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Jovem jogador do FC Leão Negro/ CSP Vila Flor chamado à Seleção Nacional Sub-13 de Futsal

Ter, 06/05/2025 - 12:08


David Victor, jogador do FC Leão Negro/CSP Vila Flor e da Seleção Distrital da AF Bragança, foi convocado para integrar os trabalhos da Seleção Nacional Sub-13 de Futsal, que começam na próxima sexta-feira e terminam no domingo, na FPF Arena Portugal, na Cidade do Futebol.

Rádios transmontanas voltam à carga com boicote às ações de campanha das legislativas

Ter, 06/05/2025 - 10:37


As rádios transmontanas, que integram a Cadeia de Informação Regional – Rádio Brigantia, Onda Livre FM, Rádio Ansiães, Terra Quente, Universidade FM e Rádio Montalegre – avançaram com um boicote à cobertura das ações de campanha das eleições legislativas, marcadas para o dia 18 deste mês.

A ESTÁTUA DE AKHTAMAR NO LAGO SEVAN

Reza uma lenda arménia que numa pequena ilha do lago Van vivia a princesa Tamar por quem se apaixonara um camponês das redondezas e que, a nado, a procurava, todas as noites, orientado, no meio da escuridão, por uma lamparina que ela acendia numa das janelas do seu palácio. Numa fatídica noite, ia o jovem, a meio da viagem, quando a luz se apagou, havendo duas versões para a causa do trágico incidente. Uma relata que o rei, descontente com o enamoramento da filha, resolveu acabar com as incursões noturnas atirando a candeia às águas. A outra dá conta de uma grande borrasca, inesperada mas tão violenta que não só extinguiu a chama luminosa como levantou ondas alterosas dificultando ainda mais a travessia noturna. Em qualquer dos casos, o jovem enamorado desorientou-se e nadando sem destino soçobrou gritando pela sua amada: Akh Tamar, Akh Tamar (Oh Tamar). Esta história, contada de geração em geração acabou por consagrar a expressão como sendo uma única palavra Akhtamar de onde houve nome não só a pequena ilhota bem como a própria princesa. Em sua homenagem, o povo arménio fez-lhe uma estátua. Não no original lago Van, por ter sido anexado pela Turquia, juntamente com uma expressiva porção de território que incluiu parte significativa do bíblico monte Ararate onde, depois do dilúvio, poisou a Arca de Noé. A estátua da lendária princesa, por esse motivo, em vez do lugar original da tragédia que a celebrizou, foi erigida numa pequena península, nas imediações do lago Sevan o segundo da região, em dimensão, que não em beleza natural. Quem, depois de visitar o mosteiro Sevanavank, percorra 10 quilómetros da estrada AH83 na direção nordeste ou, faça um passeio junto às margens, com idêntica direção num dos vários barcos de recreio, abundantes no porto lacustre da antiga ilhota transformada em península por causa da baixa do nível de água, desviada em grandes quantidades para a agricultura, verá erguer-se, num pequeno e recatado promontório, uma escultura feminina, em bronze, erguendo nas mãos… uma lamparina. O propósito deste relato advém do facto de, apesar da sua paixão, Tamar, ou Akhtamar, como ficou para a história, depois do natural desgosto, ter voltado a enamorar-se já que os registos genealógicos a dão como uma ascendente direta da famosa princesa arménia, Joana Ardsruni, de Vaspuracânia que, alguns séculos depois, na viragem do primeiro milénio acompanharia o seu pai, em peregrinação a Santiago de Compostela e… enamorando- -se, em Castro de Avelãs, por D. Mendo, o primeiro braganção, com ele fundaria os alicerces da Casa de Bragança. Em 1025, mais ano, menos ano (os registos conhecidos não são taxativos), nos domínios da medieva Benquerença, em pleno noroeste peninsular, nasceu Ouroana Mendes, filha de Mendo e Joana, descendente de Akhtamar. Leonesa ainda, contaria, na sua descendência, com muitos bravos cavaleiros que, imbuídos já do espírito lusitano, sob a liderança de Afonso Henriques, juntamente com vários e valorosos nobres portucalenses, haveriam de andar a filhar Portugal. A passagem do milénio do seu nascimento irá ser celebrada no dia 16 de maio, em Castro de Avelãs com o apoio da Junta de Freguesia, com o apoio da Câmara Municipal de Bragança, com a apresentação do livro A Princesa Arménia de Bragança, da Âncora Editora.

Martim Moniz de novo entalado nove séculos depois

Portugal é um dos países mais antigos da Europa e do Mundo, com uma História recheada de heróis e de santos. E de traidores e cobardes quanto baste, como é óbvio. Nem de outra forma poderia, de facto, assim ser. Considerando heróis os que se distinguem pelos seus feitos nos campos de batalha, não enquanto personagens do teatro ou do cinema, e santos aqueles que pela sua extraordinária bondade e virtude são, como tal, reconhecidos pela Igreja de Jesus Cristo. Lamentavelmente, porém, vários indicadores apontam para que este velhinho estado-nação seja candidato ao top da irrelevância geopolítica e cultural, se é que ainda lá não está, face aos ventos de mudança hegemónicos e totalitários que assolam o mundo em geral e a Europa em particular. Significa isto que o glorioso passado, universalista e humanista de Portugal será, em breve, definitivamente enterrado e esquecido, quando até há escassas décadas a cidadania e o direito emanados da vetusta metrópole colonial eram lei em vastas regiões da vizinha África e do longínquo Oriente. Que se traduziam na inovadora integração de milhões de almas de todas as raças e credos, que aderiam à ideia prevalecente daquilo que então se denominava Portugalidade e que muitos, hoje em dia, procuram reduzir ao racismo e ao esclavagismo. Cidadãos que, no seu íntimo, entendiam que esse projecto de portugalidade era o que melhor servia o progresso, bem-estar, identidade e unidade dos povos donde provinham. Deu-lhes razão a História, infelizmente, até melhor ver, porquanto os novos potentados de pronto desprezaram e lançaram na mais escabrosa miséria os seus concidadãos, assim se explicando que estes, quando podem, procurem refúgio, em massa, na antiga metrópole, dita colonialista. Desejável, a todos os títulos e códigos, será, por tudo isso, que a velha formula sociopolítica que justamente, sem outros subterfúgios, se deve continuar a denominar Portugalidade, prevaleça, ainda que no território restrito do Portugal contemporâneo, agora com mais clareza e verdade, por muito que custe aos novos ideólogos e moralistas que, de má fé, pretendem reescrever a História, pela negativa e a seu bel-prazer. Piores augúrios, contudo, são os que apontam para que Portugal e toda a Europa, incluindo os sagrados princípios de liberdade, igualdade e os cristianíssimos valores de amor e paz, poderão desaparecer a breve trecho, em parte ou no todo, integrados a ferro, fogo e perfídia, numa sinistra teocracia islâmica, cujos ideólogos continuam a pensar e a viver doze séculos atrás. Ninguém tem dúvidas, por exemplo, sobre os verdadeiros propósitos dos próceres do Irão xiita, seus próxies e outros afins. Convém por isso relembrar e ter presente que a História de Portugal se iniciou com Afonso Henriques, em 1143, a data mais consensual da sua fundação, tomando como referência o reconhecimento da sua independência pelo reino de Leão. E que determinante foi a consagrada tomada de Lisboa aos mouros, em 1147, no quadro da Reconquista cristã da península Ibérica e no decurso da qual se notabilizou o lendário cavaleiro cristão Martim Moniz que, ao aperceber-se de uma porta do Castelo entreaberta, atravessou o seu próprio corpo no vão da mesma, morrendo entalado, mas impedindo o seu fecho pelos defensores e assim possibilitando a entrada dos combatentes cristãos no reduto inimigo. Não sabemos se Martim Moniz recebeu outras pagas por este seu feito glorioso para lá de ter sido dado o seu nome a uma das mais emblemáticas praças da capital portuguesa, a Praça Martim Moniz, precisamente que, até hoje, nenhum político se atreveu a rebaptizar. Praça e áreas circunvizinhas que estão, presentemente, convertidas numa verdadeira bomba política, social, cultural e religiosa, pela criminosa incompetência e pusilanimidade de sucessivos governantes, autarcas, primeiros-ministros e presidentes da república, que governam prioritariamente de olhos postos nos actos eleitorais imediatos. Governantes que neste caso sacramental da histórica Praça Martim Moniz, como noutros de diferente natureza e de não menor importância, como sejam a simples formação de profissionais da Saúde e do Ensino, para não referir a fulcral quebra da natalidade, deveriam primar por prever os desafios e as dificuldades com a devida antecedência e prover, em tempo oportuno, os meios e as medidas que a melhor governança requer. Não é isso que se tem verificado, infelizmente, pelo que o regime democrático continua a ser injustamente desprestigiado por estes factos lamentáveis que só poderão ter desfechos dramáticos. Assim é que o cavaleiro Martim Moniz está de novo, nove séculos depois, alegoricamente entalado às portas de Lisboa. Falta saber quantos outros cavaleiros contemporâneos irão morrer de verdade, entalados nas portas da traição do castelo político.

Ex-presidente do município de Moncorvo terá criado concurso público fictício para obra que já tinha sido feita

Seg, 05/05/2025 - 09:13


Segundo o programa A Prova dos Factos, da RTP, em 2022, a câmara municipal abriu o concurso público que, à partida, já tinha empresa escolhida, uma vez que a empreitada, no valor de mais de 225 mil euros, já tinha sido feita no ano anterior, pela Biosfera Construções, uma empresa de Pinhel.