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Luta por melhores salários e subsídio de missão levam PSP, GNR e Guarda Prisional para a rua

Ter, 16/01/2024 - 11:22


Vários elementos da Polícia de Segurança Pública, da Guarda Nacional Republicana e da Guarda Prisional estão em vigília, desde a semana passada, por todo o país. Exigem aumentos salariais, valorização da profissão e melhoramento das condições de trabalho.

Digam lá se isto não é traição à Pátria!

O governo de Angola tem pleno direito de erguer os museus e de celebrar os feitos históricos que entender. O governo português, porém, não pode, nem deve, em nenhum caso, colaborar com quem quer que seja, no aviltamento da História, da Pátria e dos concidadãos, vivos ou mortos, que bem ou mal representa. O governo a que António Costa continua a presidir e que, pelos vistos, só deixará de fazer disparates a 10 de Março, data em que cessa formalmente funções, acaba de publicar no Diário da República, no dia 22 de Dezembro de 2023 mais precisamente, a Resolução n.º 179/2023 do Conselho de Ministros que diz textual- mente: “Autorizar a disponibilização de um montante extraordinário de 34 000 000,00 EUR para apoio direto ao Orçamento Geral do Estado de Angola, a desembolsar até ao final do ano de 2023, destinado a contribuir para o restauro e apetrechamento da Fortaleza de São Francisco do Penedo, em Luanda, com vista à construção, naquele espaço, do Museu da Luta pela Libertação Nacional de Angola.” Resolução surpreendente, esta, que de pronto nos leva a perguntar: será que Angola ainda é uma colónia portuguesa? Será que a tal luta de libertação não foi travada contra Portugal? Será que os ministros do governo cessante têm vergonha de serem portugueses ou sentem remorsos por tudo que Portugal realizou por esse mundo de Cristo além, durante 500 anos? Importa, desde já, esclarecer, que esta pérfida decisão é justificada com um chorrilho de disparates e omissões que desvirtuam não só a História de Portugal, mas a de Angola, igualmente. Desde logo porque a independência de Angola não é o remate vitorioso das forças armadas de libertação que, à data, estavam totalmente neutralizadas, antes resultando do processo revolucionário de 25 de Abril. Tanto assim é que à tal luta pela libertação de Angola se seguiu uma guerra fratricida muito mais cruel e destruidora. Depois, porque Angola, quer queiram quer não queiram, é obra de Portugal que lhe traçou fronteiras, lhe garantiu unidade territorial e política e a dotou de uma língua internacional unificadora. Ainda que determinante tenha sido a Conferência de Berlim, realizada entre 1884 e 1885, na qual as principais potências europeias dividiram entre si as terras africanas, sacrificando as fronteiras culturais e étnicas ancestrais. Certo é que no território que actualmente constitui o Estado angolano coabitavam, nem sempre pacificamente, distintos povos, com idiomas e culturas diferentes, alguns dos quais, como é o caso dramático dos cabindas, ainda hoje se batem pela independência, aspiração justa e legítima que o governo nacionalista angolano rejeita e o progressista governo de António Costa, mancomunado, despreza. Mas a traição do governo presidido por António Costa vai mais fundo quando, conivente, esquece que a tal luta pela libertação de Angola se iniciou com a chacina de milhares de inocentes cidadãos portugueses, brancos e negros, operada pela UPA em Março de 1961. Foi, de resto, esse horrendo massacre que desencadeou a longa guerra que igualmente vitimou milhares de soldados europeus e africanos que heroicamente defendiam a ideia revolucionária de uma pátria livre, justa e em que todas as raças e credos poderiam viver fraternalmente. Importa ter sempre presente que muitos destes militares africanos acabaram por ser perseguidos e assassinados pelos novos poderes entretanto constituídos. Acresce que Angola, à data da independência, era o país mais próspero e socialmente mais justo de todo o continente africano e hoje se encontra mergulhado na miséria generalizada, o que muito deslustra a tal Luta pela Libertação Nacional de Angola que agora se pretende celebrar. Aspectos que, é o mais certo, não irão ser eviden- ciados no tal Museu da Luta pela Libertação Nacional de Angola. Nada disto obsta, importa realçar, a que haja uma alargado número de matérias em que Angola e Portugal podem e devem cooperar amigavelmente, dignificando a História comum. Mas nunca com o propósito de denegar e denegrir a História de Portugal, que agora o infeliz governo de António Costa está, intencionalmente ou não, cobardemente, a cofinanciar.

O NOVO MUNDO, INTELIGENTE E ARTIFICIAL 2 - PARADOXOS

Enquanto escrevo estas linhas vejo na televisão o auto-anúncio da RTP do programa “É OU NÃO É” dedicado à crise na comunicação social provocada pela situação critica do Global Media Group. No “trailer” de promoção aparecem vários jornalistas do Jornal de Notícia, Diário de Notícias e Jogo em manifestação, gritando palavras de ordem e empunhando cartazes. Entre as várias dezenas chamou-me a atenção de um em especial onde aparecia “O CHATGPT NÃO FAZ CONTRADITÓRIO” chamando a atenção para a “culpa” da Inteligência Artificial na precaridade dos postos de trabalho jornalístico, agora em risco. O exercício do contraditório, mas não só, são características humanas dos jornalistas que a AI não consegue (ainda) executar com a eficácia pretendida e necessária aos regimes democráticos. Porém o sucesso da Open AI e do seu produto de interface humanizado o célebre CHATGTP, é devido, precisamente ao destaque que os jornalistas, de todas as origens, deram ao “admirável mundo novo” aberto pela recente e extraordinária tecnologia. Jornalistas há que a usam em benefício próprio e, inclusivamente, fazem dela o objeto do seu trabalho atribuindo à entidade vir- tual um estatuto idêntico ao seu, como é o caso da jornalista Joana Beleza do Expresso que criou um BOT específico (“Um “bot” (abreviação de “robot”) refere-se a um programa de computador que realiza tarefas automatizadas, muitas vezes imitando comportamentos humanos.” Segundo o próprio CHATGPT, ele próprio um BOT genérico) chamado Wolf com quem interage terçando opiniões e conceitos de que dá notícia nas páginas do jornal, mimetizando uma outra coluna do mesmo periódico “DUELO”. Mais evidente e dramática pode ser a dos profissionais que estão na génese desta tecnologia. A Inteligência Artificial (AI) deve a sua existência, desenvolvimento e importância aos investigadores em neuro- ciências, especialmente em redes neuronais, aos engenheiros de hardware e, muito especialmente, aos de software. São estes últimos os responsáveis máximos dos algoritmos de base da AI e podem ser estes os responsáveis pela sua dispensa na elaboração da próxima geração de programas informáticos de decisão que deixam de usar os programas fonte desenvolvidos pela mão humana mas elaboradas pela máquina com base no desenvolvimento crescente da disciplina “Machine Learning” cujo grau de complexidade e eficiência são já notáveis tendo atingido um elevado grau de autonomia e obtendo resultados extraordinários. Não está longe o dia em que a escrita de código máquina será totalmente automatizada dispensando, por inútil, a intervenção dos programadores tendo sobre estes vantagem, não só ao nível da rapidez, do baixo custo e da adequabilidade mas sobretudo a resolução de um problema que vinha crescendo com o aumento de complexidade dos programas de computador: a possibilidade de testar TODAS as opções e subopções apresentadas pelas aplicações informáticas. A gravidade desta situação levou o cipriota Christopher Pissarides, Nobel da Economia a alertar os especialistas desta área para o facto de, com o de- senvolvimento dos sistemas de linguagem capazes de tratarem volumes extraordinários de dados na internet, estarem a plan- tar as sementes da auto-destruição. Estarão a salvo da voragem da IA as profissões criativas e que requeiram empatia.

Grupo Desportivo de Bragança fecha primeira volta do Campeonato Distrital com o pleno de vitórias

Qua, 10/01/2024 - 11:33


O Grupo Desportivo de Bragança encerrou a primeira volta do Campeonato Distrital de Bragança com o pleno de vitórias. A equipa de Nuno Gonçalves venceu, no domingo, o Mirandês, por 3-0, na décima primeira jornada, disputada no Estádio Municipal Eng.º José Luís Pinheiro.