Autarquia de Bragança mantém apoio às colectividades desportivas em ano de pandemia
Sex, 05/02/2021 - 18:49
O valor exacto é de 151.551 euros a distribuir por 18 colectividades desportivas do concelho de Bragança.
Sex, 05/02/2021 - 18:49
O valor exacto é de 151.551 euros a distribuir por 18 colectividades desportivas do concelho de Bragança.
Ter, 02/02/2021 - 22:11
Chama-se Gustavo Corunha, tem 8 anos, e é o mais recente jovem jogador de Macedo de Cavaleiros a ingressar no S.L. Benfica, fruto do trabalho realizado pelo Clube Atlético na área da formação de atletas.
Ter, 02/02/2021 - 12:05
É mais uma medida destinada a controlar a propagação da pandemia e evitar o crescimento descontrolado de casos de Covid-19. Um dos oito pontos de passagem autorizada é em Quintanilha, no concelho de Bragança.
Ter, 02/02/2021 - 12:01
O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, disse, no entanto, que caso haja essa contribuição fiscal a verba será aplicada nos municípios. “O grupo de trabalho criado beneficiará dos impostos que vierem a ser pagos no âmbito deste negócio e não só.
Ter, 02/02/2021 - 11:58
O número de óbitos provocados pelo surto de Covid-19 ascende agora a 10, confirmou esta segunda- -feira a Santa Casa da Misericórdia da vila em comunicado. A instituição adianta que todos os idosos que acabaram por falecer infectados com o Sars-Cov-2 “tinham muita idade e patologias associadas”.
Ter, 02/02/2021 - 11:54
Depois de nas regiões do interior ter sido um problema no primeiro confinamento, uma vez que muitos alunos não tinham material informático ou cobertura de rede para aceder à internet, o Ministério da Educação está a distribuir computadores e hotspots de wi-fi a todos os alunos do escalão A e B do
Ter, 02/02/2021 - 11:50
Segundo fonte próxima, uma parte dos vacinados trabalhará na administração da ULS do Nordeste.
Um amigo e reput ad íssi mo cientista dizia-me, recentemente: “Zé Mário, isto de sermos o pior país do mundo em número de casos e em mortes não é por maldição, mas por pura incompetência das autoridades.” No meu entender, o Princípio de Peter no que toca à progressão de categoria até atingir a incompetência, obtém a sua maior eficácia e realização, na classe política. Qualquer sucesso, casuístico ou natural, é imediatamente apropriado para benefício e glória própria, para a autopromoção e para, lamentavelmente, o desleixo subsequente, resultante do autoconvencimento de uma suposta genialidade natural e inata. Há pouco tempo a ministra da Saúde referiu, e bem, as dificuldades na cooperação europeia para atender os doentes, em rede internacional, por causa da situação geográfica portuguesa, na “cara da Europa”. Não seria natural ver e perceber que o tal “milagre” português, o da primeira vaga pandémica, também é devido, em muito, à geografia? A autossatisfação do “acerto” dos decisores políticos dessa altura está na origem deste cenário dramático, agora que a pandemia piorou a sério, por todo o lado, caiu-nos em cima de forma desastrosa e com os deploráveis resultados, sobejamente reconhecidos. Não se entende que, na situação excecional de emergência, se tenha adiado, até ao limite do absurdo, a cooperação com a componente privada do sistema nacional de saúde. Queiram ou não, a procura e obtenção de lucro, não é crime, nem tão pouco imoral. Criminoso é condenar à morte centenas de cidadãos em nome de dogmas ideológicos, anacrónicos, estúpidos e inconsequentes. Se o lema “a saúde não é negócio” fosse levado até ao limite (como no caso do recurso aos hospitais privados, infelizmente, aconteceu) estaríamos agora afastados dos planos europeus de vacina, pois as farmacêuticas vão, naturalmente, registar lucros fabulosos com esta pandemia. Se uma parte significativa desses proventos for reinvestida em investigação e desenvolvimento, como é natural, então é muito bom que sejam gordos. Se o governo andou mal, muito mal, deixando-se manietar pelas peias ideológicas da extrema esquerda, o principal partido da oposição não andou melhor pois, em plena crise pandémica, empurrou o governo para esse beco (que o próprio procurou, reconheça-se) sem qualquer razoabilidade. Rui Rio que em coisas comezinhas e miudinhas, inexplicavelmente, se colou a António Costa, para diminuir a democraticidade parlamentar, reduzindo a frequência da prestação de contas do Governo, não precisava de perder a face pois podia ter-se abstido, permitindo uma negociação à esquerda descomplexada e sem pressões inultrapassáveis. A cegueira ideológica do PC e do Bloco, neste assunto em concreto é inexplicável. O diabolizado lucro numa das mais nobres atividades profissionais, é aceite com normalidade se resultar da atividade legítima, da realização da Festa do Avante. E o mesmo Bloco que não aceita, de forma nenhuma a remuneração natural do capital investido nos Hospitais Privados, defendeu, até ao limite do razoável, a legitimidade do lucro fabuloso e obsceno obtido pelo seu vereador na Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, com um edifício da Segurança Social cuja aquisição por valor tão baixo deveria ser devidamente investigada. De pouco adianta andarem à procura de explicações para a ultrapassagem que a extrema-direita lhes está a fazer. A causa não está só nas quimeras vendidas pelos populistas, reside também na incapacidade de autoanálise e respetiva correção dos chamados partidos do sistema.
A pandemia Covid 19 constitui uma imensa desgraça para a Humanidade ainda que haja quem assevere que traz benefícios vitais para o Planeta, considerando a diminuição das emissões de carbono e a mitigação das correlativas alterações climáticas. Melhor seria, ainda sim, que todos os povos da Terra aprendessem a viver de forma mais equilibrada, de uma vez por todas. Infelizmente as nações são maioritariamente governadas por gente de má vontade que não se move pelos melhores propósitos. Os regimes totalitários, todos de inspiração comunista ou islamita, regem-se por leis desumanas e os democráticos chafurdam no vício e na corrupção. O pequeno Portugal não foge à regra, com a agravante de que outras desgraças de natureza política e administrativa interagem negativamente com a desgraça sanitária e as nefastas consequências económicas e sociais. Uma desgraça, porém, nunca vem só, como sói dizer-se. É o caso da desgraçada governança de António Costa que mais uma vez evidencia não ter vocação para coordenar eficazmente governos em tempo de crise. A ministra da Justiça, como se não bastassem as pérfidas substituições da Procuradora Geral da República e do Presidente do Tribunal de Contas, protagonizou o mais aviltante acto político de que há memória com a tortuosa nomeação do procurador português para a Procuradoria Europeia. Outros méritos, por certo, valeram a Francisca Van Dunem ser arregimentada para uma pasta governamental de tão elevada exigência ética. Já o ministro da Administração Interna cada cavadela que dá sai gorda minhoca, como se diz na gíria, o que nos induz a admitir que embora Eduardo Cabrita seja um governante medíocre, não quer dizer que não possa ser um excelente jardineiro. Mais exemplos de desgraças poderão ser encontrados nos ministérios dos Transportes, da Educação ou do Ambiente. Quanto à Saúde melhor será nem falar enquanto os portugueses estiverem a sofrer esta terrível tragédia, muito por culpa da frouxa liderança dos demagogo-populistas Marcelo de Sousa /António Costa. Uma outra desgraça de mais alto nível, figurada na pessoa de Marcelo de Rebelo Sousa, cidadão exemplar, popular artista político, senhor de palavra dócil e acção suave, garante ao Sistema (Regime) o indispensável alento político. O lastro de todas estas desgraças é o desgraçado Sistema (Regime) com que a democracia se mascarou, por detrás do qual se acoitam a incompetência, o nepotismo e a corrupção que desgraçam o Estado e desvirtuam a democracia. A maioria dos eleitores que votaram, expressou o desejo de voltar a ver Marcelo de Sousa a distribuir beijos e abraços, a tirar as emblemáticas selfies e a fazer de salvador nadador nas praias algarvias, já no próximo Verão, sinal de que a pandemia finalmente despareceu. Isto se a Nação sobreviver a tanta desgraça. Resta saber se este Presidente da República reeleito automaticamente pelo Sistema (Regime), oportunamente resistirá à pressão de demitir o Governo e promover eleições legislativas antecipadas. Talvez ele mesmo, desta vez, não se demita do papel fundamental de promover reformas inadiáveis, da Constituição se necessário for, o que, isso sim, seria altamente louvável. A verdade é que a catastrófica abstenção eleitoral só acontece porque os demiurgos do Sistema (Regime) continuam a inibir os eleitores de votar ou não criam condições para tanto.
A conjuntura actual tem-nos obrigado a viver no futuro. O agora é como viver no suspenso, à espera. É viver da melhor forma possível, da mais responsável, da mais restrita. Uma espécie de garantia para chegarmos ao tal futuro. Há quase um ano que as conversas são dominadas pelo futuro: “quando isto melhor”, “assim que der”, “quando tudo passar”, “não vejo a hora”. Nunca vivemos o presente com tanta pressa, porque o que interessa é, na verdade, o futuro. Queremos lá chegar com a máxima brevidade possível, mesmo sem saber quando isso será. Numa actualidade repleta de incertezas e provações, é- -nos permitido este escape - viver no futuro, onde a nossa vida voltará a ser como antes. Ainda que nem saibamos, talvez, o que é esse “antes”. Porque nunca nos tínhamos encontrado em tamanha situação, em que o mundo tal como o conhecíamos ficou virado do avesso. O que nos vale é poder sonhar com o futuro, fazer planos para ele. Idealizar os sítios onde iremos, as pessoas com quem estaremos, o que faremos. São mesmo as pessoas e a liberdade de ir onde queremos e fazer o que queremos que mais passam a importar. É o que domina o tal futuro. NinFuturologia guém quer estar no futuro sozinho. O futuro deixa de ser a resposta a uma pergunta clichê, de onde nos vemos daqui a uns anos, rodeamos de bens materiais. Passa a ser uma mesa com a família e os amigos. Talvez até desconhecidos ou recém-conhecidos. Passa à frente o contacto humano. Passam à frente os risos e as conversas. Os beijos que queremos trocar. Os abraços, dos quais estamos destreinados. Fazer futurologia passou a ser uma forma de viver, de ser abduzido por um mundo paralelo. Estamos fartos do raio das provações, e, ainda assim, não as podemos ignorar. Provavelmente, quando tudo ficar bem, já teremos planos para as próximas décadas, de tanto almejar o futuro. Algumas pessoas ficaram mais perto, mesmo estando longe. Outras, ficaram cada dia mais longe, e é OK. Percebemos que, afinal, sempre tivemos tempo, somente não tínhamos a disposição. Ou tínhamos disposição a mais para o que era um vazio, e isso obriga-nos a reflectir. Ainda assim, são mesmo os outros que mais nos fazem falta. Talvez, no tal futuro, aprendamos a gerir melhor o relógio. Deixaremos as pressas, os afazeres que, se calhar, nem são assim tão importantes. Talvez no futuro se queira estar presente. Mal posso esperar pelo futuro, esse malandro fugidio. Até lá, ainda falta uma grande corrida de obstáculos. O futuro é a luz ao fundo do túnel, a réstia de esperança. É como naquelas séries televisivas, com muitas temporadas, em que a derradeira demanda vai ficando adiada, porque, entretanto, surgem outros problema s prement e s que não podem ignorar, sob pena de hipotecar o propósito final. Contudo, está sempre no pensamento, no foco. Nunca fui adepta de futurolo - gia. Agora sou. Vivo a adivinhar, a desenhar o porvir. Porque o presente não me serve. O presente vai, um dia, ficar num passado doloroso. Uma aprendizagem à bruta, que nunca pensámos ter. E, quando dermos por ela, já é o amanhã pelo qual tanto esperamos. Nesse dia, quero ser mais feliz do que alguma vez fui, aproveitar melhor o tempo, a liberdade e as pessoas. Porque, como todos, saberei o quão foi difícil viver num agora que não queria, obrigada a viver no futuro.