Académica de Coimbra oficializa renovação de Rui Borges
Ter, 08/06/2021 - 23:22
É oficial. Rui Borges renovou contrato com a Académica de Coimbra por mais uma temporada.
Ter, 08/06/2021 - 23:22
É oficial. Rui Borges renovou contrato com a Académica de Coimbra por mais uma temporada.
Ter, 08/06/2021 - 18:27
Segundo apurámos, o técnico, de 28 anos, será apresentado nos próximos dias, apesar de o emblema macedense não confirmar a informação.
Ter, 08/06/2021 - 12:19
Cláudia Rodrigues representou, no passado fim-de-semana, a Universidade do Porto/UPorto que se sagrou campeã do troféu colectivo no Campeonato Nacional Universitário de Atletismo, em pista ao ar livre, realizado em Leiria.
Ter, 08/06/2021 - 10:54
Este alimento, que surge do processo de transformação da farinha, conservando-se largos meses, servia, noutros tempos, como substituto da massa e do arroz, mais pesados para a economia familiar.
Ter, 08/06/2021 - 10:48
Com as restrições impostas pelo Governo, como a proibição de circulação entre concelhos, muitos pescadores foram obrigados a pôr de lado a sua “terapia”. O Tua, em Mirandela, é um dos rios mais procurados na região para a prática da pesca.
Ter, 08/06/2021 - 10:45
A arqueóloga Mónica Salgado, responsável pelos trabalhos, explica que os resultados das escavações poderão indicar que ali existiu uma vila romana.
Ter, 08/06/2021 - 10:42
É isso que perspectiva Francisco Ferreira administrador do grupo Outeirinho, que detém quatro empresas no sector da água e refrigerantes, três em Portugal e uma em Espanha, que fornece 40% de água engarrafada do mercado nacional.
Ter, 08/06/2021 - 10:41
pel e escalada. “Vai ser requalificado, são 12 hectares de terreno e não estão aproveitados”, explicou o investidor.
Embora já um tanto tardiamente, num gesto louvável mesmo assim, João Lourenço, actual presidente da República Popular de Angola, veio agora, em Maio de 2021, passados 44 anos, portanto, pedir desculpas, publicamente e em nome do Estado angolano, pelas execuções sumárias levadas a cabo após o alegado golpe de 27 de Maio de 1977. Salientou tratar-se de “um sincero arrependimento”. Esperemos que assim seja e que Associação 27 de Maio, que “congrega sobreviventes, familiares de vítimas e desaparecidos e os seus amigos”, não deixe de ter motivos bastantes para se congratular. Muitos portugueses sentirão, por certo, uma profunda mágoa com esta notícia que rememora tão trágicos eventos e que mereceu o destaque dos principais órgãos de comunicação. Acontecimentos que coroaram a descolonização criminosa que, paralelemente com tudo quanto se viveu entre 25 de Abril de 1974 e 25 de Novembro de 1975, constitui a página mais triste e inglória da História de Portugal. Certo é que foram forças militares de Fidel Castro, que haviam desembarcado em Luanda dois anos antes, em 1975, que salvaram Agostinho Neto e a facção do MPLA que lhe era fiel, quando aquele já se encontrava encurralado no forte de Futungo de Belas pelas forças afectas a Nito Alves, que contava com o prestimoso apoio de militantes comunistas idos de Lisboa e também com a simpatia da própria URSS, ao que se dizia. Foi então que aconteceu a chacina fratricida que agora João Lourenço justamente repudia e que se perlongou, ainda que sob outras formas, noutros cenários e com outros intervenientes, pelos longos anos da sanguinária guerra civil, que só terminou em 2002, com a morte de Jonas Savimbi. A intervenção militar cubana decorreu entre 1975 e 1991, saldou-se em mais de 10.000 baixas nas fileiras do Exército de Fidel Castro, mas a Guerra Civil Angolana, contrariamente ao que se esperava, perlongou-se por mais 11 anos, com baixas e danos bem mais pesados. Ora, quando precisamente em 1991, me encontrava ocasionalmente no aeroporto do Sal, em Cabo Verde e displicentemente observava um avião da Aeroflot que se movimentava para levantar voo, um desconhecido postado a meu lado em idêntica atitude, voltando-se para mim, observou, em castelhano e com ar constrito: o último contingente cubano que retira de Angola. Percebi que aquele avião vinha de Luanda e seguia para Havana depois de ter sido reabastecido. Perante a minha estranheza confidenciou-me o desconhecido ser agente da Dirección General de Inteligencia, os serviços cubanos de segurança, e que ali se encontrava a vigiar essa histórica movimentação militar, rematando o nosso brevíssimo diálogo com a expressão sibilina: Que pena não ter havido combatentes cubanos no 25 de Novembro, em Lisboa. Como no 27 de Maio, em Luanda, quer o senhor dizer? Ripostei. Sim!- Respondeu secamente e afastou-se de imediato, sem mais conversa. A este propósito será relevante rever o vídeo patente no Youtub em que o inefável Otelo Saraiva de Carvalho relata o seu encontro com Fidel Castro em 26 de Julho de 1975, cinco meses antes do golpe de 25 de Novembro, portanto. Encontro em que Fidel Castro, como o próprio Otelo declara, lhe pediu conselho sobre o envio de tropas cubanas para Angola, a pedido de Agostinho Neto, perante a hesitação do Kremlin que, por razões geopolíticas, não estaria a fim de se envolver directamente. Também terão falado, como é óbvio, da situação portuguesa e talvez Fidel, no mínimo por cortesia, tenha prometido a Otelo todo o apoio que viesse a ser preciso. Por algum motivo Otelo revelou publicamente o sonho de ser o Fidel Castro da Europa. Portugal, porém, não era o terreno mais apropriado para uma revolução à cubana, como muitos pretenderam. Ainda bem que o falhado golpe comunista de 25 de Novembro deu no que deu, que o PCP parece agora rendido à democracia liberal e o BE se declara social-democrata, expressão do pântano ideológico e político em que o regime político português se converteu. Também com Rui Rio a esforçar-se para afirmar o PSD como partido de esquerda, mais um, e a recusar alianças com a direita de André Ventura, enquanto António Costa, que não admite coligações ao centro, pareça apostado em prosseguir mancomunado com a esquerda revolucionária, embora não deixe de ser homem para se concertar mais à direita, caso necessário. Perante esta dúbia situação política, económica e social poderão ocorrer, quando menos se espera, condições propícias a que o PCP e o BE regressem à “praxis” original, rompam com o comprometimento democrático e um novo PREC ganhe fôlego. Há lições trágicas da História recente que não convém esquecer e muito menos devemos mistificar se pretendemos que os demónios da descolonização e do PREC sejam, definitivamente, exorcizados. Em democracia, as revoluções não se fazem a tiro nas operam-se nas urnas.
A minha relutância, de há dezenas de anos, em rumar ao Algarve estival e cosmopolita, passa, precisamente, pelo incómodo de me sentir estrangeiro, na minha terra. Sensação parecida há de ter sido sentida pelos tripeiros, sobretudo os que rumaram à Ribeira, na passada sexta-feira, dia 28, vésperas da final da Taça dos Campeões europeus de futebol. Mas igualmente aqueles que, nesse fim de semana, em vez de permanecerem na sua terra, visitando, como habitualmente os vários e bons restaurantes do resto da cidade, se ausentaram, como foi devidamente noticiado. O evento, anunciado em parangonas, deveria trazer muito prestígio à Federação Portuguesa de Futebol, provavelmente trouxe; animar a Baixa, animou, em demasia; fomentar o negócio turístico, nem por isso, pelo que se sabe; acontecer no cumprimento de todas as regras sanitárias, definitivamente, NÃO! Dizem-nos que a tal “bolha” existiu mesmo, para a maioria dos adeptos, que os riscos da passagem britânica eram diminutos e que os malefícios serão poucos, largamente compensados pelos benefícios. Garantem-nos que o pior de tudo foi o mau exemplo. Nada mais errado. Tendo sido um péssimo exemplo, não foi o pior. O pior reside, precisamente, na questão sanitária! É verdade que os viajantes ou estavam vacinados ou foram testados e que a maioria veio na tal “bolha”. O problema é que o teste, faz-se, não para aprovar os negativos, mas para afastar os positivos. Ter um teste negativo não garante que não se esteja infetado! De outra forma as várias quarentenas exigidas, ao longo do processo, não fariam qualquer sentido. Por outro lado a bolha só funciona se for geral e completa. Imaginem que um engenheiro estava a vistoriar uma barragem e diziam que noventa por cento do paredão estava sólido e que a existência de uma parcela que poderia vazar, não deveria ser motivo de preocupação... O mesmo se passa com a pandemia. Vêm dizer-nos, com ar satisfeito que, dos 5.600 testes (uma pequena parte da totalidade) “apenas” dois tiveram resultado positivo! Um só era demais!!!! Porque andaram pelo Porto, em grupo, sem máscara e sem qualquer afastamento social requerido. Não podemos ignorar que, por causa de ser antiga potência colonizadora, a Inglaterra é a porta de entrada da terrível variante indiana do Covid19! – Eram turistas – desculpou o autarca da Invicta! Sem dúvida! Mas por serem turistas não estão dispensados de observarem as regras e ditames em vigor na terra que visitam. E nem a economia pode justificar tudo. Além de que, a julgar pelas declarações de Daniel Serra da Associação Nacional de Restaurantes, o pouco que entrou nas caixas tripeiras, à conta da cerveja e algumas sandes fica muito longe do que, mesmo em pandemia, ficou a faltar nos restantes restaurantes da cidade nortenha. Ora, querendo, e bem, agradar a todos quando a escolha se impõe, é bom que os responsáveis definam bem qual o tipo de turistas que mais se devem acarinhar. Mas, mesmo que fossem dos que normalmente trazem valor e deixam boa maquia, igualmente é necessário optar pela alternativa mais adequada. Esperemos que o “balão de oxigénio” de um fim de semana alargado, não se converta em saco asfixiante nos restantes meses. Será que ninguém aprendeu com os erros do passado? Não haverá quem possa recordar que, com o propósito de salvar o Natal, se perderam os Reis, o Carnaval e até a Páscoa? E, infelizmente, lamentando muitas vidas humanas!