam apenas duas tarefas: entender o que se passou e agir em conformidade. Apesar do muito que já foi dito e escrito, não me parece que haja forma de escapar ao que se tornou evidente: o descontentamento, a indignação e a revolta dos mais fracos que, tradicionalmente alimentaram e fortaleceram os partidos de esquerda deixou de encontrar aí o abrigo e conforto e passou a ser magistralmente usado pela extrema-direita como adubo eficaz das sementes da intolerância plantadas na injustiça e enxertadas na imunidade de alguns poderes, assentando aí o seu programa de protesto para atacar o regime democrático, paradoxalmente, mais do que na organização e direitos políticos, querendo destruí-lo nas questões sociais, na solidariedade e na proteção dos mais desprotegidos. E a realidade deu-lhes uma ajuda. Paulo Raimundo e os dirigentes do PCP não podem estranhar terem perdido o apoio das dezenas de milhar dos trabalhadores desfavorecidos que a somar aos sacrifícios diários se tenham deparado com a infernização de uma greve dos transportes e que apenas a eles prejudica, organizada por um sindicado apoiado pela estrutura comunista que, inclusive, colocou nas listas para a Assembleia da república o seu mais destacado sindicalista. Por idênticas razões, só por exagerada ingenuidade Maria Mortágua poderia esperar ter o voto daqueles que, oportunamente, acompanhou, de madrugada, na sua penosa jornada diária em busca da subsistência do dia a dia com enormes sacrifícios e abnegação mas a quem abandonou, nos dias da tal greve, atrás referida, sem uma única palavra de conforto e muito menos qualquer condenação, por mais tímida ou leve, para quem se recusou a transportá-los para os longínquos e necessários locais de trabalho. E o que dizer de quem espera e desespera, nas urgências dos Hospitais, sobretudo aqueles que, fruto de competentes PPPs, funcionavam bem e agora não conseguem dar uma resposta satisfatória aos utentes quando, apenas por uma questão ideológica, voltaram a ter gestão pública? António Costa entendeu bem que, tendo-se apoiado à esquerda para ascender ao governo da Nação, a ideologia que lhe estava a ser imposta, de pouco valia se não se traduzisse em atuação prática e, sobretudo, pragmática. Por isso, logo que pode, começou a afastar-se da linha original e, com isso, alargou a base eleitoral chegando à maioria absoluta. Pedro Nuno, pelo contrário, entendeu que era altura de “fazer render” os créditos alcançados na bem-sucedida negociação da geringonça e… arrastou o seu partido para o conhecido descalabro. Outros argumentos poderiam ser avocados para justificar (se mais justificações fossem necessárias) para entender a escolha do eleitorado no passado dia 18. Mas, entendê-la, não quer dizer que se tome como boa. Respeitando, obviamente, a escolha eleitoral, é tempo de abrir trincheiras e combater, de forma democrática e racional as soluções que, alavancando-se no medo, na falsidade e na deturpação de realidade percetível, apelam ao ódio, à intolerância, ao xenofobismo e ao racismo, usando a demagogia e o endeusamento de quem, falsamente, a todos promete a esperada bem-aventurança.

Maratona da Cereja António Leria quer fazer a festa do futsal "com casa cheia" em Alfândega da Fé

Sex, 30/05/2025 - 12:05


Os apaixonados pelo futsal vão ter à disposição 36 horas de prática da modalidade, no Pavilhão Municipal de Alfândega da Fé, com a segunda edição da Maratona da Cereja “António Leria”, organizada pela Casa do Benfica de Alfândega da Fé. O pontapé de está marcado para as 9h00 de sábado.